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O clube dos US$ 3 trilhões ganhou um novo sócio: a Alphabet #479

➜ EDIÇÃO 479

Fim da novela?

🤯 Tá aí uma reviravolta daquelas no mundo da tecnologia e da política: o TikTok finalmente vai trocar de dono. Depois de meses de novela, a ByteDance, empresa chinesa por trás do app de vídeos curtos, aceitou vender a operação para uma entidade americana. Quem confirmou a notícia foi Jamieson Greer, representante comercial dos EUA.

O empurrão final veio porque o prazo para evitar o banimento do app nos EUA estava batendo na porta (dia 17) — e ninguém queria ver a plataforma sumir do mapa por lá. Segundo Scott Bessent, secretário do Tesouro americano, os termos já foram aceitos entre as partes, mas como tudo ainda rola entre empresas privadas, os detalhes continuam em sigilo.

🤝 A última grande etapa é a aprovação de Donald Trump e Xi Jinping, que devem bater o martelo em uma ligação marcada para sexta-feira (19). Depois disso, o negócio ainda precisa passar pelo Congresso dos EUA.

Essa novela começou lá atrás, em abril de 2024, quando Joe Biden assinou uma lei que proíbe empresas chinesas de operarem plataformas digitais no país, alegando riscos à segurança nacional. A ByteDance até tentou derrubar a decisão na Suprema Corte, mas perdeu e acabou obrigada a vender o TikTok para investidores americanos.

🤔 De lá pra cá, foram várias idas e vindas: prazo terminando em janeiro, Trump dando sobrevida (mesmo depois de ter dito que não faria isso), tentativas de acordo que naufragaram por causa de tarifas impostas à China e extensões atrás de extensões. Agora, parece que o jogo finalmente está chegando ao fim.

Resumindo: se tudo correr como planejado, o TikTok segue de pé nos EUA — só que com um novo dono.

Alphabet, dona do Google, entra para o clube dos US$ 3 trilhões

Reprodução

🤑 A Alphabet, holding que comanda todo o império Google, alcançou um novo marco histórico: o valor de mercado da gigante bateu os impressionantes US$ 3 trilhões (quase R$ 16 trilhões!). O feito rolou na segunda-feira, depois de um salto de 4% nas ações, que chegaram a US$ 251 a unidade na Nasdaq.

Pra ter ideia, o Google — que hoje é apenas um “braço” da Alphabet — abriu capital há quase 20 anos. E agora, a “família” toda é que está colhendo os frutos de uma fase pra lá de positiva.

🍌 Dois motivos explicam esse boom: o sucesso do Nano Banana (a ferramenta de edição de imagens turbinada por IA do Gemini, que virou febre) e as punições bem mais leves do que se esperava em um processo movido pelo Departamento de Justiça dos EUA. Ou seja, respiraram aliviados e o mercado vibrou.

Clube dos trilhões

Com isso, a Alphabet entra para o hall da fama das empresas que já alcançaram o valor de US$ 3 trilhões — juntando-se a Apple, Microsoft e Nvidia. Esta última, aliás, reina absoluta como a mais valiosa do mundo, com mais de US$ 4,3 trilhões no bolso, impulsionada pela corrida da inteligência artificial.

Mas afinal, o que é a Alphabet? 

🤔 Se você ainda confunde Alphabet com Google, aqui vai um resumo rápido: a holding nasceu em 2015, quando o Google se reorganizou e criou uma “mãe” para cuidar de todos os seus braços de forma independente.

Na lista de empresas que respondem à Alphabet estão:

  • Google (buscador, YouTube, Android, Maps e muito mais)

  • Waymo (carros autônomos)

  • Wing (entregas com drones)

  • Calico e Verily (pesquisas de saúde e longevidade)

  • Isomorphic Labs (medicamentos e biotecnologia)

  • GV (Google Ventures, braço de investimentos)

  • Google Fiber (internet via cabo)

  • X Development (o laboratório de ideias malucas e futuristas)

🔍 Na prática, pra gente, usuário comum, quase nada muda: continuamos usando os serviços do Google no dia a dia. Mas, do lado corporativo, essa estratégia abriu espaço para a empresa se expandir pra outros mercados — e os US$ 3 trilhões são a prova de que a jogada deu muito certo.

Geração Z troca a escada corporativa por renda extra (e mais liberdade) 

🧗 Se antes o sonho de muita gente era subir degrau por degrau na escada corporativa até conquistar a tão falada “sala da chefia”, a Geração Z resolveu mudar o roteiro. Segundo uma pesquisa da Harris Poll com o Glassdoor, quase 6 em cada 10 jovens já têm bicos ou trabalhos paralelos. É o maior índice entre todas as gerações — e mostra bem como o conceito de “sucesso profissional” está sendo reescrito.

Mas calma: isso não quer dizer que falta ambição. O que muda é o foco. Em vez de buscar títulos e cargos, a Gen Z prefere apostar na liberdade, flexibilidade e autonomia. Ou seja, o objetivo não é impressionar com crachá, mas garantir um futuro no qual eles mesmos definem as regras.

Por que o “subir na escada” perdeu a graça 

🙅 De acordo com o Glassdoor, 68% da Geração Z não aceitaria virar gestor sem uma baita recompensa em salário ou status. A lógica é simples: se não vale o estresse, não vale a pena. Isso deu origem ao que especialistas chamam de “minimalismo de carreira” — uma forma de encarar o trabalho sem se deixar engolir pela pressão e pelo burnout que tanto marcaram as gerações anteriores.

Como resumiu a especialista Morgan Sanner, do Glassdoor:  “Trocaram a escada corporativa rígida pela carreira em que podem pular de oportunidade em oportunidade.”

O boom da renda extra 

💸 Na prática, o que antes era sinônimo de sucesso — subir cargos até chegar à liderança — agora está sendo substituído por algo mais variado. Os números não mentem:

  • 57% da Geração Z têm trabalhos paralelos, contra 48% dos millennials, 31% da Geração X e 21% dos baby boomers.

E não é só pelo dinheiro. Esses projetos extras oferecem criatividade, autonomia e autenticidade. Muitos jovens descrevem isso como: “O emprego fixo paga as contas, mas o tempo livre banca os sonhos”.

O papel da IA nessa história 

🤖 A inteligência artificial também pesa nessa mudança. Sete em cada dez jovens acreditam que a IA ameaça a segurança do emprego a longo prazo. Faz sentido: quem viu a automação engolir tarefas de atendimento, análise de dados e até criação de conteúdo sabe que ninguém está totalmente a salvo.

A resposta da Gen Z? Diversificar. Em vez de depender de uma única empresa, criam carreiras-portfólio, combinando emprego fixo com freelas, consultorias, negócios digitais ou pequenos empreendimentos. É menos sobre “falta de ambição” e mais sobre gestão de risco inteligente.

Quando eles viram gestores, o jogo muda 

🧑‍💼 Claro que também existem líderes da Geração Z — mas com um estilo bem diferente. Eles valorizam coisas como:

  • flexibilidade de horários (31% já tratam isso como padrão);

  • bem-estar da equipe em vez de só produtividade;

  • trabalho remoto e resultados baseados em entregas, não em horas batendo ponto.

É o famoso “unbossing consciente”: menos chefia autoritária e mais liderança colaborativa.

O que todo mundo pode aprender com eles 

✨ A Geração Z está mostrando que carreira pode ser menos sobre títulos e mais sobre equilíbrio. E essa visão traz lições para qualquer idade:

  1. Diversifique sua renda: freelas, negócios digitais, consultoria — vale tudo para ter mais segurança.

  2. Use a IA a seu favor: quem aprende a integrar a tecnologia sai na frente.

  3. Priorize saúde mental: separar vida pessoal de trabalho não é luxo, é necessidade.

  4. Foque em resultados, não em horas: entregar bem importa mais do que “estar presente”.

Redefina o sucesso: nem sempre ele está no próximo cargo, mas sim em viver com mais equilíbrio.⚡

O Agente Secreto é o escolhido do Brasil para disputar o Oscar 2026

🎬 Já temos representante brasileiro na corrida pelo Oscar 2026! O escolhido foi O Agente Secreto, novo filme de Kleber Mendonça Filho com ninguém menos que Wagner Moura no papel principal. O longa vai disputar uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional, representando o país na premiação mais badalada do cinema.

A decisão saiu na segunda-feira (15), depois de muita discussão e algumas polêmicas nos bastidores. Uma comissão com 25 membros da Academia Brasileira de Cinema bateu o martelo e confirmou o título. O filme estreia por aqui no dia 6 de novembro, pela Vitrine Filmes, e promete lotar as salas — afinal, é o nosso “candidato oficial ao Oscar”.

Mas afinal, sobre o que é o filme?

🌴 Ambientado no Recife de 1977, O Agente Secreto mistura thriller político com drama pessoal. A história acompanha Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia que volta à cidade natal tentando sossego… mas acaba esbarrando em segredos, intrigas e muito perigo.

O elenco está recheado: Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Carlos Francisco, Hermila Guedes e até o alemão Udo Kier (sim, o de Bacurau) marcam presença. Roteiro e direção? Tudo nas mãos de Kleber Mendonça Filho, que já mostrou que sabe contar histórias brasileiras de impacto mundial.

Já premiado e elogiado mundo afora 

🏆 Antes mesmo de estrear no Brasil, o filme já brilhou em festivais internacionais. Em Cannes 2025, Kleber levou o prêmio de Melhor Direção, enquanto Wagner Moura foi coroado Melhor Ator. A produção ainda ganhou o prêmio da crítica da FIPRESCI e o de Cinema de Arte.

A recepção da crítica estrangeira também não deixou dúvidas:

  • O The Guardian classificou como “visual e dramaticamente soberbo”;

  • Já o Hollywood Reporter falou em uma obra “magistral”, celebrando o retorno de Wagner ao cinema brasileiro.

A escolha e as polêmicas 

😮 Apesar de ser favorito, o anúncio não veio sem barulho. Isso porque outros filmes também estavam na disputa, como Baby, Kasa Branca, Manas, O Último Azul e Oeste Outra Vez.

O título Manas, inclusive, ganhou uma campanha de peso na reta final, patrocinada por grandes empresas — o que gerou debates sobre lobby e influência. No fim, a comissão bateu o martelo e confirmou O Agente Secreto.

💬 A presidente da Academia Brasileira de Cinema, Renata A. Magalhães, explicou que a escolha segue o calendário do Oscar: o sistema só abre perto da data final justamente para dar tempo de os principais festivais internacionais rolarem antes da decisão. E ela deixou claro: “Não é sobre um filme só, mas sobre toda a cinematografia brasileira”.

E agora, qual o caminho até o Oscar? 

A jornada de O Agente Secreto ainda tem algumas etapas:

  1. Primeiro, a Academia dos EUA vai assistir a todos os indicados pelos países e selecionar uma lista de até 15 finalistas.

  2. Depois, vem o corte para os cinco indicados oficiais que vão disputar o prêmio em março de 2026.

🏅 Além da qualidade do filme (que já está mais do que provada), o que vai contar muito agora é a estratégia de divulgação internacional. Ou seja: colocar a produção nos radares de críticos, votantes e público mundo afora.

O Brasil já teve momentos marcantes no Oscar nos últimos anos — como com Ainda Estou Aqui. Será que agora é a vez de O Agente Secreto dar esse passo gigante?

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