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IA sim, bisbilhoteiros não: conheça o Lumo, o chatbot que respeita sua privacidade #425
➜ EDIÇÃO 425



Pepsi aposta na onda fit e lança refrigerante prebiótico poucos meses após comprar a Poppi

Pepsi / Reprodução
🥤 A Pepsi quer te ajudar a cuidar da saúde — e não só por estética! A gigante das bebidas anunciou o lançamento da Pepsi Prebiotic Cola, uma versão “fit” do seu clássico refrigerante, com fibras prebióticas na receita. O lançamento chega neste outono nos EUA, primeiro online e depois nas prateleiras físicas a partir de 2026.
O detalhe curioso? Essa novidade chega só quatro meses depois da PepsiCo comprar a marca Poppi, queridinha dos fãs de refrigerante saudável, por nada menos que US$ 1,95 bilhão. A Poppi (e sua rival Olipop) virou fenômeno nos últimos anos ao oferecer bebidas com promessas de benefícios para a saúde intestinal — um nicho que cresceu enquanto o consumo de refrigerante tradicional só caía nas últimas décadas nos EUA.
🏃 Antes de fechar com a Poppi, a Pepsi até tinha planos de lançar sua própria marca funcional, a Soulboost, mas o projeto foi engavetado. Agora, a estratégia mudou: é surfar a onda da saúde e do bem-estar — ou pelo menos parecer mais saudável.
A Pepsi Prebiotic Cola vai trazer:
3g de fibra prebiótica (um pouco mais que a Poppi, mas ainda menos que a Olipop),
5g de açúcar de cana (nada de xarope de milho por aqui, ao contrário da Pepsi clássica nos EUA).
A jogada vem em boa hora: o consumo de bebidas da Pepsi caiu 2% na América do Norte no segundo trimestre, e a empresa está de olho em tendências como proteínas, fibras e outras modas do “bem-estar” para reconquistar o consumidor.
🤔 A Coca-Cola, claro, não ficou parada: lançou em fevereiro a sua Simply Pop, também prebiótica, em regiões da Costa Oeste e do Sudeste americano. E olha só — o próprio Donald Trump apareceu para dizer que a Coca vai voltar a usar “açúcar de verdade” (de cana!) no lugar do polêmico xarope de milho. A empresa, até agora, não confirmou.
No fim das contas, parece que até os refrigerantes estão entrando na era da saúde... ou pelo menos tentando parecer mais nutritivos. Será que o sabor continua igual? Só testando pra saber.⚡


IA com privacidade, por favor!

Proton / Reprpdução
🥷 Novo rival do ChatGPT? A Proton acaba de lançar o Lumo, seu chatbot de IA com foco total em privacidade e segurança dos dados, algo que muita gente andava pedindo.
Conhecida por serviços como o Proton Mail, a empresa agora aposta na inteligência artificial com uma proposta bem clara: fugir dos gigantes da tecnologia e proteger o que é seu. O Lumo faz tudo que um chatbot generativo costuma fazer — responde perguntas, resume textos, ajuda com ideias — mas com um diferencial: seus dados não viram combustível para treinar a IA nem vão parar em servidores aleatórios.
📱 Ele já está disponível gratuitamente no navegador, sem necessidade de login, e também como app para Android e iOS. E sim, o português está entre os idiomas aceitos! Quem quiser turbinar a experiência pode assinar o plano Lumo Plus (R$ 374,28 por ano), que libera funções como upload de arquivos maiores e salvar favoritos sem limite — mas o essencial segue gratuito.
Por que o Lumo é diferente:
🔒 Não usa OpenAI, Google ou outros gigantes. Em vez disso, trabalha com modelos abertos como Mistral, Nvidia e o Allen Institute for AI.
🧹 Você pode apagar tudo quando quiser — inclusive arquivos enviados para análise.
👻 Tem até um “modo fantasma”, que faz suas interações sumirem após o uso.
🔐 Suas conversas são criptografadas de ponta a ponta e não são compartilhadas com terceiros ou agências governamentais.
🕵️♂️ A busca online só é ativada com o seu consentimento.
Em resumo? O Lumo é pra quem quer as vantagens da IA, mas não abre mão da privacidade. Perfeito para quem lida com dados sensíveis — ou só quer paz de espírito na hora de usar um assistente digital.⚡


Como driblar a IA e fazer seu currículo chegar em quem importa
😡 Você manda currículos pra tudo quanto é vaga, mas nunca recebe retorno? Pode ser culpa da... inteligência artificial.
Hoje, cerca de 99% dos recrutadores usam IA e sistemas chamados ATS (Applicant Tracking System) pra fazer a triagem dos candidatos. Ou seja, seu currículo precisa primeiro convencer um robô antes de chegar nos olhos humanos de um recrutador.
😀 Mas calma, tem como virar esse jogo. Veja como proteger seu currículo da IA e aumentar suas chances de entrevista com 7 passos simples:
Use o título da vaga no seu currículo
A IA adora uma correspondência exata. Se a vaga pede um "Gerente de Marketing Digital", é isso que você deve escrever — nada de variações como “Líder de Marketing Online”. Também vale identificar palavras-chave na descrição da vaga e incluí-las naturalmente no currículo.
💡 Dica esperta: Joga a descrição da vaga num gerador de nuvem de palavras pra ver o que mais aparece. As palavras maiores são as mais importantes.
Crie uma seção de “Habilidades Principais”
Logo abaixo do seu resumo profissional, coloque uma lista clara com suas hard skills (como ferramentas, softwares e certificações) e soft skills (tipo liderança ou trabalho em equipe). Use os mesmos termos que aparecem nas vagas. Nada de reinventar a roda aqui!
💡 Dica esperta: Coloque as habilidades mais relevantes primeiro — os recrutadores raramente leem até o fim da lista.
Mostre resultados com números
Evite frases vagas como “responsável por melhorar o desempenho da equipe”. Diga algo como:
📈 “Aumentei as vendas em 32%, gerando R$ 2,4 milhões em receita no trimestre.”
💡 Dica esperta: Use a fórmula Desafio → Ação → Resultado. Isso mostra o impacto real do seu trabalho.
Use títulos de seção simples
Criatividade demais aqui pode atrapalhar. Prefira os clássicos:
Experiência Profissional
Educação
Habilidades
Certificações
Resumo Profissional
Evite nomes do tipo “Minha Jornada” ou “Onde Brilhei”. A IA não vai entender — e o recrutador pode se perder.
💡 Dica esperta: Peça pra alguém de fora ler seu currículo rapidinho. Se ela não entender de cara o que é cada seção, simplifique.
Escolha o formato certo de arquivo
Arquivos em .docx (Word) são os mais seguros para leitura por IA. PDF também funciona, mas nem sempre. E formatos como .pages ou imagem? Melhor evitar.
💡 Dica esperta: Nomeie seu currículo de forma profissional: “JoaoSilva_Curriculo_2025.docx”.
Evite design exagerado
Currículos com muitas tabelas, colunas, gráficos ou fontes diferentonas confundem os sistemas automáticos.
Use fontes padrão (Arial, Calibri, Times), tamanho legível (10–12), e evite caixas de texto, emojis, imagens e rodapés com info importante.
💡 Dica esperta: Copie o currículo e cole no Bloco de Notas. Se sair tudo bagunçado, o ATS também vai se confundir.
Teste seu currículo num simulador de ATS
Ferramentas como Jobscan ou Resume Worded mostram como a IA enxerga seu currículo — e onde você pode melhorar.
Tente alcançar pelo menos 80% de compatibilidade com a vaga que você está buscando.
💡 Dica esperta: Use mais de um simulador — cada um pode detectar pontos diferentes.
No fim das contas… o fator humano ainda conta!
Mesmo com toda essa parte técnica, recrutadores ainda valorizam autenticidade e clareza. Então, equilibre as palavras-chave e números com uma narrativa real sobre quem você é e o que já conquistou.
🫡 Com essas dicas, você passa pela IA e chega até onde realmente importa: a entrevista!⚡


Quando o sensacionalismo vira entretenimento (e pesadelo)

Amazon Prime / Reprodução
🎞️ Prepare-se para mergulhar num dos retratos mais incômodos (e brilhantes) da mídia moderna: O Abutre, estrelado por um Jake Gyllenhaal simplesmente hipnotizante.
Lançado em 2014, o filme acompanha Louis Bloom, um sujeito meio perdido na vida que descobre, quase por acidente, o lucrativo mundo do jornalismo criminal em Los Angeles. Mas calma — não estamos falando de um repórter tradicional. Lou é do tipo que chega primeiro nos acidentes, grava tudo com uma câmera barata e vende as imagens para emissoras famintas por audiência. Quanto mais sangue, melhor.
📸 Aos poucos, ele vai ficando bom demais no que faz — e é aí que o filme deixa de ser só uma crítica ao jornalismo para virar um estudo psicológico sombrio. Lou é carismático, manipulador, obsessivo… e absolutamente assustador. Você não consegue desviar o olhar, mesmo quando ele cruza linhas que ninguém deveria cruzar.
O filme é um tapa na cara da cultura do “se sangra, dá ibope”. Mostra como a corrida por cliques, views e pontos de audiência pode transformar a tragédia alheia em produto. E mais: como a falta de ética pode ser recompensada quando tudo o que importa é entregar “o que o público quer ver”.
🎬 A direção de Dan Gilroy é fria e precisa. A fotografia noturna de Los Angeles brilha (ou melhor, arde) sob luzes de sirenes e faróis. E a atuação de Gyllenhaal? É daquelas que você não esquece. Ele emagreceu, moldou trejeitos, fala com um sorriso congelado e olhos que nunca piscam. É o tipo de performance que te deixa desconfortável — do melhor jeito possível.
Por que assistir “O Abutre”?
Porque é um thriller tenso, bem escrito e com uma crítica social afiadíssima.
Porque levanta questões atuais sobre jornalismo, ética e até sobre o que a gente consome como espectador.
Porque é uma aula de atuação e narrativa visual.
Se você curte filmes como Rede de Intrigas (1976), Clube da Luta (1999) ou Taxi Driver (1976), pode apostar que O Abutre vai te prender do começo ao fim — e deixar aquela pulga atrás da orelha por dias.⚡

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