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Preguiça digital: IA pode estar ‘desligando’ nosso cérebro, diz estudo #394

➜ EDIÇÃO 394

Google zoa Apple em novo vídeo e cutuca “novidades” do iOS 26

😂 E lá vamos nós para mais um episódio da rivalidade tech mais passivo-agressiva do mercado: Google vs. Apple. No capítulo mais recente da série “BestPhonesForever” — aquela campanha bem-humorada com celulares que conversam como se fossem melhores amigos — o Pixel 9 Pro resolveu dar uma cutucada no novíssimo iPhone 16 Pro.

O vídeo, batizado de “The Talking Phones Podcast”, mostra os dois smartphones batendo um papo descontraído sobre o que vem por aí no iOS 26. E o iPhone, todo animado, começa a listar as novidades: Live Translation em mensagens, Hold Assist, triagem de chamadas… até que o Pixel solta aquele olhar de “já vi isso antes”, porque, bem, esses recursos já existem nos celulares do Google faz tempo.

🍏 Em tom de ironia, o iPhone solta um clássico:  “Que estranha coincidência, né?”

No final do papo, o iPhone ainda tenta bancar o detetive e arranca um spoiler sobre o Pixel 10, mas o colega do Google desconversa, mantendo o suspense.

E o shade está lançado

😀 Essa não é a primeira (e certamente não será a última) vez que a Apple é provocada por lançar “novidades” que já são realidade em outros sistemas há anos. O Google aproveitou o embalo para mostrar que já estava fazendo muita coisa antes — mas, claro, sem perder o bom humor.

Por outro lado, vale lembrar: o que a Apple talvez não invente, ela refina como ninguém. O segredo está na integração afiada entre hardware e software, que costuma conquistar os fãs da Maçã.

📱 O iOS 26 ainda está em fase beta para desenvolvedores, e deve ser liberado para todo mundo entre setembro e outubro. Até lá, prepare-se para mais umas cutucadas — e talvez até um novo episódio do “podcast dos celulares falantes”.⚡

Tesla libera robotáxis!

Tesla / Reprodução

🤯 Elon Musk resolveu agitar o domingo com uma novidade futurista: os tão falados robotáxis da Tesla começaram a circular oficialmente por Austin, no Texas. E sim, você leu certo — a primeira corrida custa uma tarifa fixa de US$ 4,20. Porque, claro, o Musk não perde a chance de fazer uma piadinha com números.

Segundo o próprio bilionário, a estreia aconteceu com todo cuidado, já que a empresa está sendo “super paranoica com segurança” (palavras dele). Ou seja, embora a data já estivesse no radar, a Tesla deixou claro que podia mudar tudo de última hora.

Como vai funcionar o robotáxi da Tesla?

📱 Pra embarcar nessa novidade, é preciso baixar o app Robotaxi e fazer login com sua conta Tesla. A experiência lembra bastante os apps de transporte que a gente já conhece. Por enquanto, os carros usados serão Model Y do ano de 2025, só que com uma diferença importante: ninguém pode sentar no banco do motorista. Sim, ele está lá só pra enfeite — ou pra lembrar a todos que o futuro já chegou.

Ah, e atenção:

  • Crianças não podem usar o serviço.

  • Apenas animais de serviço são permitidos.

  • Você pode não chegar exatamente onde queria. Literalmente: a Tesla já avisou que o destino pode não ser 100% garantido. Imagina o rolê?

Nos termos de uso, a empresa também manda a real: não se responsabiliza por prejuízos como tempo perdido, dados perdidos, ou aquela corridinha que te deixou longe do destino final. E se chover ou acontecer qualquer outro imprevisto? A Tesla pode cancelar a viagem sem cerimônia.

Só alguns carrinhos por enquanto

🚗 De acordo com o próprio Musk, a frota inicial será bem enxuta — menos de uma dúzia de carros disponíveis no começo. E ainda é um mistério se vai ter algum humano no volante durante essa fase inicial, como outras empresas do setor costumam fazer nos testes.

Nem todo mundo curtiu a ideia

Enquanto Musk lança seus táxis autônomos, alguns legisladores do Texas não estão tão empolgados assim. Na semana passada, políticos democratas enviaram uma carta pedindo para que o lançamento fosse adiado até setembro, quando entra em vigor uma nova lei de segurança para veículos autônomos no estado.

💬 A senadora Sarah Eckhardt foi direta nas redes sociais: “A confiança do público vem da segurança e da transparência. Queremos trabalhar com a Tesla para garantir os dois”.

E agora?

Seja bem-vindo ao presente: carros sem motorista, corridas por app e aquele frio na barriga por não saber se o robô vai te deixar na porta ou na rua de trás. O importante é que a Tesla deu o primeiro passo — e, como sempre, está no centro das atenções (e das polêmicas).⚡ 

ChatGPT está deixando a gente mais preguiçoso? MIT levanta bandeira vermelha

🚩 Será que a inteligência artificial está dando uma preguiçada no nosso cérebro? Um estudo recente do MIT, ainda sem revisão por pares, decidiu investigar isso — e os primeiros resultados não são nada animadores. A pesquisa analisou o impacto do uso do ChatGPT na hora de escrever redações e apontou que, sim, usar a IA pode diminuir o engajamento mental, especialmente entre os mais jovens.

O experimento

Pra testar a teoria, os pesquisadores dividiram 54 pessoas (entre 18 e 39 anos) em três grupos:

  • Um usou o ChatGPT pra escrever redações do SAT;

  • Outro usou o Google;

  • E o último escreveu sem ajuda nenhuma.

🧠 Durante o processo, os cérebros dos participantes foram monitorados por EEG (eletroencefalograma). O resultado? Quem usou o ChatGPT apresentou menos atividade cerebral e desempenho inferior nos aspectos linguístico, neural e até comportamental. E quanto mais usavam a IA, mais preguiçosos ficavam: na última redação, muitos só jogaram o tema no chat e copiaram a resposta.

“Redações sem alma” e pouca memória

As produções feitas com IA soaram genéricas e repetitivas. Dois professores de inglês que avaliaram os textos disseram que pareciam “sem alma”. E o mais curioso: quando pediram aos participantes do grupo ChatGPT que reescrevessem uma das próprias redações sem usar a ferramenta, a maioria nem lembrava do que tinha escrito antes.

🔎 Já o grupo que escreveu na raça mostrou alta atividade neural e se sentiu mais conectado com o processo. O mesmo valeu para quem usou o Google — que, apesar de também ser uma ferramenta digital, exigiu mais reflexão e pesquisa do que um simples “copiar e colar”.

IA pode atrapalhar o aprendizado?

A autora principal do estudo, Nataliya Kosmyna, resolveu divulgar os resultados antes da revisão formal justamente por medo de que a IA comece a ser usada de forma precoce e sem controle, especialmente em ambientes como escolas e até jardins de infância. Pra ela, o cérebro em desenvolvimento corre o maior risco.

💬 "Educar sobre o uso dessas ferramentas e lembrar que o cérebro precisa de estímulos analógicos são pontos cruciais", diz Kosmyna. E ela vai além: o grupo do MIT já está estudando como a IA afeta a atividade cerebral de programadores — e, segundo ela, os primeiros dados são ainda mais preocupantes.

Outras descobertas curiosas

  • Quem usava o ChatGPT se sentia mais eficiente, mas absorvia menos conteúdo.

  • Usuários de IA que tentaram reler seus textos depois se mostraram menos conectados com aquilo que escreveram.

  • A pesquisadora também colocou “pegadinhas” no estudo pra testar se os próprios resumos gerados por IA sobre o artigo seriam confiáveis — e muitos não foram. Alguns LLMs chegaram a inventar que o estudo usou o GPT-4o, quando isso nem foi citado.

E agora?

🤖 Claro, o estudo ainda precisa passar por revisão e tem uma amostra pequena. Mas serve como um baita alerta: a IA pode até ser um atalho eficiente, mas, se usada de forma preguiçosa, pode frear o desenvolvimento de habilidades importantes — especialmente em jovens que ainda estão formando conexões cerebrais essenciais.

No fim das contas, parece que o segredo está no equilíbrio. A IA é uma ferramenta poderosa, mas a responsabilidade de como e quando usar continua sendo humana.

Streaming já é o novo dono da sala de estar — e não, não é exagero

Giphy / Reprdução

🤯 O futuro da televisão já não passa mais, necessariamente, pela… televisão. Nos Estados Unidos, o streaming virou oficialmente o novo rei da sala de estar: pela primeira vez, o consumo de conteúdo em plataformas digitais superou a soma da TV aberta e a cabo. Segundo dados recentes, em maio de 2025, 44,8% da audiência total foi para o streaming, enquanto a TV tradicional somou 44,2% — sendo 24,1% da TV por assinatura e 20,1% da TV aberta. É um marco simbólico, mas que traduz uma mudança de comportamento que já vinha se consolidando há anos.

Desde 2021, o streaming cresceu 71%, enquanto a TV aberta caiu 21% e o cabo desabou 39%. A transformação, acelerada pela pandemia, não parece ter volta. O símbolo mais evidente dessa virada é o YouTube, que sozinho já representa 12,5% de toda a audiência de "TV" no país — mais do que qualquer outro serviço, mesmo sem considerar o YouTube TV. E o fenômeno vai muito além dos jovens: a faixa etária que mais cresce no consumo da plataforma é justamente a dos +65 anos. O tempo de exibição desse público no YouTube subiu 106% em um ano, empatando com o consumo das crianças de até 11 anos.

📺 Entre os streamings pagos, a liderança continua com a Netflix, que cresceu 27% desde 2021 e segue dominando. A empresa, inclusive, vem buscando formas de expandir ainda mais sua presença: um dos movimentos mais ousados foi o acordo com o canal francês TF1 para transmitir ao vivo a programação da TV aberta, incluindo novelas, reality shows e até esportes — ou seja, uma tentativa clara de unir o que há de mais tradicional com a experiência sob demanda do streaming.

Enquanto isso, os serviços gratuitos com anúncios, como Tubi, Pluto TV e Roku Channel, também avançam e já representam mais audiência do que muitos canais da TV aberta. E, se antes a televisão era o centro da vida doméstica, hoje ela virou apenas uma das telas onde o conteúdo pode ser assistido — com os celulares, tablets e notebooks dividindo esse espaço.

🤔 O recado está dado: ou as grandes redes de televisão se adaptam ao modelo de streaming, ou vão continuar perdendo espaço para plataformas que entendem melhor os hábitos e os desejos da audiência. A era do controle remoto acabou. Agora, o controle está todo na mão do espectador.

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