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Mais rápido, mais barato e multimodal: conheça o Gemini 3 Flash #572

➜ EDIÇÃO 572

Camiseta do ChatGPT?

OpenAI / Reprodução

🥳 A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, está comemorando dez anos de existência e decidiu marcar a data de um jeito diferente: abrindo uma loja virtual para o público. A novidade permite que qualquer pessoa compre itens da marca e da sua inteligência artificial — produtos que, até então, eram exclusivos dos funcionários da empresa.

A loja funciona sob o nome OpenAI Supply Co. e, curiosamente, o site ainda tem uma área de login, o que indica que ele provavelmente nasceu como um espaço interno. Agora, porém, virou uma espécie de vitrine oficial da marca, com uma seleção que vai do básico ao totalmente inusitado.

🛍️ Entre os itens à venda, dá para encontrar:

  • Camisetas com referências à OpenAI, ChatGPT, modelos GPT e ao Sora;

  • Bonés, meias e cadernos;

  • Um disco (US$ 20, cerca de R$ 108);

  • Um prato personalizado;

  • Um tabuleiro de xadrez em madeira;

  • Uma cadeira de alumínio;

  • Cartas especiais, incluindo cartas de Pokémon;

  • E até um cesto de lixo de escritório com o nome da OpenAI estampado.

Sim, a criatividade passou longe de limites por aqui.

Nem tudo está disponível (ainda)

🤔 Nem todos os produtos podem ser comprados no momento. Alguns aparecem como fora de estoque, outros foram descontinuados, e há itens marcados como “em breve”, o que reforça a ideia de que essa é a primeira vez que o público tem acesso a um acervo que antes circulava apenas internamente.

Grande parte dos produtos traz referências diretas aos serviços da OpenAI, como o ChatGPT, o gerador de vídeos Sora, elementos visuais de barras de pesquisa e até menções às equipes de pesquisa e desenvolvimento da empresa.

👕 Por enquanto, a loja parece fazer parte apenas da celebração de aniversário. A OpenAI ainda não confirmou se pretende manter a venda desses itens de forma contínua ou expandir a operação para uma escala maior. Mas, para os fãs da marca, já virou uma oportunidade curiosa de levar um pedacinho do universo da IA para casa.

Novo Gemini 3 Flash promete velocidade, economia e IA multimodal

🤯 O Google resolveu acelerar o jogo da inteligência artificial. A empresa anunciou nesta semana o Gemini 3 Flash, um modelo mais rápido, mais eficiente e com foco em custo-benefício e já colocou a novidade como modelo padrão no aplicativo Gemini e no modo de IA da busca.

O lançamento acontece apenas um mês após a estreia do Gemini 3 e substitui diretamente o Gemini 2.5 Flash, lançado há cerca de seis meses. O objetivo é claro: entregar mais desempenho gastando menos e, de quebra, competir diretamente com os modelos mais recentes da OpenAI.

Mais rápido, mais esperto e competitivo

📈 Nos testes de desempenho, o Gemini 3 Flash deu um salto considerável em relação à geração anterior. Em alguns cenários, ele chega muito perto, ou até empata, com modelos topo de linha como o Gemini 3 Pro e o GPT-5.2.

No benchmark “The Last Exam”, que avalia conhecimentos gerais sem uso de ferramentas externas, o novo modelo alcançou 33,7%, contra:

  • 37,5% do Gemini 3 Pro

  • 34,5% do GPT-5.2

  • Apenas 11% do Gemini 2.5 Flash

🥇 Já no teste MMMU-Pro, focado em raciocínio multimodal, o Gemini 3 Flash liderou com folga, alcançando 81,2%, superando todos os concorrentes.

O que muda para quem usa o Gemini

A partir de agora, o Gemini 3 Flash passa a ser o modelo padrão para usuários do app Gemini no mundo todo. Quem preferir ainda poderá escolher o modelo Pro no seletor, especialmente para tarefas mais pesadas, como matemática e programação.

🤖 Segundo o Google, o novo modelo entende melhor a intenção dos comandos e é muito mais eficiente em tarefas multimodais. Dá para:

  • Enviar um vídeo curto e pedir dicas (sim, até de pickleball);

  • Fazer um desenho e pedir para o modelo adivinhar o que é;

  • Mandar um áudio para análise ou para gerar um questionário;

  • Criar respostas mais visuais, com imagens e tabelas;

  • Criar protótipos simples de aplicativos usando prompts dentro do próprio app.

Além disso, o Gemini 3 Pro já está disponível nas buscas nos EUA, assim como o modelo de imagens Nano Banana Pro, também acessível via Search.

Empresas e desenvolvedores já estão usando

🏢 O Google também está empurrando o Gemini 3 Flash para o mercado corporativo. Empresas como JetBrains, Figma, Cursor, Harvey e Latitude já estão usando o modelo, que está disponível via Vertex AI e Gemini Enterprise.

Para desenvolvedores, o modelo chegou em versão prévia pela API e no Antigravity, a nova ferramenta de codificação do Google.

📊 Em benchmarks de programação, o Gemini 3 Pro marcou 78% no SWE-bench, ficando atrás apenas do GPT-5.2. O Flash, por sua vez, é indicado para tarefas rápidas, análise de vídeo, extração de dados e fluxos de trabalho repetitivos.

Preço e eficiência

O Gemini 3 Flash custa:

  • US$ 0,50 por 1 milhão de tokens de entrada

  • US$ 3,00 por 1 milhão de tokens de saída

💸 É um pouco mais caro que o Gemini 2.5 Flash, mas o Google afirma que o novo modelo é três vezes mais rápido e consome, em média, 30% menos tokens em tarefas de processamento. Na prática, isso pode significar economia no uso real.

Segundo Tulsee Doshi, diretora sênior de Produto da Gemini: “Posicionamos o Flash como um modelo realmente robusto e confiável. Ele permite que muitas empresas executem tarefas em grande volume, com um custo muito mais acessível.”

A disputa com a OpenAI segue quente

🥊 Desde o lançamento do Gemini 3, o Google já processa mais de 1 trilhão de tokens por dia via API. Tudo isso em meio à disputa direta com a OpenAI, que recentemente lançou o GPT-5.2 após um suposto memorando interno de “Código Vermelho”, motivado pela queda no tráfego do ChatGPT.

Apesar de não citar diretamente a rival, o Google deixou claro que o ritmo da indústria está mais intenso do que nunca: “Todos esses modelos estão se desafiando e expandindo os limites. E, nesse processo, as empresas também estão se reinventando”.

Livros para presentear (e inspirar sucesso) no trabalho neste fim de ano

📖 Fim de ano é aquele momento clássico de retrospectiva, planejamento e… troca de presentes. No mundo corporativo, cresce a busca por escolhas que vão além do óbvio e carregam significado. E é aí que os livros entram como uma aposta certeira: inspiram, provocam reflexões e ainda rendem aprendizados que ficam muito além das festas.

📚 Para quem quer motivar colegas, líderes ou parceiros de trabalho, o TED reuniu uma lista de livros recomendados por palestrantes que viraram referência em suas áreas. Segundo a Inc. Magazine, os títulos passeiam por temas como liderança, inovação, propósito, criatividade e equilíbrio pessoal, tudo o que combina com um novo ano começando.

Confira a seleção:

Líder da Minoria, de Stacey Abrams

A advogada corporativa Nikki Clifton recomenda o livro por sua abordagem direta sobre autoconfiança, superação e liderança. A obra incentiva profissionais a reconhecerem o próprio valor e a liderarem com autenticidade, mesmo em ambientes desafiadores.

A coragem para liderar, de Brené Brown

Brené Brown defende uma liderança mais humana, baseada em empatia, vulnerabilidade e coragem. O livro virou leitura obrigatória para quem quer transformar culturas corporativas de dentro para fora.

Criatividade S.A., de Ed Catmull

O fundador da Pixar abre os bastidores da empresa e mostra como a criatividade pode (e deve) fazer parte da rotina. Uma leitura inspiradora para quem quer inovar sem perder eficiência.

Alibaba: A Casa que Jack Ma Construiu, de Duncan Clark

A trajetória de Jack Ma é o fio condutor para lições sobre visão de longo prazo, persistência e inovação. Ideal para quem gosta de histórias reais de empreendedorismo em escala global.

A Grande Ideia, de Donny Deutsch

Deutsch mostra que grandes negócios muitas vezes começam com perguntas simples e ideias aparentemente improváveis. Um convite para pensar fora da caixa no dia a dia profissional.

Deixe a peteca cair, de Tiffany Dufu

Uma reflexão necessária sobre sobrecarga, especialmente entre mulheres. O livro fala sobre redefinir prioridades, dividir responsabilidades e buscar equilíbrio sem culpa.

A Organização Sem Medo, de Amy Edmondson

A professora de Harvard apresenta o conceito de segurança psicológica e explica como ambientes mais seguros geram equipes mais criativas, colaborativas e produtivas.

Talento Rebelde, de Francesca Gino

Gino mostra como os chamados “rebeldes positivos” ajudam empresas a inovar e evoluir. Um livro para quem acredita que questionar o status quo pode ser uma grande vantagem.

Dar e Receber, de Adam Grant

Com base em pesquisas e histórias reais, Grant defende a colaboração e a generosidade como caminhos para um sucesso mais sustentável no trabalho e na carreira.

Powerful: Como construir uma cultura corporativa de liberdade e responsabilidade, de Patty McCord

A ex-diretora de RH da Netflix compartilha os princípios por trás da cultura da empresa, desafiando modelos tradicionais de gestão e apostando em autonomia e confiança.

A Jornada da Heroína, de Maureen Murdock

O livro analisa os ciclos de crescimento e autodescoberta na trajetória de mulheres bem-sucedidas, convidando as leitoras a reconhecerem e honrarem o próprio caminho.

🔖 No fim das contas, livros são presentes que continuam entregando valor muito depois de abertos. Uma boa leitura pode inspirar mudanças, abrir novas perspectivas e até redefinir caminhos profissionais no ano que começa.⚡

Oscar vai para o YouTube, mas só a partir de 2029

Giphy / Reprodução

🤯 A premiação mais famosa do cinema mundial está prestes a entrar de vez na era do streaming. O Oscar, exibido nos Estados Unidos pela emissora ABC desde 1976, vai passar a ser transmitido gratuitamente no YouTube. A ideia é clara: alcançar novos públicos e acompanhar as mudanças no jeito de consumir entretenimento.

Mas calma, não é para já. O acordo firmado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas só começa a valer a partir de 2029. Até lá, a ABC continua com a exclusividade da transmissão.

Mudança histórica depois da 100ª edição

📺 Com o novo contrato, a ABC, que pertence à Disney, segue responsável pela exibição da cerimônia até a 100ª edição do Oscar. Depois disso, o YouTube assume o protagonismo, em um acordo que, a princípio, vai até 2033. E não está descartada uma volta da TV tradicional no futuro, dependendo dos rumos do mercado.

O pacote fechado com a plataforma do Google é robusto:

  • A cerimônia poderá ser assistida gratuitamente em todo o mundo

  • O YouTube também exibirá conteúdos extras, como tapete vermelho, bastidores e entrevistas

  • A plataforma terá exclusividade na divulgação dos indicados e na transmissão de eventos paralelos, como o Governors Awards, que anuncia os Oscars honorários

  • No Brasil, onde o evento costuma passar por SBT, TNT e HBO, o modelo de exibição também deve mudar.

🔎 Além disso, a Academia vai aprofundar sua parceria com o Google Arts & Culture. A iniciativa prevê o uso da tecnologia do YouTube para ampliar o acesso digital de exibidores e votantes, além da digitalização de parte do acervo histórico da instituição — que reúne mais de 52 milhões de itens.

YouTube reforça ambições no entretenimento

Para o Google, o acordo fortalece o plano de transformar o YouTube na “plataforma mais poderosa do planeta”. Mesmo tendo deixado de lado a produção de conteúdo original, a empresa segue dominando a atenção do público com vídeos de criadores e transmissões ao vivo.

🏆 Do lado da Academia, a busca por uma parceira de streaming já vinha acontecendo há anos, especialmente diante da queda de audiência da TV linear. Em 2024, por exemplo, o Oscar já havia sido transmitido pelo Hulu nos Estados Unidos, enquanto, em outros países, os direitos foram licenciados conforme o mercado local.

Até agora, os valores do acordo não foram divulgados. Ainda assim, a expectativa é que criadores do próprio YouTube tenham papel ativo no evento, ajudando a gerar engajamento e novos formatos de conteúdo em torno da maior noite do cinema.

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