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Ninguém ganha tão bem por cabeça quanto o OnlyFans (nem a Nvidia!) #376
➜ EDIÇÃO 376



Uber lança modo Sênior, com visual mais simples para facilitar a vida dos idosos

Uber / Reprodução
🚗A Uber resolveu dar uma força para a turma da terceira idade e lançou, nesta semana, a Conta Sênior, um novo formato pensado especialmente para facilitar o uso do app por pessoas mais velhas. A ideia é deixar tudo mais acessível e tranquilo, tanto para os idosos quanto para os familiares que querem ficar de olho nas viagens.
O destaque vai para o Modo Simples, que é ativado quando alguém convida um idoso para participar do Perfil Familiar. Com essa função ativada, o aplicativo ganha textos e botões maiores, menos menus (adeus confusão!) e um caminho mais direto para chamar um carro. Ah, e também dá para deixar locais salvos, tipo “casa da filha”, “médico” ou “bingo”, facilitando muito na hora de pedir uma corrida.
🧓🏻 Mas se o vovô ou a vovó quiser voltar ao modo tradicional, tudo bem também. Dá para desativar o Modo Simples indo nas configurações, na parte de “Acessibilidade”, e desligando a função com apenas alguns toques.
Como criar uma Conta Sênior no Uber?
Para usar essa versão mais amigável do app, o primeiro passo é receber um convite para o Perfil Familiar. Esse convite pode ser enviado por filhos, netos ou qualquer pessoa de confiança, e garante que sempre terá alguém por perto para ajudar.
Olha só como é fácil configurar:
Abra o aplicativo da Uber e vá em “Configurações”;
Toque em “Configure seu Perfil Familiar” e aceite os termos;
Escolha “Convidar Familiar” e selecione o idoso na sua lista de contatos;
Espere a pessoa aceitar o convite — só dá pra convidar um por vez;
Depois de aceitar, o idoso recebe um link para baixar ou abrir o app já com o Modo Simples ativado.
📱 Com esse perfil, o responsável pode pagar pelas corridas, definir locais favoritos, acompanhar o trajeto em tempo real e até falar direto com o motorista. Tudo para dar mais tranquilidade e segurança para quem está ajudando — e para quem está viajando.
Por enquanto, essa novidade está em fase de testes e disponível apenas em Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza, mas a expectativa é que em breve chegue a mais cidades. Até lá, vale aquela ligação para a vovó avisando que a Uber ficou mais fácil — e que ela pode, sim, chamar um carro sozinha sem susto.⚡


OnlyFans bate Apple e Nvidia em faturamento por funcionário

OnlyFans / Reprodução
🤯 Enquanto Apple e Nvidia vivem brigando pelo posto de empresa mais valiosa do mundo, o OnlyFans resolveu entrar na disputa por um ângulo bem diferente — e com números impressionantes. A plataforma de conteúdo exclusivo fatura nada menos que R$ 210 milhões por funcionário, segundo um levantamento da Multiples(dot). Isso mesmo: cada colaborador da empresa gera o equivalente a uma fortuna por ano.
Pra você ter uma ideia, a receita total da plataforma em 2024 foi de R$ 10 bilhões, com uma margem de lucro generosíssima de 49%. E olha que estamos falando de uma empresa com uma equipe super enxuta! Comparando: a Nvidia, que está nadando em dinheiro com o boom da inteligência artificial, faturou R$ 248 bilhões no último trimestre, mas gera “só” R$ 20 milhões por funcionário.
💰 Quem ainda lidera nesse ranking de produtividade individual é a Tether, especializada em criptomoedas, com um surreal R$ 472 milhões por funcionário. Mas o OnlyFans vem logo atrás, firme e forte.
E pensar que em 2020 a empresa faturava “só” R$ 2 bilhões. Em três anos, pulou para R$ 37 bilhões, impulsionada pela pandemia e pelo sucesso como plataforma de conteúdo adulto. Hoje, o OnlyFans virou referência nesse segmento, sendo usado por criadores anônimos e até por celebridades que decidiram monetizar sua base de fãs de um jeito bem direto.
Vem aí um novo dono?
🤔 Com toda essa grana rolando, não é surpresa que investidores estejam de olho. De acordo com a Reuters, o OnlyFans pode ser vendido por cerca de R$ 45 bilhões. A empresa interessada seria a Forest Road Company, um grupo de investimentos com sede em Los Angeles, que já atua em áreas como mídia, entretenimento, energia limpa e ativos digitais.
No site oficial, a Forest Road se define como “investidores ativos por princípio” — ou seja, gostam de se meter nos negócios. E com o OnlyFans sendo um verdadeiro fenômeno cultural (e financeiro), parece o tipo de aposta que eles adoram fazer.
📸 Se o negócio sair, o OnlyFans não só terá batido gigantes como Apple e Nvidia no faturamento por cabeça, como também terá provado que dá pra transformar um nicho em império — desde que você saiba cobrar pelos seus… conteúdos exclusivos.⚡


Para Bill Gates esse são os empregos que a IA (ainda) não consegue tomar dos humanos
💼 Bill Gates, aquele bilionário gente boa que já criou a Microsoft, acertou várias previsões tecnológicas ao longo das últimas décadas (e errou outras, como quando achou que o spam ia acabar…). Agora, ele resolveu dar mais um palpite: em uma entrevista no programa The Tonight Show, com Jimmy Fallon, Gates falou sobre quais profissões ainda estão a salvo da Inteligência Artificial.
E se você tá preocupado em ser substituído por um robô, talvez seja hora de considerar uma dessas três áreas que, segundo o próprio Gates, ainda vão depender dos nossos cérebros humanos por um bom tempo:
Programação: Parece meio contraditório, já que a IA vem escrevendo código como gente grande, né? Mas, segundo Gates, o trabalho de programador vai muito além de só digitar comandos. Ainda é preciso raciocínio lógico, criatividade pra resolver problemas, saber adaptar soluções e, claro, lidar com erros e bugs que só um olhar humano consegue decifrar de verdade. A IA pode ajudar — mas não tomar conta. 💻
Biologia: Mesmo com a IA avançando na área da saúde (fazendo diagnósticos, por exemplo), ela ainda não formula hipóteses nem pensa cientificamente como um biólogo precisa fazer. Criatividade, intuição e capacidade de fazer conexões complexas ainda são coisas tipicamente humanas nesse campo. 🦠
Geração de energia: Esse é um setor que, segundo Gates, ainda vai precisar bastante de gente de verdade. Não só para operar as máquinas, mas principalmente pra tomar decisões estratégicas, lidar com regulamentações, planejar o futuro e agir em momentos de crise. Ou seja: a IA pode até ajudar, mas quem comanda a energia do mundo somos nós.🔋
IA vai tomar muitos empregos? Provavelmente, sim.
Apesar de listar essas exceções, Bill Gates não está aliviando: ele acredita que a IA vai sim substituir muita gente no mercado de trabalho — inclusive em áreas como saúde e educação, onde aconselhamento médico e tutoria escolar podem virar coisa de máquina nos próximos 10 anos. Mas ele também lembrou que a gente vai ter um papel importante nessa transição: decidir o que queremos que a IA faça ou não.
🤖 E pra quem acha que o futuro vai ser tipo um campeonato mundial de robôs superdotados... Gates tem um recado: “Você não ia querer assistir computadores jogando beisebol, né?” — brincou ele com Fallon.
No fim das contas, Bill Gates segue otimista com a tecnologia: ele já disse que ferramentas como o ChatGPT podem ser tão revolucionárias quanto o próprio Windows ou a internet. E que talvez, com a ajuda da IA, a gente até consiga trabalhar menos dias por semana.⚡


Um soco necessário no estômago

Netflix / Reprodução
👀 Lançada pela Netflix em 2019, Olhos que Condenam (When They See Us) é muito mais do que uma série — é um retrato doloroso de injustiça, racismo sistêmico e das cicatrizes que o sistema judiciário pode deixar na vida de jovens inocentes. Criada por Ava DuVernay, a minissérie em quatro episódios conta a história real dos “Cinco do Central Park” — cinco adolescentes negros e latinos que foram injustamente acusados de um crime brutal em Nova York, em 1989.
O caso envolveu o estupro e espancamento de uma corredora branca no Central Park. Rapidamente, a polícia prendeu e forçou confissões de Kevin Richardson, Raymond Santana, Antron McCray, Korey Wise e Yusef Salaam, com idades entre 14 e 16 anos. Sem provas físicas, apenas baseando-se em depoimentos contraditórios arrancados sob pressão, os garotos foram condenados — e suas vidas mudaram para sempre.
🧒🏽 O que Olhos que Condenam faz de forma brilhante é dar voz e humanidade a esses jovens. A série não se limita a relatar os fatos; ela mergulha no impacto psicológico, emocional e social que cada um sofreu — não só durante o julgamento e a prisão, mas também após a liberdade. O último episódio, focado em Korey Wise, é especialmente marcante: mostra a brutalidade do sistema prisional americano, especialmente para um jovem que foi preso como adulto e ficou anos em regime de isolamento.
A produção é forte, com atuações poderosas (especialmente de Jharrel Jerome, que ganhou o Emmy pelo papel de Korey). A direção sensível de Ava DuVernay e o roteiro bem construído fazem da minissérie uma experiência emocionalmente intensa — e incômoda, como deve ser.
📺 Mais do que contar uma história específica, Olhos que Condenam escancara um problema estrutural: como o racismo institucional ainda determina quem tem o direito de ser visto como inocente. A série faz pensar sobre como o sistema pode falhar — e como essas falhas custam a juventude, os sonhos e a dignidade de pessoas negras.
Assistir Olhos que Condenam não é fácil. É revoltante. É angustiante. Mas é necessário. É uma obra que desafia o público a não olhar para o outro lado, a encarar verdades duras e a refletir sobre como, muitas vezes, o verdadeiro crime não está nas ruas — mas nas salas de interrogatório, nos tribunais e nas estruturas de poder.⚡

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