➜ EDIÇÃO 443

Quanto você vale? Nova rede social troca o “@” pelo “$” no seu nome de usuário

🤔 Imagina uma rede social onde, no lugar de mostrar seu nome ou nickname, o destaque é… o valor da sua conta bancária. Pois é, essa é a proposta do Twocents, uma nova plataforma que quer deixar de lado dados como nome, e-mail e telefone e usar o seu patrimônio como identidade online.

No Twocents, o clássico “@” dá lugar ao símbolo “$”, exibindo quanto dinheiro você tem somando contas bancárias, investimentos e até criptomoedas. Quer usar? Basta informar um valor (real ou não), mas só ganha selo de “verificado” quem conectar a conta bancária para comprovar a grana.

💰 Lançada em dezembro de 2024, a rede ainda está em fase de testes com cerca de 1.400 usuários, mas deve abrir para todo mundo até o fim do ano. E já tem bastante dinheiro circulando: mais de US$ 150 milhões (cerca de R$ 820 milhões) foram vinculados à plataforma. A maior fortuna confirmada? US$ 16 milhões (uns R$ 90 milhões).

A rede mistura um pouco de X (Twitter) com Orkut: dá pra participar de tópicos/comunidades, votar em posts e até comparar seu patrimônio com o de outras pessoas. Nas enquetes, por exemplo, aparece a média da fortuna de quem votou em cada opção. Sim, o climão competitivo é real.

🤑 O criador do Twocents, Andi Duro, diz que quer levar a “transparência radical” para outro nível, permitindo no futuro incluir imóveis, carros de luxo e até dívidas, como financiamentos e cartão de crédito. E não é só papo de grana — segundo ele, a ideia é conectar pessoas para falar de dinheiro, política, relacionamentos e carreira.

Como Duro resumiu: “Queremos conectar pessoas ricas a pessoas inteligentes”.⚡

O poder da mente

🤯 O que parecia ficção científica está virando realidade: um homem com paralisia causada por esclerose lateral amiotrófica (ELA) agora consegue controlar um iPad usando apenas o cérebro. Tudo graças a um implante cerebral desenvolvido pela startup de neurotecnologia Synchron.

O protagonista dessa história é Mark Jackson, que perdeu os movimentos das mãos por causa da doença. Com o novo sistema, ele consegue navegar pela tela inicial do iPad, abrir apps, escrever textos e muito mais — tudo sem mexer um dedo, falar ou usar os olhos. É pura conexão mente–máquina.

Como funciona essa mágica?

🧠 O implante, chamado BCI Stentrode, foi colocado em um vaso sanguíneo bem acima do córtex motor do cérebro — a área responsável por planejar e executar movimentos. Ele capta os sinais neurais que indicam a intenção de mover partes do corpo e envia tudo, via Bluetooth, para um decodificador externo.

A Apple entrou na jogada com um protocolo chamado Human Interface Device (HID), lançado em maio. Essa tecnologia permite que iPads, iPhones e até o Apple Vision Pro interpretem esses sinais cerebrais como se fossem comandos normais de toque ou clique.

📱 E tem mais: o sistema é “inteligente”, porque o iPad devolve informações contextuais da tela para o decodificador, ajudando a melhorar a precisão em tempo real. O resultado? Controle mais fluido, natural e confiável — só usando o pensamento.

Nova função: medidor de sinal

Na versão mais recente, a Synchron adicionou um recurso útil: um medidor de intensidade do sinal. Sempre que Mark quer abrir um app, aparece uma caixa de seleção azul sobre o ícone. Quanto mais forte o sinal, mais intensa fica a cor. Se estiver fraca, ele pode “reajustar” o pensamento ou reposicionar o corpo para melhorar a conexão.

O impacto na vida de Mark

💬 “Quando perdi o uso das mãos, achei que tinha perdido minha independência. Agora, com meu iPad, posso mandar mensagens para minha família, ler notícias e continuar conectado com o mundo — só pensando. Isso me devolveu parte da minha vida”, contou Mark.

Segundo Tom Oxley, fundador e CEO da Synchron, o que estamos vendo é “um vislumbre do futuro da interação humano-computador, onde pensar pode ser um modo de controle tão comum quanto tocar na tela ou falar com a assistente virtual”.⚡

Metade das demissões em 2024 foi por “treta” no comportamento e não por falta de habilidade

😡 Metade das demissões feitas em 2024 não teve nada a ver com incompetência técnica ou falta de currículo, mas sim com problemas de comportamento. Quem revelou isso foi o 6º Observatório de Carreiras e Mercado, feito pelo PUCPR Carreiras, setor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

A pesquisa, que ouviu mais de 7 mil pessoas entre estudantes, ex-alunos e empresas, mostrou que 50% das dispensas rolaram por atitudes negativas, dificuldades de convivência e falta de inteligência emocional. O resto ficou dividido entre automação de tarefas (25%) e cortes de custos (25%).

💬 “O mercado valoriza quem sabe fazer o trabalho e também conviver bem. Uma pessoa com postura negativa pode bagunçar toda a equipe, criar conflitos e derrubar a produtividade”, explicou Luciana Mariano, coordenadora do PUCPR Carreiras.

Ela reforça que não basta dominar ferramentas e processos. É preciso investir em inteligência emocional, empatia, respeito e responsabilidade no dia a dia. E, claro, estar sempre se autoavaliando: “Como lido com as emoções? Como trato as pessoas ao meu redor?”.

📊 O estudo ainda apontou as habilidades mais valorizadas em 2024:

• Comunicação oral (11,46%)

• Planejamento (10,73%)

• Solução de problemas (10,18%)

• Gestão de conflitos (7,51%)

• Comunicação escrita (7,42%)

📊 Comparando com 2021, época ainda marcada pelos efeitos da pandemia, houve mudança nas prioridades: antes, a habilidade de resolver problemas liderava o ranking (12,58%).

Outro dado interessante: 76% dos entrevistados estão correndo atrás de novos conhecimentos para se manter relevantes no mercado, e 16,32% das empresas priorizam candidatos que mostram vontade de se atualizar.

🚀 Para Luciana, o recado é claro: o mercado muda rápido e quem não se mexe fica para trás. “Aprender continuamente e desenvolver novas competências não é mais diferencial, é sobrevivência. Isso ajuda não só na carreira individual, mas no sucesso das empresas, que precisam de gente aberta a mudar, colaborar e compartilhar conhecimento”.⚡ 

A fase tá muito difícil? Deixa que a IA resolve

🎮 A Microsoft começou a liberar o Gaming Copilot (Beta), um assistente de inteligência artificial feito especialmente para quem joga no PC. Ele funciona dentro da Game Bar e já está disponível para os membros do Xbox Insiders inscritos no PC Gaming Preview.

A ideia é simples: te ajudar a superar qualquer desafio no jogo sem precisar parar para ver tutorial no YouTube ou pesquisar no Google. O Copilot acompanha o que está rolando na tela em tempo real e te dá dicas, explicações e informações úteis — tudo sem quebrar o ritmo da partida.

Como ele funciona?

🤖 O Gaming Copilot consegue responder perguntas sobre o jogo atual, seu histórico de conquistas e até identificar o que está acontecendo a partir de uma captura de tela, oferecendo sugestões certeiras.

A Microsoft já prometeu que, com o tempo, vai incluir mais personalização e até suporte proativo, para o assistente oferecer ajuda antes mesmo de você pedir.

Essa não é a primeira vez que o recurso aparece: ele já tinha sido testado no aplicativo móvel do Xbox, como segunda tela. Agora, com a integração à Game Bar, ele fica direto no jogo — e também já funciona (ainda que com suporte limitado) em portáteis como o ROG Ally.

🕹️ Como usar?

• Aperte Windows + G durante o jogo para abrir a Game Bar

• Clique no ícone do Copilot e faça login com sua conta Xbox

• Pronto! Agora você pode interagir por texto ou voz

No modo de voz, é só conversar com o Copilot enquanto joga — pedir ajuda numa missão, entender um puzzle complicado ou descobrir como avançar naquela parte que está te travando.

Um dos recursos mais interessantes é o uso automático de capturas de tela: o Copilot analisa o que está acontecendo e sugere o que fazer, sem você precisar explicar tudo. Ele também responde sobre sua conta, conquistas, progresso e até recomenda novos jogos.

Onde já está disponível?

🌍 O Gaming Copilot (Beta) pode ser testado por Xbox Insiders com 18 anos ou mais em vários países — incluindo o Brasil. Ele também está disponível nos EUA, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Singapura e outros. A Microsoft quer expandir para mais regiões e idiomas com base no feedback dos usuários.

Se cumprir o que promete, o Gaming Copilot tem tudo para se tornar um dos recursos mais úteis da plataforma — seja para jogadores casuais, seja para quem vive em modo hardcore.⚡

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