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Mais rápido, mais preciso e menos estranho: o novo ChatGPT Imagens #571
➜ EDIÇÃO 571



O Twitter está de volta?
👻 O fantasma do passarinho azul ainda ronda por aí. A X Corp., empresa que controla a rede social de Elon Musk, entrou na Justiça contra a startup Bluebird, que tenta adquirir e relançar a marca Twitter, antigo nome da plataforma.
Segundo o processo, a Bluebird estaria tentando “roubar uma marca mundialmente famosa” ao anunciar planos de trazer o Twitter de volta à vida, com uma identidade visual e comercial muito parecida com a que o mundo conhece há mais de uma década.
🧑⚖️ A X reconhece que a startup admite não ser dona das marcas do Twitter, mas acusa a iniciativa de agir de forma “ousada” ao prometer reviver a rede social usando nome, cores, estilo e até um logotipo que o público ainda associa diretamente ao antigo Twitter.
A aposta da Bluebird: Musk “abandonou” o Twitter?
A disputa gira em torno da chamada Operation Bluebird, liderada pelos advogados Michael Peroff e Stephen Coates. A estratégia é simples e ambiciosa: argumentar que Elon Musk teria abandonado efetivamente os termos “Twitter” e “tweet” após rebatizar a plataforma como X, em 2023.
⚖️ Com base nessa tese, a Bluebird entrou com um pedido no Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO) para cancelar os registros mantidos pela X Corp. Se conseguissem, os termos voltariam a ficar disponíveis no mercado, abrindo caminho para o relançamento do Twitter por terceiros.
X diz que a marca nunca deixou de existir
Para a empresa de Musk, essa leitura não faz sentido. A X Corp. afirma que, apesar da mudança de nome, os direitos sobre a marca Twitter nunca foram abandonados. O reconhecimento do nome, segundo o processo, continua ativo “de várias formas”.
🔗 Um dos principais argumentos é técnico e bem concreto: o domínio twitter.com segue funcionando e redirecionando usuários para x.com. De acordo com os autos, mais de 4 milhões de pessoas ainda acessam a plataforma pelo endereço antigo, o que reforça o uso contínuo da marca.
“O Twitter é uma das marcas mais reconhecidas do mundo. Uma mudança de nome não significa, automaticamente, o abandono de direitos de marca registrada”, afirma a empresa no processo.
Até o momento, o X não comentou o caso publicamente.
A disputa promete ir longe
🥊 Do lado da Bluebird, não há sinal de recuo. Michael Peroff afirma que a equipe está confiante na estratégia jurídica e disposta a levar a briga até o fim.
“Nosso pedido de cancelamento se baseia em leis de marcas registradas bem estabelecidas. Acreditamos que teremos sucesso e estamos preparados para ir até onde for necessário”, declarou.
🤔 O caso reacende uma discussão curiosa: até que ponto uma marca gigantesca pode ser “aposentada” de verdade? Mesmo após a virada radical para o X, tudo indica que o Twitter ainda está longe de sair do imaginário coletivo e agora também dos tribunais.⚡


ChatGPT Imagens fica mais rápido, preciso e ganha upgrades de edição

OpenAI / Reprodução
🤯 A OpenAI resolveu dar um gás no ChatGPT Imagens. Nesta semana, a empresa anunciou uma nova versão da ferramenta de geração de imagens integrada ao chatbot, agora mais rápida e com recursos de edição bem mais refinados.
A ideia é simples: criar imagens do zero ou editar fotos enviadas pelo usuário com muito mais controle, em um funcionamento que lembra o Nano Banana, editor de imagens com IA do Google. A diferença é que, segundo a OpenAI, tudo acontece até quatro vezes mais rápido.
Edições mais precisas (e sem perder os detalhes)
🎯 De acordo com a empresa, o novo ChatGPT Imagens consegue fazer edições bem mais precisas, preservando elementos importantes da imagem original. Dá para adicionar, remover, combinar, misturar ou até transpor elementos sem descaracterizar o que torna cada imagem única.
Na prática, isso significa menos “efeitos estranhos” e resultados mais próximos do que o usuário realmente pediu, algo essencial em um mercado cada vez mais disputado.
Google ainda lidera, mas a OpenAI corre atrás
🔎 Apesar da popularidade do ChatGPT como chatbot, a geração de imagens nunca foi exatamente seu ponto mais forte. Hoje, quem reina nesse território é o Google, com o Nano Banana Pro, considerado um dos editores de imagens com IA mais avançados do mercado.
Mesmo assim, a OpenAI parece decidida a diminuir essa distância e rápido.
Tecnologia também chega à API (e mais barata)
🤖 Além do ChatGPT, o novo modelo também foi liberado para desenvolvedores via API, agora com o nome GPT Image 1.5. Isso abre espaço para que a tecnologia seja integrada a apps, plataformas e serviços de terceiros.
Outro detalhe importante: a OpenAI afirma que o GPT Image 1.5 é cerca de 20% mais barato em custos de entrada e saída do que a versão anterior. Para quem cria muitas imagens via API, isso significa produzir mais sem estourar o orçamento.
Atualização já está disponível
⚙️ O ChatGPT Imagens atualizado já foi liberado para todos os usuários do ChatGPT e para desenvolvedores com acesso à API. A ferramenta funciona automaticamente em qualquer modelo disponível, sem necessidade de configuração manual.
Quem preferir, no entanto, ainda pode acessar a versão antiga pelo menu de modelos personalizados.⚡


A era da comunicação reativa está acabando (e isso é uma boa notícia)
🍾 Toda virada de ano vem acompanhada de previsões. Algumas se cumprem, outras viram só pauta de LinkedIn. Mas existem tendências que não dependem de bola de cristal, dependem de observar o que já está acontecendo. E uma delas é clara: a forma como as empresas se comunicam internamente precisa mudar, e rápido.
A comunicação interna só funciona de verdade quando as pessoas se sentem conectadas às lideranças. O problema? Um relatório recente do Institute of Internal Communication, do Reino Unido, mostra que apenas 13% dos profissionais sentem que suas organizações chegaram a esse nível. O resto paga a conta em forma de alta rotatividade, ruídos constantes, conflitos, desconfiança na gestão e queda de engajamento.
🤫 Mesmo assim, muitas empresas seguem presas a um modelo ultrapassado: a comunicação reativa. Aquela que só aparece quando algo já deu errado, quando alguém questiona ou quando o clima já está pesado demais para ignorar.
Reagir não é mais suficiente
O mundo do trabalho ficou rápido demais, e complexo demais, para esse tipo de postura. Equipes distribuídas, múltiplas prioridades, pressão por resultado e pouca margem para erro exigem outra lógica. Ainda haverá empresas repetindo velhos padrões, mas outras já entenderam o recado: comunicação proativa não é luxo, é estrutura.
📢 Ela acontece antes do problema surgir. Antecipar dúvidas, reduzir ruídos e iluminar pontos cegos muda completamente a dinâmica do time. Quando a informação chega antes da insegurança, o trabalho flui com mais autonomia e menos ansiedade.
E esse impacto não é só operacional. Ele é emocional. Times que não sabem o que está acontecendo gastam energia tentando adivinhar expectativas, decifrar decisões e ler entrelinhas. Isso cansa. Quando a comunicação é clara e antecipada, essa energia é redirecionada para o que realmente importa: entregar valor.
Menos ruído, mais confiança
🙂 Outro ganho direto da comunicação proativa é a confiança entre áreas. Ela evita retrabalho silencioso, desalinhamentos e aquele sentimento clássico de que “faltou alguém avisar alguma coisa”. Quando todo mundo entende seu papel desde o início, os processos ficam mais leves e os conflitos desnecessários simplesmente não nascem.
Esse movimento já é visível em empresas que tratam comunicação como parte da estratégia, e não como um comunicado de última hora. Elas investem em cultura, sim, mas também em ferramentas que organizam o fluxo de informação e reduzem a dependência de mensagens soltas e interpretações subjetivas.
🎯 Um bom exemplo é a intranet. O relatório Intranet no Brasil 2025, da Workhub, analisou o uso da ferramenta por 160 mil pessoas em 74 empresas e mostrou uma taxa geral de adoção de 70%. Entre lideranças, o engajamento chega a 93%, e no operacional, a 76%. Na prática, isso indica que a comunicação estruturada já faz parte do dia a dia e funciona.
Comunicar antes de cobrar
Tudo indica que 2026 será um ano-chave para o mercado entender o impacto real da comunicação proativa. A maturidade das organizações vai ficar evidente na capacidade de mostrar o caminho antes de cobrar a chegada.
💬 No fim das contas, comunicação proativa não é falar mais. É cuidar do contexto para que o trabalho aconteça sem desperdício, sem ruído e sem ansiedade desnecessária. Quem entender isso não vai apenas acompanhar o mercado. Vai puxar a fila.⚡


Quando se perder é o primeiro passo para se encontrar

Disney / Reprodução
🚶 Livre (Wild, 2014) não é apenas um filme sobre uma longa caminhada. É sobre o que acontece quando a vida sai completamente do eixo e a única saída possível é seguir em frente — literalmente, passo após passo.
Baseado no livro autobiográfico de Cheryl Strayed, o longa acompanha a jornada de uma mulher que, depois de uma sequência de perdas profundas, decide percorrer sozinha mais de 1.700 quilômetros pela Pacific Crest Trail, uma trilha que corta os Estados Unidos de ponta a ponta. Sem experiência, sem preparo emocional e carregando uma mochila que parece pesar tanto quanto suas dores, Cheryl resolve apostar tudo em um caminho incerto.
⛰️ O filme, estrelado por Reese Witherspoon, foge da romantização fácil. A natureza não é um cenário instagramável: ela machuca, cansa, testa limites. Cada subida íngreme, cada bolha no pé e cada noite solitária funcionam como metáforas silenciosas de um luto mal resolvido, de relações quebradas e de escolhas feitas no modo automático. A trilha vira um espaço de confronto, não com o mundo, mas consigo mesma.
Ao longo da caminhada, memórias surgem sem aviso: a morte da mãe, o fim do casamento, o uso de drogas, a sensação constante de estar à deriva. Livre entende que o autoconhecimento não acontece em grandes revelações, mas em pequenos avanços. Não há um momento mágico de virada. Há insistência. Há queda. Há recomeço.
🎞️ Um dos maiores méritos do filme está justamente na honestidade. Cheryl não é transformada em heroína idealizada. Ela erra, se arrepende, se sente fraca e, muitas vezes, quer desistir. E talvez seja por isso que a história funcione tão bem. Porque ela mostra que colocar a vida em ordem raramente acontece quando tudo já está organizad, normalmente começa quando tudo está quebrado demais para continuar igual.
Livre fala sobre liberdade, mas não no sentido romântico da palavra. A liberdade aqui é dura, solitária e exige responsabilidade. É entender que ninguém vai carregar sua mochila por você. Que seguir em frente dói, mas ficar parado dói mais.
🍿 No fim, o filme deixa uma mensagem simples e poderosa: às vezes, a única forma de se salvar é continuar andando. Mesmo sem saber exatamente para onde.⚡

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