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Netflix dá adeus ao plano básico sem anúncios: O que muda para os brasileiros? #149

➜ EDIÇÃO 149

Pulando o muro 

Bluesky / Reprodução

🦋 As mudanças indesejadas no X (antigo Twitter) estão levando cada vez mais gente a migrar para o Bluesky. Só para ter uma ideia, a plataforma ganhou cerca de  500 mil novos usuários em um único dia na última semana. Esse êxodo parece estar relacionado a algumas alterações controversas que surgiram no X nos últimos dias.

Uma das mudanças mais polêmicas é o novo sistema de bloqueio. Agora, as postagens de quem você bloqueou vão continuar visíveis para eles – mesmo que não possam interagir diretamente com você. Isso gerou um grande burburinho, já que o bloqueio é uma ferramenta importante para quem quer evitar assédio online. O X explicou a mudança afirmando que ela traz "mais transparência".  Mas, convenhamos, o bloqueio é uma questão de segurança, especialmente para quem enfrenta assédio online ou quer manter distância de alguém específico. 

😡 Elon Musk, no entanto, já havia dado indícios de que não curtia muito o recurso, e a Bluesky não perdeu tempo em transformar isso em uma oportunidade para atrair novos usuários.

E não para por aí! Outra novidade que deixou muita gente de cabelo em pé foram os novos termos de serviço do X. Agora, qualquer conteúdo que você publicar pode ser usado para treinar modelos de inteligência artificial da empresa. Sim, seus tweets podem acabar alimentando as máquinas do aprendizado de IA, algo que não estava presente nos termos antigos até o início de outubro.

👩‍⚖️ Para completar, os novos termos estipulam que qualquer disputa com a empresa será resolvida no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte do Texas – um tribunal com histórico de lidar com casos envolvendo Musk e suas empresas, como a Tesla.

Os novos termos entram em vigor no dia 15 de novembro, mas até lá, muita gente já está pulando para o Bluesky – que está aproveitando o momento para se tornar o novo lar dos descontentes com o X.

Investimento bilionário 

Giphy / Reprodução

🤑 Os investimentos em startups de IA generativa estão bombando, ultrapassando a marca de US$ 3,9 bilhões só no terceiro trimestre de 2024, segundo o PitchBook. E olha que esse número não inclui a gigantesca rodada de US$ 6,6 bilhões da OpenAI! Desse total, US$ 2,9 bilhões foram direcionados para empresas sediadas nos EUA, em 127 negócios diferentes.

Entre os grandes vencedores dessa rodada estão o assistente de codificação Magic, que levantou US$ 320 milhões em agosto; o Glean, uma plataforma de busca empresarial que conseguiu US$ 260 milhões em setembro; e a Hebbia, focada em análise de negócios, que garantiu US$ 130 milhões em julho. A China também brilhou com a Moonshot AI, que arrecadou US$ 300 milhões, e o Japão não ficou para trás, com a Sakana AI levantando US$ 214 milhões no mês passado.

🤖 Embora a IA generativa tenha seus críticos, os investidores estão apostando alto que essa tecnologia vai revolucionar setores enormes e lucrativos. E os números apoiam esse otimismo: um relatório da Forrester prevê que 60% dos céticos da IA generativa vão acabar usando a tecnologia de alguma forma, mesmo sem perceber. 

Mas tem um grande obstáculo no caminho: o imenso poder computacional que essa tecnologia exige. Um estudo da Bain sugere que a IA generativa vai obrigar empresas a construir data centers gigantescos, com consumo de energia de 5 a 20 vezes maior do que o de hoje. Isso pode prolongar o uso de usinas a carvão, e o Morgan Stanley estima que as emissões globais de gases de efeito estufa até 2030 podem triplicar por conta disso.

🔋 Para tentar lidar com essa demanda de energia, grandes players como Microsoft, Amazon, Google e Oracle estão investindo em energia nuclear. A Microsoft, por exemplo, anunciou em setembro que vai utilizar energia da usina nuclear de Three Mile Island. Mas esses investimentos podem levar anos para dar resultados práticos.

Mesmo com esses desafios, os investimentos em IA generativa não mostram sinais de desacelerar. A ElevenLabs, famosa por sua ferramenta de clonagem de voz, está buscando uma nova rodada de investimentos que pode avaliá-la em US$ 3 bilhões. Já a Black Forest Labs, criadora do gerador de imagens da plataforma X, também está em negociações para uma rodada de US$ 100 milhões.

🤩 Parece que, para os investidores, o futuro da IA generativa é brilhante — problemas de energia e emissões de gases que se cuidem!

O erro número um que candidatos a emprego cometem: ‘Eles usam o ChatGPT da maneira errada’

🤖 Jeremy Schifeling, especialista em recrutamento e autor de um livro sobre como usar o ChatGPT na busca por emprego, revelou o maior erro que muitos candidatos cometem ao tentar melhorar o currículo com a IA — e o que fazer para acertar.

👨‍💼 Em um artigo para a CNBC, Schifeling explicou como usar corretamente o ChatGPT pode fazer toda a diferença para garantir aquela entrevista dos sonhos (e, quem sabe, o emprego!).

A maneira errada de usar a IA

💬 Muita gente começa com um prompt básico como: "Gere um currículo de marketing". Parece uma boa ideia, né? Mas, de acordo com Schifeling, isso é um erro gigante. A IA pode até gerar um currículo, mas o resultado tende a ser genérico e sem autenticidade. E, convenhamos, essa não é a melhor primeira impressão que você quer passar.

A maneira certa de usar a IA

🗒 Para Schifeling, a chave é começar de forma mais estratégica, e ele dividiu o processo em quatro passos simples:

  • Escreva um rascunho de currículo você mesmo: Antes de tudo, o currículo tem que ter a sua essência. Comece com algo feito por você.

  • Identifique palavras-chave que estão faltando: Use a IA para encontrar aquelas palavras-chave que estão faltando e que são importantes para a vaga.

  • Quantifique suas conquistas: Nada de frases vagas. Mostre resultados concretos e use números para fortalecer suas experiências.

  • Revise, revise e revise mais um pouco: Use o ChatGPT para revisar o texto várias vezes e garantir que tudo esteja claro e convincente.

Fim da linha: Netflix anuncia fim do plano básico sem anúncios 

Netflix / Reprodução

🤯 A Netflix vai dar adeus ao plano básico sem anúncios no Brasil até o final de 2024. A novidade veio diretamente do relatório financeiro da empresa referente ao terceiro trimestre deste ano. No documento, a gigante do streaming deixou claro que o plano já começou a ser descontinuado em outros países e que, agora, é a vez dos brasileiros enfrentarem a mudança.

"No início deste mês, aumentamos os preços em alguns países da EMEA, além de Japão, e a partir de amanhã, aumentaremos os preços na Espanha e Itália. Eliminamos gradualmente o plano Básico nos EUA e França no último trimestre e faremos o mesmo no Brasil no final do quarto trimestre", afirma a Netflix.

✂️ Na prática, a empresa já tinha começado a cortar o plano básico para novos assinantes no ano passado, mas quem já tinha a assinatura pôde continuar com ele. Agora, esse plano que permite escapar dos anúncios vai desaparecer de vez. A justificativa é que a empresa quer melhorar a experiência e, claro, garantir que continue monetizando bem o serviço. "Estamos refinando nossos planos e preços para atender a diferentes necessidades", diz a empresa.

Com o básico sem anúncios saindo de cena, os brasileiros vão ter três opções de assinatura: Padrão com anúncios por R$ 20,90, Padrão sem anúncios por R$ 44,90, e o Premium sem anúncios por R$ 59,90.

🌎 Essa mudança não é exclusiva do Brasil. Em julho deste ano, países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido já tiveram o plano básico sem anúncios eliminado, e os assinantes dessas regiões foram obrigados a escolher um novo plano. Agora, o mesmo processo vai acontecer por aqui.

Para fechar com uma notícia boa no meio da mudança, a Netflix revelou que ganhou 5,07 milhões de novos assinantes globalmente no último trimestre, superando a receita do ano anterior. Nada mal para quem está ajustando planos, não é?

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Até amanhã…