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IA no pódio: ChatGPT é o app mais baixado do planeta em março #324

➜ EDIÇÃO 324

Apple usa chamada real de emergência em novo comercial do Apple Watch

🏊‍♂️ A Apple resolveu dar aquele toque de realidade (e emoção) em seu novo comercial do Apple Watch. A estrela da vez? Rick Shearman, um australiano que, literalmente, se salvou com a ajuda do relógio.

Em julho do ano passado, Rick estava curtindo um mergulho em uma praia da Austrália quando foi surpreendido por uma correnteza forte e acabou sendo arrastado a 1,6 km da costa. O susto foi grande, mas ele manteve a calma e usou o recurso Emergency SOS do seu Apple Watch Ultra pra pedir socorro.

⌚ Enquanto ele se esforçava pra ficar à tona e se manter calmo, o relógio foi enviando sua localização em tempo real, o que facilitou — e muito — o trabalho da equipe de resgate que chegou de helicóptero. Um baita alívio!

O comercial 

Criado pela agência TBWA\Media Arts Lab, o comercial tem um diferencial marcante: ele usa o áudio real da ligação de emergência feita por Rick. E o mais impressionante? A qualidade do som. Mesmo com ele no mar, cansado, tentando segurar o pulso perto da boca e do ouvido, tudo estava bem claro para quem estava do outro lado da linha.

Por que isso é importante 

🆘 Esse caso mostra como esses gadgets que a gente usa no pulso podem ir muito além de contar passos ou mostrar mensagens. O Apple Watch Ultra, lançado em 2022, foi feito pra quem curte aventuras — e também pra quem quer um plano B se algo der errado. Ele aguenta até 100 metros de profundidade e consegue ligar pra emergência em vários países, mesmo sem configurar nada antes.

E esse recurso, vale lembrar, já está presente nos modelos da Series 5 em diante.

💬 Rick resumiu bem a experiência: “Se não fosse por esse recurso no relógio, eu provavelmente estaria boiando em águas internacionais agora”.

 Nada como salvar a própria vida com um toque no pulso, né?⚡

Nem Instagram, nem TikTok: ChatGPT virou o app mais baixado do mundo em março

OpenAI / Reprodução

🤯 Pela primeira vez desde seu lançamento, o ChatGPT conquistou o topo do ranking de downloads globais de apps (tirando jogos), desbancando gigantes como Instagram e TikTok. Em março, o aplicativo da OpenAI teve seu melhor mês até hoje, com 46 milhões de novos downloads — um crescimento de 28% em relação a fevereiro, segundo a galera da Appfigures, que acompanha o mercado de aplicativos.

Com isso, o ChatGPT ficou um pouquinho na frente do Instagram, que caiu para o segundo lugar. O TikTok fechou o pódio em terceiro. Um detalhe curioso: mesmo com as atualizações bombando, parece que o sucesso do app vai além das novas funções. Mas vamos falar delas primeiro.

🎨 Em março, o ChatGPT recebeu um upgrade parrudo na geração de imagens — o primeiro grande desde 2023. E isso gerou um momento viral: todo mundo começou a brincar de criar memes e ilustrações no estilo do Studio Ghibli (sim, o estúdio de A Viagem de Chihiro e Meu Vizinho Totoro). A OpenAI também mexeu nas regras de moderação de imagens e melhorou o recurso de voz do assistente.

Apesar dessas novidades terem dado um empurrão, o CEO da Appfigures, Ariel Michaeli, acha que o que realmente impulsionou o ChatGPT foi outra coisa: a marca virou sinônimo de inteligência artificial, igualzinho o que aconteceu com o Google lá nos anos 2000. Muita gente nem fala “vou usar IA”, mas sim “vou no ChatGPT”.

🤖 Essa força de nome pode dificultar a vida de outros chatbots por aí, que acabam ofuscados. O Claude, da Anthropic, por exemplo, é elogiado, mas ainda não tem a mesma atração. Já o Grok pode ter mais sorte, justamente por estar vinculado ao X (ex-Twitter) e ter o marketing do Elon Musk por trás.

Voltando aos apps mais baixados: o TikTok vinha forte nos meses anteriores, até por conta do medo de uma possível proibição nos EUA — muita gente correu pra baixar antes que o app sumisse das lojas. Mas com as negociações de Trump com a China esfriando essa tensão, a corrida diminuiu.

🥇 O Instagram também vinha dominando o topo desde 2024, especialmente nos EUA, onde continua reinando entre os adolescentes. Segundo uma pesquisa da Piper Sandler divulgada nesta semana, o Insta é usado por 87% dos jovens americanos, superando o TikTok (79%) e o Snapchat (72%).

Na lista dos 10 apps mais baixados de março ainda aparecem outros nomes fortes como WhatsApp, Facebook, Telegram, CapCut, Threads, Snapchat e o Temu. Juntos, eles somaram 339 milhões de downloads no mês — um belo salto em relação aos 299 milhões de fevereiro.

😀 Ou seja: o ChatGPT tá em alta, virou mainstream, e agora disputa espaço com os apps sociais mais populares do planeta. E pelo visto, essa briga só está começando.⚡

Quando o nome do cargo é mais bonito que a realidade

💼 Quando você pensa em “carreira”, o que vem à cabeça? Promoção? Reconhecimento? Salário maior? Tudo isso junto? Pois é, quando alguém está de olho em uma nova vaga, esse papo de “trilha de carreira” sempre aparece. Todo mundo quer subir na vida — e, claro, com mais grana no bolso e, se possível, com aquela jornada de trabalho mais flexível (que anda cada vez mais rara, aliás).

O problema é que nem toda empresa tem estrutura (ou grana) pra dar promoção real pra todo mundo o tempo todo. E aí, pra não deixar o time desmotivado, surgem uns caminhos alternativos meio esquisitos… tipo dar um título chique sem que o cargo de fato exista. É aí que entra a famosa “síndrome do cargo fictício”.

Quando o cargo é só um título bonito no papel

👩‍💼 Pra tentar agradar (e segurar) os talentos, algumas empresas começaram a criar funções e títulos que não necessariamente refletem o que a pessoa faz no dia a dia. A área continua com o mesmo tamanho, o volume de trabalho é o mesmo, a estrutura da empresa não mudou... mas agora tem um "coordenador", um "gerente", um "head" que, no fundo, continua fazendo as mesmas tarefas de antes.

Esse tipo de promoção “no nome, mas não no jogo” geralmente não vem acompanhado de mais autonomia, nem de aumento salarial digno, muito menos de impacto real nos rumos do negócio.

Por que isso acontece?

😡 A tal síndrome do cargo fictício costuma aparecer quando:

  • A empresa quer reconhecer alguém, mas sem mexer no salário (ou o contrário);

  • A galera começa a pressionar por promoções;

  • Não existe uma política clara de cargos e salários;

  • As decisões são feitas com base no “feeling” e não em critérios técnicos.

🤔 Todo mundo já deve ter esbarrado com algum exemplo assim: o “coordenador” que não coordena ninguém, o “gerente de projetos” que só faz análises operacionais, ou aquele “especialista” que não domina mais do que um analista sênior. Fora os famosos “heads” que viraram o novo "coringa corporativo" — pode significar qualquer coisa entre liderança técnica e cargo executivo. Tem até "co-CEO" de si mesmo por aí.

Como fugir dessa cilada?

Pra não cair na armadilha do cargo de mentirinha, o caminho é investir em:

  • Critérios objetivos pra progressão de carreira

  • Uma estrutura organizacional clara

  • Políticas de cargos e salários bem definidas

  • Orçamento coerente com o que a empresa espera de cada função

  • Planos reais de desenvolvimento e sucessão

No fim das contas, cargos não são prêmios — são consequência de competências, resultados e da realidade do negócio. Criar um título só pra “acalmar os ânimos” pode funcionar no curto prazo, mas a longo prazo bagunça tudo: desmotiva a equipe, quebra a confiança e ainda complica a gestão da empresa.

🙂 O verdadeiro avanço acontece quando a promoção faz sentido tanto pro profissional quanto pra empresa. Então, mais do que dar nomes bonitos pros cargos, o desafio real é dar propósito pras funções, clareza pros caminhos e coerência pras decisões.⚡ 

China promete dar uma pausa nos blockbusters dos EUA por causa das tarifas de Trump

🤯 O clima entre China e Estados Unidos esquentou de novo — e, dessa vez, quem vai sentir o baque pode ser a galera de Hollywood. A China avisou que vai reduzir a quantidade de filmes americanos exibidos no país, numa resposta direta ao aumento de tarifas comerciais decidido pelo governo Trump.

Em um comunicado oficial da Administração Chinesa de Cinema (CFA) — que foi traduzido com a ajuda do Google, diga-se de passagem — o recado foi claro: aumentar as tarifas para 125% foi uma baita bola fora e só vai deixar o público chinês ainda menos interessado em produções made in USA.

🥊 “A gente vai seguir as regras do mercado, respeitar o gosto do público e cortar um pouco o número de filmes americanos importados”, disse a CFA. E ainda completou com um lembrete: “A China é o segundo maior mercado de cinema do mundo. A gente sempre teve portas abertas pra boas histórias internacionais e vai continuar trazendo filmes de qualidade — só que de outros lugares também”.

Nos bastidores, já rolavam rumores de que a China poderia até dar um gelo completo nos filmes dos EUA, depois que Trump resolveu intensificar sua guerra comercial com o país. Até agora, havia um acordo para liberar 34 filmes estrangeiros por ano no mercado chinês, com os estúdios gringos ficando com 25% da grana das bilheterias. Mas com o clima azedando, ninguém sabe ao certo se esses números vão continuar valendo.

💰 Apesar da queda de interesse do público chinês por filmes americanos nos últimos tempos, os longas dos EUA ainda fizeram bonito no ano passado: arrecadaram US$ 585 milhões no país. Pode parecer muito, mas foi só uma fatia pequena dos impressionantes US$ 17,71 bilhões da bilheteria chinesa total — cerca de 3,5%.

Ou seja: Hollywood ainda tem seu lugar ao sol na China, mas parece que vai precisar dividir mais espaço com filmes de outros cantos do mundo. E, pelo visto, também vai ter que lidar com as consequências das tretas geopolíticas.⚡

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