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Miss deepfake? Concurso flagra candidata criada por inteligência artificial #462
➜ EDIÇÃO 462



Concurso de beleza flagra candidata “perfeita demais para ser real”

Reprodução
🤯 O Miss São Paulo Internacional quase coroou uma candidata que, na verdade, nem existia de verdade. Isso mesmo: uma “miss” totalmente criada por inteligência artificial conseguiu enganar até a pré-seleção, com fotos, vídeos e até interações nas redes sociais. Só que, como toda boa farsa, alguns detalhes entregaram a jogada.
Os jurados começaram a notar que tinha algo estranho: o movimento da boca não batia com o que era falado, as expressões pareciam meio robóticas e os cenários tinham aquelas falhas clássicas que a IA ainda não aprendeu a esconder. A pulga atrás da orelha cresceu quando pediram fotos que comprovassem a participação da candidata em outros concursos (como ela tinha declarado) — e aí… puff, sumiu do mapa.
🤖 Segundo o organizador Edu Graboski, a tal “miss fake” foi criada a partir do corpo de uma modelo americana real, mas com vários ajustes: rosto trocado, tatuagens removidas, corpo afinado e até umas linhas de expressão apagadas. Um verdadeiro “Photoshop 5.0 powered by IA”.
Pra evitar que essa cena se repita, a organização decidiu reforçar a segurança: agora, além dos documentos oficiais e vídeos, todas as inscritas precisam passar por uma triagem ao vivo, via chamada de vídeo, e assinar a inscrição pelo aplicativo Gov.br. Ou seja, se antes dava pra “trollar” com deepfake, agora vai ficar bem mais difícil.
👑 Moral da história: até no mundo das misses, a IA já tá tentando roubar a cena — mas dessa vez, não levou a coroa.⚡


Recurso anti-chatos?

Claude / Reprodução
🚫 O Claude, IA da Anthropic, vai ganhar um poder novo: encerrar sozinho aquelas conversas que passam do limite. A partir de agosto, os modelos Opus 4 e 4.1 vão detectar quando o papo está deixando o chatbot “angustiado” — tipo quando alguém insiste demais em um assunto proibido — e, se não houver saída, tchau e bênção, a conversa é finalizada.
Funciona assim: se o usuário continua pedindo coisas que a IA não pode gerar (como conteúdo violento ou sexual envolvendo menores), o Claude ativa o “modo estresse” e corta o papo. Uma vez encerrada a conversa, não dá pra mandar novas mensagens naquele chat — só abrir outro do zero ou editar prompts antigos para revisões.
🤖 Mas calma: o recurso não é pra sair desligando qualquer bate-papo chato. A Anthropic diz que ele entra em ação só em casos extremos, quando o usuário realmente força a barra. E, como ainda está em testes, pode rolar ajuste no comportamento com base no feedback da galera.
Resumindo: se você insistir em coisa proibida, o Claude pode simplesmente fechar a janela e deixar você falando sozinho.⚡


Bico que sustenta: mais da metade dos brasileiros nas capitais tem trabalho extra
🤯 Fazer um trampo extra pra complementar a renda virou rotina para muita gente. Segundo uma pesquisa realizada em dez capitais brasileiras, 56% da população precisou recorrer a algum trabalho paralelo nos últimos 12 meses.
Os bicos mais comuns são aqueles clássicos de serviços gerais — faxina, manutenção, jardinagem e até o famoso “marido de aluguel” (17%). Também aparecem com força a venda de roupas e objetos usados (12%), produção de comida caseira pra vender (9%), revenda de cosméticos (8%) e até motoristas e entregadores por app (7%).
📊 A pesquisa Viver nas Cidades: Desigualdades foi feita pelo Instituto Cidades Sustentáveis junto da Ipsos-Ipec e Fundação Volkswagen, e ouviu pessoas de diferentes classes sociais que moram em capitais há pelo menos dois anos.
Alguns destaques:
Quem mais recorre aos bicos são famílias com até 2 salários mínimos de renda (68%), pessoas de classes D e E (65%) e quem convive com pessoas com deficiência (68%);
Pretos e pardos (63%), evangélicos/protestantes (63%) e quem tem ensino médio (62%) também aparecem com mais frequência nesse cenário;
Belém (70%), Manaus (69%) e Fortaleza (65%) lideram a lista de capitais onde a galera mais precisa complementar renda;
Porto Alegre ficou na outra ponta, com 47% — única capital abaixo dos 50%;
Em São Paulo, 53% dos entrevistados fazem algum trampo extra.
E a renda?
💸 Nem tudo é notícia ruim: 57% disseram que a renda ficou estável ou até aumentou no último ano (40% estável e 17% em alta). Por outro lado, 34% viram o dinheiro encolher.
Mesmo com esse respiro, muita gente precisou cortar no consumo: 41% diminuíram a compra de carne e 29% aumentaram o consumo de ovos. A inflação dos alimentos no começo de 2025 pesou no bolso, mas o cenário melhorou um pouco no segundo semestre, com queda de preços graças à safra e ao câmbio mais calmo.
Percepção sobre fome e pobreza
🍽️ Dois terços dos entrevistados (66%) sentem que a pobreza e a fome aumentaram em suas capitais, mesmo que dados da ONU mostrem que o Brasil saiu do Mapa da Fome. A diferença, segundo o estudo, está no impacto visual: nas grandes cidades, a presença de pessoas em situação de rua torna o problema mais evidente.
A pesquisa também perguntou sobre comparações entre gerações:
72% têm escolaridade maior que a dos pais;
47% conquistaram uma condição de moradia melhor;
45% dizem ganhar mais do que os pais na mesma idade.⚡


A nova geração da TV aberta que promete imagem 8K, som de cinema e até compras pelo controle remoto

Giphy / Reprodução
🤯 A TV aberta vai ganhar um upgrade daqueles. O Governo Federal assinou nesta semana o decreto que oficializa a chegada da TV 3.0 no Brasil, agora chamada de DTV+. A promessa é transformar a forma como a gente assiste TV: imagem em até 8K, som imersivo de cinema e recursos interativos — tudo isso de graça, sem assinatura.
Se tudo correr como planejado, a ideia é que os primeiros brasileiros curtam a novidade já na Copa do Mundo de 2026. As transmissões começam em algumas capitais no ano que vem e, depois, a tecnologia vai se espalhando pelo país num processo que pode levar até 15 anos.
O que muda com a DTV+
📺 Canais viram apps: Em vez de zapear, cada emissora terá um “aplicativo próprio”, parecido com o que já rola nas Smart TVs.
🖼️ Imagem de cinema: A TV aberta vai rodar em 4K e até 8K, com cores, brilho e contraste muito mais realistas.
🔊 Som imersivo: Nada de áudio achatado: o som vai parecer que vem de todos os lados, estilo sala de cinema.
⚡ Interatividade: Vai dar pra votar em reality shows, responder enquetes e até comprar ao vivo aquele look que apareceu na novela.
📣 Propaganda personalizada: Assim como no Instagram, os anúncios vão se adaptar ao seu perfil. Quer trocar de carro? A TV pode te mostrar só propagandas de concessionária.
Segundo Leonora Bardini, diretora de programação da Globo, “a TV vai te conhecer e entregar conteúdo e publicidade feitos sob medida”.
Precisa de internet?
🎥 O básico, como imagem 4K/8K e som imersivo, não precisa de internet. Mas, se você conectar sua TV, o cardápio de recursos cresce bastante — desde comprar produtos em tempo real até ter experiências personalizadas em jogos da sua seleção favorita.
E minha TV, vai ficar obsoleta?
Calma! Ninguém precisa sair correndo pra trocar de TV. Assim como aconteceu na mudança do sinal analógico pro digital, primeiro será preciso usar um conversor. A previsão é que ele custe entre R$ 300 e R$ 350. No futuro, os novos televisores já devem vir com a tecnologia embutida.
Resumindo
😀 A DTV+ vai deixar a TV aberta mais parecida com o streaming, mas sem perder a gratuidade. A diferença é que, além de imagem e som de alta qualidade, o público vai poder interagir e ter experiências personalizadas. Uma revolução e tanto para quem não abre mão da televisão de sempre, mas quer um toque de modernidade.⚡

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