• CreativeNews
  • Posts
  • Impressão 3D vai além das peças e imprime até o jantar #489

Impressão 3D vai além das peças e imprime até o jantar #489

➜ EDIÇÃO 489

Google aposta na criatividade com IA e lança o Mixboard

Google / Reprodução

📁 O Google resolveu brincar de Pinterest com um toque de inteligência artificial e lançou o Mixboard, sua nova ferramenta de mood board para imagens geradas por IA. A ideia é simples: você escreve um prompt, a IA cria as imagens na hora e você organiza tudo em painéis de inspiração cheios de estilo.

O recurso já está disponível em Beta público nos Estados Unidos, dentro do Google Labs, e promete ser aquele cantinho perfeito para designers, criativos e qualquer pessoa que ama montar coleções visuais.

🎨 E não para por aí: dá para pedir pequenas edições nas imagens, combinar quadros diferentes e até expandir temas de forma colaborativa. Tudo isso graças ao Nano Banana, o editor de fotos com IA do Google que alimenta o Mixboard e transforma edições rápidas em ideias mais completas.

No fundo, o Google está dando um passo além no conceito de mood board digital, muito usado por quem trabalha com arte, moda, decoração e campanhas criativas. Agora, em vez de só juntar referências espalhadas pela internet, você pode gerar suas próprias inspirações do zero e organizá-las num só lugar.

🤖 Por enquanto, o Mixboard ainda é restrito aos EUA, e quem tentar abrir fora de lá vai se deparar com uma simpática mensagem de erro. Não há previsão para chegar a outros países — mas, convenhamos, esse é o tipo de ferramenta que tem tudo para bombar quando ganhar um lançamento global.

Pesquisadores criam banquete em 3D e inauguram era da cozinha personalizada

🤖 Uma equipe de pesquisadores dos EUA resolveu levar a gastronomia para outro nível e conseguiu preparar uma refeição de três pratos com 14 ingredientes diferentes usando impressão 3D e lasers de múltiplos comprimentos de onda. O projeto foi liderado por Jonathan David Blutinger, engenheiro de design e ex-aluno de doutorado da Universidade de Columbia, que agora trabalha na consultoria Smart Design, em Nova York.

O desafio era grande: como dar textura convincente a comidas impressas em 3D, que muitas vezes acabam com aquele jeitão de pasta sem graça? A solução veio dos lasers, que funcionam como um “forno de precisão”, aquecendo camadas específicas da comida de forma controlada. Com isso, os cientistas conseguiram ajustar elasticidade, firmeza e até a mastigabilidade de cada mordida.

🔦 No experimento, eles testaram diferentes lasers — azul, infravermelho próximo e infravermelho médio — em massas e compararam os resultados com cozimentos de forno tradicional. A conclusão? Os pratos cozidos a laser ficaram com texturas mais equilibradas e próximas da experiência culinária que conhecemos.

E para provar que não era só teoria, a equipe montou um verdadeiro banquete: a refeição impressa em 3D mais complexa já feita até agora, com direito a entrada, prato principal e sobremesa.

🍗 Blutinger acredita que esse tipo de técnica pode abrir caminho para nutrição personalizada, dietas específicas e até alternativas mais sustentáveis à produção em massa de alimentos. Em outras palavras, pode ser que no futuro cada pessoa tenha sua refeição planejada e impressa sob medida — direto de uma impressora 3D equipada com lasers.

Como o próprio pesquisador resumiu: “Comida é algo que personalizamos todos os dias. Então, por que não usar software para deixar essa experiência ainda mais customizável?”.

Diploma ou IA? O que pesa mais no mercado de trabalho de hoje

😮 Parece que, no mercado de trabalho de hoje, saber usar inteligência artificial já virou mais valioso que um canudo universitário famoso. Uma pesquisa da Nexford University com mais de 1.000 profissionais e recrutadores mostrou que quase 1 em cada 5 gestores considera fluência em IA mais importante do que um diploma de uma faculdade renomada. 

Os números não mentem

  • 26% dos gestores já tratam IA como requisito básico;

  • 22% colocam essa habilidade no mesmo patamar (ou até acima) da comunicação;

  • 35% buscam currículos que mostrem experiência prática ou cursos de IA.

📊 Enquanto isso, os diplomas perdem terreno. Muitas empresas estão derrubando o famoso “teto de papel” — aquela barreira que exigia diploma só por status — e preferindo contratar quem realmente sabe fazer.

Outro levantamento, da TestGorilla, mostrou que mais da metade dos empregadores (53%) já não pede diploma (em 2024 eram 30%). Nos EUA, 57% dos líderes dizem que a importância do diploma só diminui.

Habilidades práticas + IA = a nova moeda do mercado

💡 Ter diploma ainda é útil em várias áreas — medicina, por exemplo — e pode trazer vantagens como networking, pesquisa e até aumento salarial. Mas, sozinho, já não garante vaga.

Empresas relatam até resistência em contratar recém-formados da Geração Z, preferindo usar agentes de IA para algumas funções de entrada. E não é só no papo: no Reino Unido, a demanda por profissionais de IA cresceu 21%, enquanto a exigência de diploma caiu 15%.

E o motivo?

  • Falta de talentos qualificados;

  • Adoção acelerada de IA generativa (9 em cada 10 empresas planejam usar nos próximos 5 anos, segundo a AWS);

  • Habilidades em IA já podem render salários até 47% maiores.

Como entrar nesse jogo?

🚀 Se você quer surfar essa onda e não ficar pra trás, alguns caminhos são:

  • Fazer bootcamps, microcredenciais e certificações (Kaggle, Codecademy, Microsoft Learn, IBM SkillsBuild são ótimos pontos de partida);

  • Praticar no dia a dia, testando ferramentas de IA em diferentes fluxos de trabalho;

  • Criar projetos paralelos ou consultoria independente usando IA;

  • Mostrar no currículo que você já sabe aplicar IA na prática.

Em resumo: diploma ainda vale, mas fluência em IA é o que realmente abre portas hoje. E quem aprender cedo, pode não só conquistar oportunidades, mas até transformar conhecimento em fonte de renda extra.

O Spotify resolveu dar uma segunda chance pros DJs de plantão

Spotify / Reprodução

🎛️ Depois de ter cortado, lá em 2020, o suporte para aplicativos de DJ de terceiros — o que deixou muita gente na mão — agora a plataforma voltou atrás. Quem é assinante Premium já pode logar e mandar suas playlists direto pro djay da Algoriddim, além dos pesos pesados Rekordbox e Serato, dois dos softwares mais usados pelos DJs profissionais.

Por enquanto, a novidade está liberada só no desktop (Mac e Windows). Nada de mobile ainda, e nem o Spotify nem a Algoriddim confirmaram se isso vai mudar no futuro.

🪩 Pra quem lembra, o corte lá atrás teria rolado por questões de licenciamento. Nos Termos de Serviço do Spotify, mixar músicas sempre foi proibido. Mas parece que as negociações andaram, porque agora a integração tá de volta — inclusive disponível na versão gratuita do djay (embora a versão Pro traga mimos extras, como integração com hardware e efeitos especiais).

Vale lembrar que nesse meio tempo o djay não ficou parado: fechou com Tidal, SoundCloud e Apple Music. Então, se você já tinha migrado, talvez nem sentisse tanta falta do Spotify. Mas agora, com o retorno e a chegada também ao Rekordbox e Serato, a jogada é clara: o Spotify quer reconquistar DJs que buscam praticidade e já trabalham nesses ecossistemas.

🎧 No fim das contas, essa reaproximação pode ser uma boa notícia pra quem sempre sonhou em controlar a pista com as playlists do Spotify — mas sem ter que abrir mão das ferramentas favoritas dos DJs.

➜ Quer anunciar com a gente? Então clica aqui! 📣

➜ Quer receber nossa news diariamente? Cadastre-se gratuitamente!