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Nike troca o imperativo pela dúvida: ‘Why Do It?’ É o novo ‘Just Do It’ #467

➜ EDIÇÃO 467

Nike troca “Just Do It” por “Why Do It?” para falar com a nova geração 

🤯 A Nike decidiu fazer algo ousado: transformar seu icônico “Just Do It” em uma pergunta existencial – “Why Do It?”. Sim, a marca que por 37 anos disse para você apenas fazer agora está perguntando… por que fazer?

A campanha, criada pela Wieden+Kennedy Portland e narrada por Tyler, the Creator, tenta se conectar com a galera da Gen Z, que muitas vezes trava por medo de errar. Em vez de mostrar atletas comemorando vitórias, o filme foca no momento da escolha: chutar a bola, saltar da prancha, tentar – mesmo sem garantia de ganhar.

E olha só quem aparece na campanha: Vini Jr., Rayssa Leal, Caitlin Clark, LeBron James e Carlos Alcaraz. Todos em situações de tensão, encarando o “fazer ou não fazer” que todo mundo sente antes de agir. Tyler solta a frase que resume o espírito da campanha: “Você pode dar tudo e ainda perder. Mas minha pergunta é… e se você não tentar?”

Por que importa

A Nike está em um momento de repensar sua relevância. As vendas caíram 10% e chegaram a US$ 46,3 bilhões, enquanto marcas como On e Hoka vêm ganhando a preferência da Gen Z. Nicole Graham, CMO que voltou para a empresa depois de 17 anos, disse à AdWeek que os jovens atletas vivem uma panela de pressão de comparação, medo de falhar e até de tentar. Ou seja, a Nike está assumindo que a mensagem “imperativa” do Just Do It já não tem o mesmo apelo — a galera quer entender o propósito antes de agir.

🎤 Curiosidade: o próprio Tyler, the Creator, que assina com a Converse (da Nike), foi escolhido porque já tinha comentado sobre como as pessoas estão com medo até de dançar em público por receio de serem filmadas. Ele chegou a banir celulares de seus últimos shows para incentivar o público a se soltar de verdade.

A campanha estreia no jogo de abertura da NFL com os Eagles de Saquon Barkley e marca um novo capítulo para o slogan mais famoso do esporte. A pergunta que fica é: será que essa mudança é só no marketing ou a Nike vai mesmo inovar nos produtos para atrair essa geração?

Galaxy S25 FE é revelado, com preço mais amigável e o mesmo processador do S24

🎉 A Samsung apresentou na quinta-feira (4) o Galaxy S25 FE, a versão “custo-benefício” da família S25. O anúncio rolou durante o Galaxy Event e veio acompanhado do lançamento do novo Galaxy Tab S11.

Como é tradição na linha Fan Edition (FE), o S25 FE traz um preço mais camarada, mas com algumas mudanças estratégicas para se manter nessa faixa. A principal delas está no chip: o aparelho vem equipado com o Exynos 2400, o mesmo que equipa o Galaxy S24 básico e o Galaxy Z Flip 7 FE — ou seja, desempenho de top de linha, mas com custo reduzido.

📱 No visual, nada de surpresas: temos as câmeras traseiras alinhadas na vertical, cada uma em seu próprio módulo, laterais retas com botões de volume e energia na direita, e na frente uma bela tela Dynamic AMOLED 2X de 6,7 polegadas, resolução Full HD+, taxa de atualização de 120 Hz e brilho máximo de 1.900 nits — ótimo para usar mesmo no sol.

O pacote vem com 8 GB de RAM (um pouco menos que os 12 GB do S25 “normal”) e opções de 128 GB, 256 GB ou 512 GB de armazenamento interno. Nas câmeras, o conjunto traseiro tem sensor principal de 50 MP, ultrawide de 12 MP e teleobjetiva de 8 MP com zoom óptico de 3x. Para selfies, há uma câmera frontal de 12 MP bem discreta.

🔋 A bateria é outro ponto de destaque: 4.900 mAh com carregamento rápido de 45 W, além de certificação IP68, garantindo resistência contra água e poeira.

E sim, a Samsung caprichou nas cores: Navy (roxo), Jetblack (preto), Icyblue (azul) e White (branco).

⚙️ Ficha rápida:

  • Processador: Exynos 2400 (mesmo do Galaxy S24 base)

  • RAM: 8 GB

  • Armazenamento: 128 GB / 256 GB / 512 GB

  • Tela: 6,7”, Dynamic AMOLED 2X, Full HD+, 120 Hz, 1.900 nits

  • Câmeras:

    • Traseiras: 50 MP + 12 MP (ultrawide) + 8 MP (teleobjetiva 3x)

    • Frontal: 12 MP

  • Bateria: 4.900 mAh, 45 W

  • Conectividade: 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.4, USB-C 3.2, NFC

  • Sistema: One UI 8 (Android 16)

  • Peso: 190 g

  • Resistência: IP68

💰 Preço e disponibilidade:

  • 128 GB: US$ 649,99 (R$ 3.549,99)

  • 256 GB: US$ 859,99 (R$ 4.696,99)

  • 512 GB: US$ 999,99 (R$ 5.461,55)

Ainda não há data confirmada para a chegada do S25 FE ao Brasil, mas o modelo já foi homologado pela Anatel — ou seja, é questão de tempo até aparecer nas prateleiras nacionais.

Como a atividade física virou o “segredo” do bem-estar no trabalho

🚶 Em um mundo onde o burnout e a ansiedade parecem bater ponto mais do que a gente, a atividade física está virando o grande trunfo das empresas para manter todo mundo saudável e motivado. E não é exagero: segundo o Ministério da Previdência Social, em 2024 rolou um aumento de 68% nas licenças médicas por questões de saúde mental — foram quase meio milhão de afastamentos, com a ansiedade e a depressão liderando a lista.

E se o trabalho ocupa a maior parte do nosso dia, fica fácil entender por que o Brasil é um dos países mais sedentários da América Latina — 47% da população não se exercita, segundo o IBGE. O resultado é uma bola de neve: mais estresse, mais afastamentos, menos produtividade.

🏋️ Mas a boa notícia é que se mexer pode ser uma baita solução. Atividade física libera endorfina, melhora o humor, aumenta a autoestima e ajuda a colocar a mente no lugar. Resultado? Gente mais confiante, menos ansiosa e com menos chance de cair em burnout. Para as empresas, isso significa menos absenteísmo, menos turnover e equipes mais engajadas. Todo mundo sai ganhando.

O movimento já começou

Nos últimos anos, deu para perceber que os profissionais estão cada vez mais de olho no pacote de benefícios — e querem muito mais do que só salário no fim do mês. Locais de trabalho que realmente se importam com a saúde da equipe acabam atraindo e retendo mais talentos. Criar uma cultura que valoriza bem-estar virou vantagem competitiva.

O que dá para fazer na prática

🚴 Cada empresa vai encontrar seu jeito de incentivar o pessoal a se mexer, seja oferecendo horários flexíveis, convênio com academias, programas de bem-estar ou até campeonatos internos para tirar o time da cadeira. Mas tudo começa pelo básico: ouvir os colaboradores. Eles são os melhores para dizer o que realmente faz sentido para o dia a dia deles.

Outro ponto essencial é treinar lideranças para identificar sinais de estresse ou sobrecarga e oferecer apoio psicológico quando necessário. Criar canais de escuta abertos faz toda a diferença para que ninguém se sinta sozinho.

😀 No fim, investir em saúde mental e física não é só “mimo corporativo”, é estratégia de negócio. Empresas que cuidam das pessoas conseguem times mais produtivos, motivados e criativos — e o resultado aparece no balanço. Afinal, cuidar de gente é cuidar do próprio futuro da organização.⚡ 

O escândalo do vinho que virou história de cinema

Reprodução

🍷 Se você acha que o mundo do vinho é feito só de taças chiques, jantares sofisticados e colecionadores milionários, o documentário Sour Grapes vai te mostrar o lado B desse universo — e ele é tão saboroso quanto um bom Cabernet (só que com um toque de fraude).

Lançado em 2016, o filme dirigido por Jerry Rothwell e Reuben Atlas acompanha a ascensão meteórica e a queda espetacular de Rudy Kurniawan, um jovem carismático que virou celebridade no mercado de vinhos raros. Rudy parecia ter um paladar lendário: identificava safras de olhos fechados e arrematava garrafas caríssimas em leilões, sempre com um sorriso no rosto e uma taça na mão.

🤔 Mas a história ganhou um tom agridoce quando colecionadores e especialistas começaram a desconfiar de suas preciosidades. O que parecia um conto de fadas do vinho se revelou um dos maiores golpes da história do mercado de bebidas. Rudy foi acusado de falsificar vinhos raros, misturando rótulos, adulterando garrafas e vendendo blends caseiros como se fossem safras lendárias — e ganhando milhões com isso.

O documentário é quase um thriller de investigação, mas com o charme do universo enogastronômico. Ele mistura entrevistas, imagens de leilões, bastidores de colecionadores e cenas de investigação do FBI. É o tipo de história que faz você se perguntar: como ninguém percebeu isso antes?

💸 Mais do que falar de fraude, Sour Grapes é uma reflexão sobre status, confiança e o preço que as pessoas estão dispostas a pagar para fazer parte de um clube exclusivo. Afinal, no fim das contas, quem estava mais embriagado — Rudy, pelas oportunidades que encontrou, ou os milionários, pela vontade de ter o vinho mais raro da mesa?

Se você gosta de histórias reais cheias de reviravoltas, personagens excêntricos e um bom mistério, esse é um prato cheio (ou melhor, uma taça cheia). E de quebra, você ainda aprende um pouco mais sobre o mercado de vinhos — e por que ele é tão vulnerável a golpes bem elaborados.⚡

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