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Óculos do futuro? Meta aposta em modelos que parecem saídos de filme sci-fi #481
➜ EDIÇÃO 481




Airbuds / Reprodução
🎧 Uma nova febre digital está conquistando a galera da Geração Z — e não, não é nada da Meta. O nome da vez é Airbuds, um app social que mistura música e amizade de um jeito que a Apple e o Spotify até tentaram, mas nunca conseguiram acertar.
A ideia é simples: você conecta seu streaming favorito e o app cria um widget que mostra em tempo real o que seus amigos estão ouvindo. É tipo espiar a trilha sonora da galera — e claro, deixar a sua também.
📈 E parece que o formato deu certo: já são mais de 15 milhões de downloads, com 5 milhões de usuários ativos por mês e 1,5 milhão abrindo o app todo santo dia. Não por acaso, o Airbuds acabou de levantar US$ 5 milhões em financiamento com a Seven Seven Six, do Alexis Ohanian (cofundador do Reddit).
O que o Airbuds tem de diferente?
Além de compartilhar o que você está ouvindo no Spotify, Apple Music, Deezer, Soundcloud, Amazon Music e até no Audiomack, o app oferece vários extras:
Reagir às músicas dos amigos com emojis, adesivos e até selfies recortadas;
Conferir um feed com trechos das músicas e bater papo no chat integrado;
Ativar o “modo fantasma” quando não quiser compartilhar o que está tocando;
Ganhar um resumo semanal estilo mini-Spotify Wrapped;
Personalizar seu “Espaço” com artistas, letras e fotos favoritas.
🎤 E tem mais: o app também está testando um recurso que conecta os usuários à sua escola para ver os artistas mais ouvidos pelos colegas. Um prato cheio pra quem curte transformar gosto musical em identidade.
A sacada dos fundadores
Os criadores Gilles Poupardin e Gawen Arab não são novatos. Eles já desenvolveram desde alto-falante inteligente até app de minipodcasts entre amigos. Com o Airbuds, decidiram apostar nos widgets do iOS (que a galera teen adora) e transformaram o simples ato de ouvir música em algo social.
💬 “Os streamings nos deram 100 milhões de músicas, mas ninguém decifrou a questão da identidade”, disse Poupardin. “Os jovens querem mostrar quem são pelo que ouvem — e é exatamente isso que fazemos”.
Próximos passos
Com o novo aporte, o Airbuds quer expandir para novos tipos de streaming, criar conexões diretas entre artistas e fãs e até lançar recursos para atrair usuários mais velhos. Um modelo de assinatura também está sendo testado.
Por enquanto, o app já soma US$ 10 milhões em investimentos e pode ser baixado no iOS e Android.
🎶 Se antes redes sociais musicais pareciam ideia furada (alô, Apple Ping 👋), o Airbuds mostra que talvez só faltasse o formato certo. Afinal, música e amizade sempre combinaram — só precisavam de um palco digital na medida certa.⚡


Novos óculos VR da Meta prometem futurismo e podem chegar ao Brasil

Meta / Reprodução
😀 A Meta resolveu apostar alto no futuro da tecnologia vestível e apresentou, durante o evento Connect, seus novos óculos inteligentes. São dois modelos que chegam com propostas bem diferentes, mas igualmente futuristas: o Oakley Meta Vanguard e o Ray-Ban Meta Display (Gen 2).
O Oakley Meta Vanguard é voltado para atletas e aventureiros. Ele vem equipado com uma câmera de 12 MP de lente ampla, capaz de gravar em até 3K, além de integração com serviços como Garmin e Strava, permitindo que o usuário acompanhe dados de treino em tempo real. A autonomia também impressiona: são até nove horas de uso, com resistência contra água e poeira, e preço fixado em US$ 499 no lançamento, marcado para 21 de outubro nos Estados Unidos. Segundo a Meta, há planos para trazer o modelo ao Brasil ainda neste ano, embora sem uma data confirmada.
😎 Já o Ray-Ban Meta Display é o verdadeiro chamariz da vez. Desenvolvido em parceria com a EssilorLuxottica, o óculos aposta em uma pequena tela digital embutida na lente direita, que exibe notificações, direções e até traduções em tempo real. Mas a grande inovação é a Meta Neural Band, uma pulseira inteligente que interpreta sinais elétricos e gestos sutis das mãos para que o usuário possa controlar os óculos sem precisar encostar neles ou no celular. A promessa é de até 18 horas de bateria no estojo portátil, proteção contra água e um design clássico com lentes Transitions. Nos Estados Unidos, ele começa a ser vendido no dia 30 de setembro por US$ 799.
No Brasil, a situação ainda é incerta: enquanto o Oakley pode dar as caras ainda em 2025, o Ray-Ban Meta Display não tem previsão concreta de chegada, apesar da promessa de que estará disponível “em breve”. De qualquer forma, os dois modelos deixam claro o recado de Mark Zuckerberg: a Meta quer transformar os óculos inteligentes em muito mais do que acessórios de estilo, colocando na palma — ou melhor, no rosto — do usuário uma mistura de praticidade, conectividade e futurismo que antes só parecia coisa de filme de ficção científica.⚡


O desafio de caminhada que promete turbinar corpo e mente
🚶 Pode até parecer simples demais, mas a caminhada é um dos exercícios mais poderosos para equilibrar corpo e mente — e de quebra ainda dá aquela força na produtividade do dia a dia. Nada de superplanilhas ou treinos mirabolantes: basta um par de tênis confortável e disposição.
E é aí que entra o desafio 6-6-6, que já vem conquistando uma legião de adeptos. O nome pode assustar de primeira, mas a proposta é bem tranquila: caminhar por 60 minutos, seis dias por semana, sempre às 6h da manhã ou às 18h. O segredo está na cadência: seis minutos para aquecer, seis minutos acelerando o passo e seis minutos para desacelerar — repetindo esse ciclo até fechar a uma hora.
👟 A beleza do método está justamente na simplicidade. Assim como na famosa técnica de respiração 4-4-4-4, a estrutura baseada em números facilita seguir a rotina sem pensar demais. É acessível para iniciantes, ajuda a controlar o estresse, aumenta os níveis de energia e ainda cria uma base sólida para quem sonha em virar corredor.
Haley Dyes, treinadora-chefe da MyBodyTutor, para a Forbes, garante que o 6-6-6 supera muitos programas de corrida para iniciantes. Segundo ela, o grande erro de quem começa do zero é tentar pular etapas — e acabar desistindo logo nas primeiras semanas. Já o 6-6-6 se adapta a qualquer nível, até para quem está completamente sedentário.
⚕️ Apesar de ainda não existir um estudo científico específico sobre esse método, especialistas confirmam que ele combina fatores já comprovados. O Dr. Roy Hamilton, da Universidade da Pensilvânia, em conversa com a Forbes, lembra que caminhadas regulares reduzem riscos de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e até demência. Além disso, andar rápido por uma hora ativa a saúde cerebral, melhora a neuroplasticidade e ainda traz benefícios extras quando feito pela manhã ou no início da noite — como melhor sono e metabolismo mais equilibrado.
Outro ponto positivo é que a caminhada moderada mantém o corpo queimando gordura sem sobrecarregar os músculos, explica Jake McLendon, da rede Crunch Fitness. Ele recomenda um ritmo que mantenha a frequência cardíaca em torno de 70% — aquela intensidade em que você sente que está se exercitando, mas ainda consegue conversar de boa.
🏃 O maior desafio? Arrumar uma hora inteira no dia a dia corrido. Mas quem topa o 6-6-6 tende a manter a constância e se torna, em cerca de seis meses, um praticante fiel — e até um futuro corredor. Afinal, construir base, respeitar os limites do corpo e manter o hábito é o que faz a diferença.
E se você é do time que promete começar “na segunda-feira” mas sempre adia, fica a dica: transforme o objetivo em meta concreta com a técnica “quando-então”. Em vez de dizer “vou começar a me exercitar”, defina: quando for 6h da manhã de segunda a sábado, então caminharei por 60 minutos. Assim, o cérebro associa a situação à ação e a chance de sucesso triplica.
🙂 No fim das contas, o desafio 6-6-6 não é só sobre caminhar, mas sobre criar um ritual simples, eficaz e que pode transformar sua relação com a atividade física — corpo mais ativo, mente mais leve e vida mais equilibrada.⚡


Quando a perfeição vira destruição

Reprodução
🦢 “Cisne Negro” é um daqueles filmes que grudam na mente muito depois de a sessão terminar. Dirigido por Darren Aronofsky e lançado em 2010, o longa mergulha no psicológico intenso de Nina Sayers, vivida magistralmente por Natalie Portman, que inclusive levou o Oscar de Melhor Atriz pelo papel. A trama acompanha a vida de uma bailarina obcecada pela perfeição, escolhida para interpretar o duplo papel de Odete e Odile em O Lago dos Cisnes. A partir daí, a pressão para encarnar tanto a pureza do cisne branco quanto a sensualidade sombria do cisne negro a coloca em um conflito interno devastador.
O filme não é apenas sobre balé, mas sobre a busca insana pela perfeição, o peso da cobrança externa e a autodestruição que pode nascer dessa obsessão. Aronofsky constrói um suspense psicológico sufocante, em que a linha entre realidade e alucinação se dissolve a cada cena. O espectador nunca sabe ao certo o que é verdade e o que é fruto da mente fragilizada da protagonista, o que só aumenta a sensação de claustrofobia e tensão.
🎞️ Além da performance arrebatadora de Natalie Portman, o longa também se destaca pela atmosfera sombria, a trilha sonora intensa de Clint Mansell e a estética visual que contrasta a delicadeza do balé com o terror psicológico. “Cisne Negro” é um retrato visceral sobre sacrifício, competitividade e identidade, mostrando como a busca por ser “perfeita” pode custar caro demais.
É um daqueles filmes que não se contenta em ser assistido: ele exige ser sentido. Uma verdadeira viagem pela mente humana, onde beleza e destruição caminham lado a lado, deixando o público com um frio na espinha e uma reflexão profunda sobre até onde vale a pena se perder para alcançar a perfeição.⚡

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