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Netflix se reinventa com inteligência artificial e trailers em scroll infinito #349

➜ EDIÇÃO 349

Temu passa a Shopee e vira a queridinha dos brasileiros no mundo das comprinhas online

Temu / Reprodução

🤯 Quem diria que, em menos de um ano de operação no Brasil, a Temu já ia deixar pra trás gigantes como Shopee, Amazon e até o Mercado Livre? Pois é. Segundo dados da SimilarWeb revelados em um relatório do Citi (e repassados pelo jornal O Globo), a Temu bateu a marca de 58 milhões de acessos em março, ficando com a coroa de e-commerce asiático mais acessado do país. A Shopee ficou logo atrás, com 56 milhões.

E essa escalada foi rápida, viu? A Temu chegou por aqui em junho do ano passado e, em pouco tempo, já estava ultrapassando nomes bem conhecidos dos brasileiros, como Casas Bahia e Amazon. Em dezembro, foi a vez do Mercado Livre perder a liderança em acessos via celular.

🇧🇷 Um detalhe curioso? Enquanto os Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump, apertam o cerco contra empresas chinesas, a Temu pode estar de olho em aumentar ainda mais sua presença no Brasil. Ou seja: vem mais Temu por aí.

O que a Temu tem de diferente?

Se você ainda não foi fisgado pela Temu, talvez esteja só esperando um empurrãozinho. Além dos preços bem camaradas, a plataforma do grupo chinês PDD Holding (o mesmo da Pinduoduo) aposta num combo que mistura diversão com recompensas. Olha só o que rola por lá:

  • Roletinhas de prêmios só por abrir o app;

  • Brindes gratuitos para alguns sortudos;

  • Joguinhos que viram desconto na hora do pagamento;

  • Cashback e gincanas promocionais;

  • Uma experiência personalizada, com algoritmos que praticamente adivinham o que você quer comprar.

📊 Essa mistura de compras + entretenimento tem funcionado bem, especialmente com o público das classes C e D, que está cada vez mais conectado e buscando boas ofertas. É o famoso “boca a boca digital”: alguém compra, posta, o outro vê, se anima, entra no app… e o ciclo continua.

Mas tem um detalhe: valor mínimo

Ah, importante! A Temu exige um valor mínimo de R$ 99 por pedido. A justificativa? Cobrir os custos de logística e seguir mantendo os preços baixos. Mesmo assim, o gasto médio na plataforma ainda é menor do que o dos concorrentes. Enquanto na Temu o carrinho fica mais leve, no Mercado Livre o ticket médio bate R$ 340 e, na Magazine Luiza, pode chegar a R$ 400.

🛍️ No fim das contas, a Temu está se posicionando como aquele aplicativo que mistura pechincha com diversão — e tá funcionando. Se continuar nesse ritmo, vai ser difícil não ver alguém falando dela no grupo da família, no Instagram ou naquele vídeo de “achadinhos” no TikTok.⚡

Google ativa “Modo IA” para mais gente — e a busca nunca mais será a mesma (ou quase isso)

🔍 Se você achava que o Google já sabia tudo, se prepare: o buscador tá ficando ainda mais esperto com o tal do AI Mode, que começou a ser liberado para mais usuários nos Estados Unidos. O anúncio foi feito no inicio do mês, e a promessa é que, nas próximas semanas, uma galera seleta vai ver uma nova aba exclusiva dedicada à inteligência artificial — do jeitinho que a gente já viu em ferramentas como o ChatGPT ou o Perplexity.

Esse novo modo chegou em março de 2025 e é basicamente uma versão turbinada da “Visão Geral criada por IA”, que já está rolando no Brasil desde agosto de 2024. A grande diferença é que, agora, a resposta da IA não divide espaço com os links tradicionais da busca. Em vez disso, ela aparece com uma explicação clara, direta e no maior estilo “bate-papo inteligente”.

O que muda na prática?

💬 Em vez de mostrar só uma lista de links, o AI Mode já traz uma resposta toda contextualizada, com linguagem natural e cheia de referências — tipo: “olha, segundo esse site aqui e aquele ali, a resposta é essa”. Tudo organizado e fácil de entender, com direito a links das fontes pra você conferir depois.

A experiência é bem parecida com conversar com um chatbot: você pergunta, a IA responde com uma explicação completinha. E claro, a opção “AI Mode” vai estar ali na interface do Google, lado a lado com as tradicionais “Todos”, “Imagens” e “Vídeos”.

Mas ó... nem tudo são flores

🤖 Apesar de parecer mágica, a IA ainda escorrega de vez em quando. Os famosos modelos de linguagem (como o do Gemini, por exemplo) às vezes inventam moda e soltam umas respostas que… bem… não fazem o menor sentido. Esse problema tem nome: alucinação. E sim, ele ainda acontece.

Por isso, fica o alerta: use o AI Mode como um reforço, não como oráculo. Sempre vale dar uma conferida nas fontes indicadas ou até voltar ao velho e confiável método de busca manual, especialmente se o assunto for sério ou delicado.

😂 Vale lembrar que, nos testes iniciais da “Visão Geral criada por IA”, o Google deu umas respostas bem bizarras (tipo misturar cola com comida... é sério). A empresa já melhorou muita coisa desde então, mas 100% de confiança ainda não rola.

E no Brasil?

Por enquanto, nada feito. O AI Mode tá disponível só pra testadores nos EUA, e ainda não tem previsão de estreia por aqui. Mas se você já tá curioso, dá pra ter um gostinho com a “Visão Geral criada por IA”, que segue firme e forte nas buscas feitas em português.

Trabalho, suor e burnout

🐂 Trabalhar em um banco de investimento em Wall Street ainda é o sonho de muita gente. Afinal, quem não quer um salário gordo, bônus generosos e aquele prestígio de dizer que faz parte de uma das instituições financeiras mais poderosas do planeta? Só que, como diria aquele velho ditado de RH: "não existe almoço grátis".

Por trás do glamour e dos ternos bem cortados, a realidade é bem mais intensa — e, às vezes, até perigosa. Jovens profissionais, recém-saídos da faculdade e cheios de ambição, estão encarando jornadas de trabalho de mais de 100 horas por semana. Sim, você leu certo: mais de 100 horas. Isso significa dias que começam antes do sol nascer e terminam quando ele já tá nascendo de novo.

"Vamos ser mais eficientes" (ou: trabalhem até cair)

🏦 Um exemplo recente veio do banco de investimento Robert Baird. Analistas juniores estavam ralando até às 4h da manhã por semanas seguidas. E a recompensa? Ouvir dos chefes que precisavam ser ainda mais produtivos. Alguns tentaram reclamar, mas receberam aquele clássico feedback corporativo: "sejam mais eficientes".

A cultura do exagero reina em Wall Street — e não é exclusividade dos Estados Unidos. Em bancos brasileiros e outros mercados globais, essa mentalidade também faz parte do pacote. Trabalhar noites, finais de semana e feriados é considerado quase um rito de passagem. Mas o preço disso, como dá pra imaginar, é alto.

"Estagiário raiz" versão Wall Street

😪 O caso mais famoso talvez seja o do Goldman Sachs, que virou notícia quando um grupo de analistas do primeiro ano resolveu criar uma apresentação no melhor estilo PowerPoint corporativo denunciando as condições de trabalho. Eles contaram que estavam trabalhando cerca de 100 horas por semana e se sentindo abusados pelo sistema. A apresentação viralizou, e o mundo teve um gostinho de como funciona o "estágio raiz" do mercado financeiro.

Infelizmente, os casos não param por aí.

Quando o corpo não aguenta mais

Nos últimos anos, algumas mortes trágicas colocaram a cultura de trabalho dos bancos sob os holofotes. Leo Lukenas, um associado do Bank of America, morreu aos 35 anos por causa de uma trombose na artéria coronária. Ele teria contado a colegas que estava trabalhando mais de 100 horas por semana.

😣 Outro caso foi o de Adnan Deumic, de 25 anos, que teve um ataque cardíaco durante um jogo de futebol organizado pelo próprio banco. O episódio abalou os funcionários, mas novamente não houve confirmação de que o trabalho foi a causa direta.

E tem também a história de Sarvshreshth Gupta, de 22 anos, analista do Goldman Sachs, que foi encontrado morto horas depois de dizer ao pai que não aguentava mais a pressão. A suspeita foi de suicídio. Em uma ligação, ele desabafou: “Esse trabalho não é para mim. É trabalho demais e tempo de menos.”

Estresse, ansiedade e burnout

😡 Não é só a carga de trabalho que pesa. O ambiente competitivo, a pressão por resultados e o medo constante de falhar têm deixado marcas profundas na saúde física e mental desses jovens. Burnout virou quase item do currículo, e muitos já consideram abandonar o setor em busca de empregos com mais qualidade de vida.

Pra tentar controlar os danos, alguns bancos começaram a reagir. O JPMorgan, por exemplo, decidiu limitar as jornadas a 80 horas semanais (o que ainda é absurdo, diga-se de passagem). O Bank of America passou a monitorar as horas trabalhadas com mais rigor usando uma ferramenta de controle de ponto. E o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, até chamou o RH pra conversar sobre “equilíbrio de vida” — o que é um bom começo, mas ainda longe de resolver o problema.

No fim das contas…

💲 O mercado financeiro continua sendo um dos caminhos mais rápidos pra fama, status e fortuna. Mas também é um dos que mais cobram o preço da saúde física e mental. A pergunta que fica é: vale mesmo a pena? 

Netflix repagina tudo com IA e vídeos estilo TikTok e promete facilitar sua vida na hora de escolher o que ver

Netflix / Reprodução

📺 Se você já ficou zapeando pela Netflix por mais tempo do que levou pra ver um episódio inteiro, boas notícias: a plataforma anunciou um redesign de respeito, o maior em mais de 10 anos, prometendo deixar a experiência de uso bem mais ágil e intuitiva. E claro, com um empurrãozinho da inteligência artificial.

Mas o que mudou?

A nova interface — tanto em TVs quanto no celular — ganhou cara nova e está mais organizada. Sabe aqueles menus escondidos na lateral? Foram promovidos! Agora “Buscar” e “Minha Lista” ficam logo ali no topo da tela, fáceis de achar. Tudo para você perder menos tempo rodando e mais tempo assistindo.

Busca com IA no estilo bate-papo? Temos.

💬 A empresa está testando uma nova função de busca por inteligência artificial, feita em parceria com a OpenAI (sim, aquela), que entende o que você quer ver de forma mais natural. Dá pra procurar algo como “quero uma série leve e engraçada” e pronto, sugestões na tela. Por enquanto, essa belezinha está em fase beta no iOS, mas já é um baita sinal do que vem por aí.

E no celular? Feed vertical de trailers curtos, tipo Reels.

 A Netflix também está testando um feed vertical com clipes curtos de filmes e séries — na pegada TikTok/Instagram Reels. A ideia é mostrar rapidinho o clima de cada produção. Curtiu? Dá pra adicionar à lista, compartilhar ou já dar o play direto.

🍿 Com tanta plataforma brigando pela sua atenção, a Netflix quer continuar liderando no quesito “descobrir o que assistir”. E nada melhor do que simplificar esse processo com IA e um design mais esperto. Afinal, como disse a líder de tecnologia da empresa, Elizabeth Stone, “a superpotência da Netflix sempre foi misturar tecnologia de ponta com entretenimento incrível”.

No fim das contas, a ideia é que você não precise mais passar meia hora decidindo e possa finalmente maratonar em paz.

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