➜ EDIÇÃO 345

WhatsApp bate 3 bilhões de usuários mensais e vira o xodó da Meta para testar IA

🌍 O WhatsApp tá cada vez mais lotado — e não é de figurinha de “bom dia”. Segundo Mark Zuckerberg, o app de mensagens ultrapassou a marca impressionante de 3 bilhões de usuários ativos por mês. Sim, bilhões, com B maiúsculo! Agora ele entra pro clube dos apps ultra-mega-populares, ao lado do próprio Facebook.

Lançado lá em 2009 e comprado pelo Facebook em 2014 por US$ 19 bilhões (uma pechincha, hein?), o WhatsApp segue firme, gratuito e sem propaganda. Em 2020 ele já tinha batido os 2 bilhões de usuários, mas agora deu mais um salto — e não foi pequeno.

Por que isso importa pra Meta?

🤖 Porque o WhatsApp virou peça-chave na estratégia de inteligência artificial da empresa. Segundo a CFO da Meta, Susan Li, é justamente no WhatsApp que mais rolam interações com a Meta AI — aquele assistente virtual que anda aparecendo por lá. E, olha só, a galera tá usando mesmo, principalmente em conversas individuais.

Mas e nos EUA?

 Lá, a coisa é um pouco diferente. A galera ainda prefere usar os apps nativos do celular pra mandar mensagens. Por isso, a Meta criou um app separado da Meta AI pra tentar ganhar espaço por lá. Segundo Zuck, a ideia é fazer dessa IA um “assistente pessoal principal” — tipo aquele amigo que sempre sabe onde comer, qual música ouvir e resolve tudo com um comando.

E o WhatsApp Business?

💼  Ah, ele também tá bombando! A versão para empresas do WhatsApp tá crescendo bonito e ajudou a faturar um bom pedaço dos US$ 510 milhões arrecadados pela Meta com seus apps. E tem mais coisa vindo aí: a Meta tá testando um novo painel para empresas criarem seus próprios agentes de IA, usando info de sites, perfis do Insta e do Face. O chatbot da Meta também pode entrar direto nas conversas com os clientes. A Skynet que lute.

Resumindo: o WhatsApp virou não só o mensageiro preferido da galera, mas também o “laboratório” ideal pra Meta testar suas ambições com IA. Com 3 bilhões de usuários no bolso, dá pra experimentar bastante, né?⚡

Alô? Robô falando! Brasileiros recebem 10 bilhões de ligações automáticas por mês

📳 Se você já olhou pro celular tocando com um número estranho e pensou “Ih, deve ser golpe”, saiba que não está sozinho. Segundo a Anatel, os brasileiros estão levando uma chuva de ligações automáticas todos os meses — nada menos que 10 bilhões delas! É ligação de robô que não acaba mais.

Essas chamadas, conhecidas como robocalls, são feitas por sistemas automatizados que ligam em massa, normalmente com uma duração curtíssima (tipo seis segundos ou menos). Só entre janeiro e fevereiro de 2025, foram 24 bilhões de ligações rápidas, ou 23 mil por minuto. É como se tivesse um exército de robôs com o dedo no botão vermelho, 24 horas por dia.

Mas por que esses robôs ligam tanto?

👀 A maioria dessas ligações serve como uma espécie de “teste”: se você atende, o sistema entende que o número está ativo e pronto — você vira um alvo em potencial para telemarketing. A partir daí, seu número vai parar em listas de contatos vendidas pra empresas que querem empurrar um plano, um cartão, uma “oferta imperdível”…

Esses sistemas conseguem gerar números aleatórios e até fingir que estão ligando do seu DDD, pra você achar que é alguém da sua cidade. Resultado? Muita gente acaba atendendo. Só que como o número muda a cada ligação, bloquear é quase como enxugar gelo.

Golpistas também entraram na onda

🚨 Além do telemarketing, tem gente mal-intencionada usando robocalls pra aplicar golpes. Usando mensagens gravadas — muitas vezes criadas por inteligência artificial — eles se passam por banco, operadora, loja, e por aí vai. A ideia é enganar você e arrancar seus dados pessoais ou bancários. Um vacilo e puf, lá se vai sua paz financeira.

A Anatel garante que já conseguiu reduzir 222 bilhões de chamadas automáticas entre 2022 e 2025 com algumas ações. E mais novidades vêm aí! Uma das medidas previstas é o “número com origem verificada”, que vai mostrar quem tá ligando e por quê, com direito a logotipo da empresa e tudo. A ideia é facilitar a vida de quem precisa saber se vale a pena atender ou não.

Enquanto isso, a gente vai ficando com trauma de telefone

📞  O excesso de ligações automáticas já fez muita gente simplesmente parar de atender qualquer número desconhecido. O problema é quando justamente aquela ligação importante (tipo a da entrevista de emprego) entra no meio do caos robótico...

E aí, você ainda atende número estranho ou já tá no modo "só se deixar recado no zap"?⚡

Pobreza segue em queda no Brasil, mas inflação continua puxando o freio, diz Banco Mundial

🎉 Boa notícia: a pobreza no Brasil caiu pelo terceiro ano seguido em 2024! Mas calma lá, ainda tem pedregulho nesse caminho — e um deles atende pelo nome de inflação. Segundo o Banco Mundial, os preços altos (especialmente de comida) impediram que a melhora fosse ainda maior.

No ano passado, 20,9% da população brasileira vivia com menos de US$ 6,85 por dia — valor usado pelo Banco Mundial pra comparar a realidade dos países. Isso representa uma queda de 0,8 ponto percentual em relação a 2023. Pode parecer pouco, mas é o segundo melhor resultado desde o início da medição, lá em 1981! O campeão ainda é 2020, quando os auxílios emergenciais deram uma turbinada nos números e a pobreza ficou em 18,7%.

🍽️ Depois daquele pico em 2021, quando a taxa foi pra 28,4% com o fim dos auxílios emergenciais, o Brasil vem dando passos lentos, mas firmes, pra baixo. Só que a inflação continua sendo o vilão da história. Em 2024, os preços subiram 4,8%, mas os alimentos deram uma acelerada maior: 7,7% de aumento! E, claro, isso pesa mais pra quem já tem o orçamento apertado.

Por outro lado, o aumento real de 2% no salário mínimo ajudou a dar um empurrãozinho pra tirar mais gente da linha da pobreza.

📊 Agora, mesmo com essa melhora, a taxa brasileira ainda está bem acima da de outros vizinhos sul-americanos. Olha só: Paraguai tem 16,2%, Bolívia 14,1%, Argentina 13,3%, Uruguai 6,7% e o Chile lidera com 4,6%. O Brasil já teve 48% de pobreza lá em 2001, então o progresso é visível, mas o caminho ainda é longo.

E quando o assunto é desigualdade, o Brasil ainda marca presença entre os campeões mundiais. O tal coeficiente de Gini, que mede a desigualdade, caiu um pouco (de 52,9 em 2021 pra 51,6 em 2023), mas continua bem longe da faixa considerada “ok” pelo Banco Mundial (que seria 40).

🇧🇷 Essa desigualdade também dá as caras de forma bem clara entre os estados: Santa Catarina tem 8% de pobreza, enquanto o Maranhão amarga 44%. E entre grupos sociais, o contraste é ainda mais gritante: mulheres negras como chefes de família enfrentam uma taxa de pobreza de 34%, contra 9% em lares liderados por homens brancos.

Pro ano de 2025, a projeção é de uma queda tímida de 0,2 ponto percentual, chegando a 20,7%. E isso porque o governo deve diminuir um pouco os gastos com programas sociais como o Bolsa Família. A dica do Banco Mundial? Focar no mercado de trabalho.

💼 Hoje, o trabalho é a principal fonte de renda das famílias — 60% entre as não pobres e 44% entre as pobres. Mas enquanto só 5% dos não pobres estão desempregados, a taxa entre os mais pobres é de 26%. E a informalidade também mostra o tamanho do desafio: 68% dos pobres estão em empregos informais, contra 36% dos que têm renda maior.

A saída, segundo o Banco Mundial, é investir em empregos de qualidade, modernizar serviços de intermediação de mão de obra, investir na requalificação profissional e dar atenção aos setores que podem gerar boas oportunidades.

👏 Ou seja, o Brasil tá andando pra frente, mas com a inflação puxando o freio de mão. E pra seguir melhorando, vai precisar dar aquele gás no mercado de trabalho.⚡ 

Maio nos streamings: de Vini Jr. a Rick and Morty, o mês tá recheado de estreias imperdíveis

📺 Se você achou que maio ia ser um mês morno nos streamings, pode ir preparando a pipoca e atualizando sua watchlist. Entre animações insanas, documentários de peso, clássicos do cinema e continuações muito aguardadas, as principais plataformas estão entregando tudo neste mês. Se liga no que vem por aí na Netflix, Max, Prime Video e Disney+:

Netflix: de robôs assassinos a clássicos adolescentes

A Netflix chega em maio com um catálogo que parece lista de desejos dos assinantes. Começando com a nova leva de episódios de Love, Death & Robots — aquela antologia futurista que mistura sci-fi, loucura e beleza visual de tirar o fôlego.

🕺🏿 Ainda nas séries, a plataforma estreia Dept. Q, suspense dinamarquês que promete fisgar quem curte mistérios pesados e personagens complexos. Mas o destaque fora da ficção é o documentário Baila, Vini, que acompanha a trajetória de Vinícius Júnior, do samba em São Gonçalo aos dribles no Real Madrid — imperdível pra fãs de futebol e histórias de superação.

Nos filmes, tem pra todos os gostos: desde o retorno da treta adolescente com “Meninas Malvadas”, até clássicos como “Birdman”, “O Patriota”, “Missão Madrinha de Casamento”, e animações queridinhas como “Gato de Botas 2” e “O Caminho para El Dorado”. E se você curte ação gamer, anota aí: The Division, baseado no game da Ubisoft, também chega esse mês.

Max: de volta aos clássicos e às confusões temporais

🛸 Na Max (ex-HBO Max), o caos existencial tá garantido com a nova temporada de Rick and Morty. E se a sua vibe for mais “drama urbano sofisticado”, tem também a nova temporada de And Just Like That..., o spin-off de Sex and the City.

Estreando também está Duster, série ambientada nos anos 1970 que mistura crime e estrada numa pegada Tarantino. E pros cinéfilos, maio tá um verdadeiro festival de clássicos: “Laranja Mecânica”, “2001: Uma Odisseia no Espaço”, “Casablanca”, “Argo” e “Charlie e a Fábrica de Chocolate” (a versão com Johnny Depp) aterrissam no catálogo. Uma verdadeira maratona cult te espera.

Prime Video: bruxas, mistérios e Nicole Kidman

🧙 A estrela do Prime Video em maio é, sem dúvidas, “Wicked”, adaptação do musical da Broadway que promete muita magia, efeitos especiais e a origem não tão malvada da Bruxa Má do Oeste.

E quem curte um bom drama com pitadas de mistério pode comemorar: “Nove Desconhecidos” está de volta, com Nicole Kidman liderando um retiro que parece paz e autoconhecimento, mas esconde mais segredos do que parece. Aquela série que faz você questionar se deveria mesmo marcar aquele final de semana de detox espiritual.

Disney+: futebol, séries policiais e escolas caóticas

⚽ O Disney+ também chega com força. Destaque para “Kun por Agüero”, uma série documental sobre o craque argentino — amigo de Messi, streamer nas horas vagas e ídolo do Manchester City.

Pra quem curte suspense policial com caso da semana, “Criminal Minds” retorna com sua 17ª temporada, provando que a série é como vinho: quanto mais velha, mais afiada. E se você curte histórias reais com emoção, a 4ª temporada de Bem-vindos ao Wrexham continua acompanhando a jornada improvável de Ryan Reynolds e Rob McElhenney tentando transformar um clube galês em sensação do futebol.

🧑‍🎓 Pra fechar, tem mais uma rodada de risadas (e caos educacional) com “Abbott Elementary”, que chega também à sua 4ª temporada, mostrando que escola pública americana também rende ótimos roteiros de comédia.

Então, qual vai ser o seu play do mês?

Maio chega com conteúdo pra todos os humores e gostos: risadas, lágrimas, socos no estômago, bruxas voadoras e até dribles no Santiago Bernabéu. Se você tava pensando em cancelar algum streaming... talvez seja melhor pensar duas vezes.

🍿 Quer que eu monte uma agenda com as datas dessas estreias?⚡

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