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Mercado de trabalho + IA = mais treinamento, menos demissão #478

➜ EDIÇÃO 478

Hora de dar play: Spotify libera escolha de músicas para usuários grátis

🎧 O Spotify resolveu dar um presentão para quem usa a plataforma de graça! Depois de lançar o tão comentado streaming sem perdas para os assinantes pagos, a empresa anunciou que os usuários gratuitos também vão ganhar novas funcionalidades bem interessantes. Agora, você não precisa mais ficar preso ao modo aleatório com pulos limitados no celular — finalmente será possível escolher e tocar qualquer música que você quiser.

Segundo o Spotify, essa novidade vem em três nomenclaturas: “Selecionar e Reproduzir”, “Pesquisar e Reproduzir” e “Compartilhar e Reproduzir”. Na prática, significa que você pode clicar em “play” em qualquer faixa do catálogo, buscar aquela música específica que ficou na cabeça o dia inteiro ou até abrir um link que um amigo postou no Instagram e começar a ouvir na hora. É o fim da frustração de só ouvir playlists no modo shuffle sem controle.

🎵 Além de facilitar a vida de quem não paga, essa mudança também é uma jogada estratégica do Spotify. A empresa quer aumentar o engajamento da galera do plano gratuito — afinal, quanto mais gente ouvindo, mais anúncios são exibidos, e isso ajuda a aumentar a fatia de receita com publicidade, que hoje está em apenas 11% (a meta é chegar em 20%).

Claro, algumas vantagens continuam exclusivas para os assinantes Premium, como o streaming lossless, as playlists geradas por IA e os mixes personalizados. Mas outros recursos, como o recém-lançado Messages e a playlist daylist, seguem liberados para todo mundo, sejam pagantes ou não.

🤩 Quer ouvir aquela música sem depender da sorte do shuffle? É só abrir o app e aproveitar — o novo recurso será liberado globalmente para todos os usuários gratuitos nas próximas semanas.

OpenAI quer bater de frente com o LinkedIn e lançar sua própria plataforma de empregos

Behance / Reprodução

🤯 A OpenAI não para! Depois de revolucionar o jeito como usamos IA no dia a dia, a empresa agora quer dar uma sacudida no mercado de contratações. A big tech anunciou que está desenvolvendo a OpenAI Jobs Platform, uma plataforma de contratação movida a inteligência artificial que promete conectar empresas e profissionais de forma mais rápida e precisa. A ideia é lançar o serviço em meados de 2026.

Fidji Simo, CEO de Aplicativos da OpenAI, contou no blog oficial que o objetivo é simples: usar IA para encontrar o match perfeito entre o que as empresas procuram e o que os profissionais podem oferecer. E tem mais: a plataforma também vai facilitar o acesso de pequenas empresas e governos locais aos melhores talentos em tecnologia.

🤔 Mas essa não é a única novidade. A OpenAI quer ir além do ChatGPT e está investindo em novas frentes, que podem incluir até um navegador e uma rede social própria (sim, parece que vem concorrência para o LinkedIn, Facebook e companhia).

Essa disputa promete ser interessante, já que o LinkedIn – que pertence à Microsoft, a maior investidora da OpenAI – também vem apostando pesado em recursos de IA para conectar empresas e candidatos.

🧑‍🎓 Além disso, a OpenAI vai lançar certificações de “fluência em IA” pela OpenAI Academy. A ideia é preparar milhões de trabalhadores para o futuro e mostrar às empresas que eles estão prontos para lidar com tecnologia de ponta. A meta é ousada: certificar 10 milhões de pessoas só nos EUA até 2030 – em parceria com gigantes como o Walmart.

No blog, Simo reconheceu que a inteligência artificial vai, sim, causar impacto no mercado de trabalho e pode até substituir empregos de nível básico antes de 2030. Mas, segundo ela, a missão da OpenAI é ajudar as pessoas a se adaptarem e encontrarem novas oportunidades.

🤖 E para mostrar que o papo é sério, Sam Altman, CEO da OpenAI, vai se reunir com o presidente Donald Trump na Casa Branca para discutir o futuro da IA e suas implicações para a economia.

IA e empregos: cenário é bem menos caótico do que parece, diz estudo

🤖 A tão falada “invasão” da inteligência artificial no mercado de trabalho não está derrubando tantas cabeças quanto muita gente teme. Pelo menos por enquanto. Um estudo recente do Federal Reserve de Nova York mostrou que os impactos da IA têm sido modestos até agora, com poucas empresas realmente demitindo gente por causa da tecnologia.

A pesquisa entrevistou companhias na região de Nova York e no norte de Nova Jersey e revelou que 40% das empresas de serviços já usam IA — seja para marketing, análise de dados, atendimento ao cliente ou outras funções. E, ao contrário do que se imagina, o efeito não tem sido só corte de vagas. Na maioria dos casos, quem já está empregado é treinado para usar as ferramentas, e não substituído por elas.

📊 O estudo mostra que as empresas têm basicamente quatro opções quando o assunto é IA:

  1. Demitir e substituir pessoas por tecnologia.

  2. Contratar menos.

  3. Contratar profissionais que já saibam usar IA.

  4. Treinar a galera da casa para dominar as ferramentas.

E a boa notícia: até agora, só 1% das empresas de serviços demitiram por causa da IA nos últimos seis meses — bem menos do que os 10% que diziam que fariam isso no ano passado. Mas atenção: 13% afirmam que vão demitir nos próximos seis meses, então o impacto pode crescer aos poucos.

🧑‍🔧 No setor de manufatura, o clima é ainda mais tranquilo: nenhuma demissão foi registrada por causa da IA, e ninguém espera cortes em breve.

Por outro lado, há um efeito menos visível: cerca de 12% das empresas contrataram menos gente recentemente por causa da automação — principalmente em cargos que exigem diploma universitário. Isso pode estar ajudando a explicar por que tantos recém-formados estão penando para conseguir o primeiro emprego.

😀 Mas não é só notícia ruim: 11% das empresas de serviços e 7% da indústria contrataram mais trabalhadores graças à IA, e uma fatia entre 10% e 15% planeja contratar ainda mais nos próximos seis meses.

Outro ponto interessante: boa parte das empresas está investindo em treinar os funcionários para usar IA, em vez de apenas trocar pessoas por máquinas. Um terço das empresas de serviços e 14% das de manufatura estão apostando em capacitação para manter a equipe atualizada.

📈 No geral, o uso de IA está crescendo rápido. Em um ano, o número de empresas de serviços que usam ferramentas pagas de IA subiu 16 pontos percentuais, chegando a 50%. Já no setor manufatureiro, o salto foi ainda maior — 39 pontos percentuais, para 46%.

Conclusão? O cenário não é de filme de ficção científica em que robôs tomam todos os empregos. Por enquanto, é mais uma transição gradual, com empresas se ajustando, testando e até criando novas oportunidades para quem entende de IA.⚡ 

The Pitt, O estúdio e Adolescência brilham e dominam a noite 

Giphy / Reprodução

🏆 O Emmy 2025 foi um verdadeiro show de surpresas (e confirmações) no domingo (15), direto de Los Angeles. No tapete vermelho, muita elegância; no palco, muita emoção — e os grandes vencedores da noite foram “The Pitt”, “O estúdio” e “Adolescência”.

A minissérie “Adolescência” fez exatamente o que todo mundo esperava: varreu as categorias em que estava indicada e levou seis estatuetas para casa, se tornando o maior nome da noite. A produção, que conta a história de um garoto acusado da morte de uma colega de escola, não só emocionou, como fez história — e rendeu ao ator Stephen Graham um prêmio de Melhor Ator e de Roteiro. Já Owen Cooper quebrou recorde e se tornou o ator mais jovem a ganhar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante em uma minissérie.

🌟 Mas não foi só “Adolescência” que brilhou. A comédia “O estúdio”, que já vinha colecionando fãs e indicações, simplesmente quebrou o recorde de “The Bear” e virou a série de comédia mais premiada de todos os tempos em um único ano de Emmy, com 13 prêmios no total (somando categorias técnicas e criativas). E, claro, a noite foi praticamente de Seth Rogen, que subiu ao palco quatro vezes (!) para receber prêmios como ator, diretor, roteirista e criador da série. Uma verdadeira maratona de vitórias.

Já no campo dos dramas, quem levou a melhor foi “The Pitt”, que desbancou a favorita “Ruptura” na categoria principal e levou ainda os prêmios de Melhor Ator (Noah Wyle) e Melhor Atriz Coadjuvante (Katherine LaNasa). Foi um verdadeiro golaço para a série médica que estreou este ano.

🎭 E falando em “Ruptura”, ela não saiu de mãos abanando — levou Melhor Atriz para Britt Lower e Melhor Ator Coadjuvante para Tramell Tillman. Mas quem ficou no zero foi “White Lotus”, que tinha dez indicações e não levou nadinha para casa.

Outro momento marcante foi o discurso poderoso de Hannah Einbinder, vencedora de Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia por “Hacks”, que aproveitou o microfone para fazer um protesto político e pedir liberdade para a Palestina.

🥇 E, para fechar com chave de ouro, o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em Comédia foi para Jeff Hiller, de “Somebody Somewhere”, que venceu ninguém menos que Harrison Ford, um dos favoritos da temporada. Foi aquele típico momento de virar a noite de cabeça para baixo — e o público amou.

No fim, a 76ª edição do Emmy foi uma festa de surpresas, discursos emocionantes e recordes quebrados, do jeitinho que os fãs de TV adoram. Confira a lista com todos os ganhadores.

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