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Quando a IA diz: 'pode trocar o sal por...' e você acaba na emergência #447

➜ EDIÇÃO 447

Google vai turbinar suas férias e voos com IA

Google / Reprodução

✈️ O Google não perdeu tempo e lançou uma ferramenta de busca com inteligência artificial no Google Voos chamada Flight Deals (Ofertas de Voos), enquanto segue na mira dos reguladores por seu domínio no setor de viagens.

Como funciona o Flight Deals?

Disponível na versão beta para usuários nos EUA, Canadá e Índia, o Flight Deals aceita buscas em linguagem natural — tipo “férias de fim de semana na montanha com trilhas e caiaque” ou “viagem de esqui de 10 dias com neve fresca”. A IA, alimentada pelo modelo Gemini 2.5, cruza isso com dados em tempo real de companhias aéreas e agências para sugerir os voos mais baratos.

💸 Os resultados são organizados pelo percentual de economia em destaque — ou, se estiverem empatados, pelo menor preço. Testes mostram que a ferramenta traz destinos pouco óbvios, como Cluj-Napoca (Romênia) ou Ljubljana (Eslovênia), especialmente para buscas genéricas como “viagem de aventura na Europa”. Mas também há opções clássicas, como Cozumel e Nassau, para quem busca sol e mar. E sim — ela ainda dá umas derrapadas, como quando alguém buscou “Jacarta em temporada de flores de cerejeira” e... nada rolou.

Novidade extra!

Além do Flight Deals, o Google Flights ganhou um filtro novinho: dá para bloquear tarifas de classe econômica básica nos voos dentro dos EUA e Canadá. Se você já cansou de pagar barato por um voo só pra descobrir que ele não inclui bagagem de mão, essa opção é um alívio.

Mas… e a regulação?

🗺️ O timing do lançamento não é por acaso. O Google responde a investigações na União Europeia e nos EUA sobre possíveis práticas anticompetitivas no setor de buscas por viagens. A empresa pode precisar adicionar caixinhas de comparação de preços nos resultados de busca como parte de acordos regulatórios.

Mas o Flight Deals vale a pena?

Se você é daqueles viajantes ainda indecisos sobre destino, vale muito experimentar. A IA dá ideias, te ajuda a economizar e ainda dá um toque de inspiração. Claro que não substitui um bom planejamento — é só uma ajudinha para destravar possibilidades.

🤔 Enquanto reguladores mantêm o Google sob escrutínio, ele contra-ataca com IA nas buscas por voos. O Flight Deals mostra que, mesmo depois de tanto domínio, ainda dá para inovar — e quem ganha somos nós, exploradores de plantão! Agora nos resta esperar para ver se a ideia vai pegar e torcer para ela desembarcar por aqui também!

Homem segue conselho errado do ChatGPT e acaba desenvolvendo doença rara

🤯 Um caso inusitado que parecia piada de internet, mas é real: um homem de 60 anos nos EUA substituiu o sal de cozinha (cloreto de sódio) por brometo de sódio depois de conversar com o ChatGPT — e acabou no hospital com uma doença rara chamada bromismo.

O que rolou?

O paciente teve acesso a informações negativas sobre o consumo de sal, então decidiu perguntar à IA como tirar o cloreto de sódio da dieta. O ChatGPT, sem questionar o motivo e sem alertar sobre riscos, sugeriu o uso de brometo de sódio — o que ele passou a consumir como um “experimento pessoal” por três meses.

⚕️ Quando procurou atendimento médico, reclamou de estar sendo envenenado por um vizinho. Mas os médicos, desconfiados, identificaram paranoia, o internaram na ala psiquiátrica e deram antipsicóticos para controlar as alucinações e a tentativa de fuga.

Durante a internação, ele também apresentou acne facial, sede intensa, fadiga, falta de coordenação, insônia e deficiência de nutrientes. Após três semanas de tratamento, teve alta com acompanhamento médico, e os exames confirmaram o bromismo — uma intoxicação por brometo que afeta o sistema nervoso, causando psicose, delírios, perda de memória e outros sintomas sérios.

Aviso importante dos especialistas

⚠️ Pesquisadores que publicaram o caso alertam sobre os riscos de usar IA para conselhos médicos. A tecnologia pode:

  • oferecer informações imprecisas,

  • não questionar intenções arriscadas,

  • e acabar espalhando desinformação por falta de contexto clínico.

O The Guardian destaca que o ChatGPT não é uma plataforma médica e o próprio porta-voz da OpenAI reforça isso. Eles afirmam que estão treinando os sistemas para sempre recomendar assistência profissional em temas de saúde.

O que o The Guardian acrescentou?

📰 Segundo o jornal, o caso expõe questões sérias sobre o uso da IA como ferramenta de diagnóstico — algo que nem era esperado. O risco aumenta quando a plataforma não questiona ou contextualiza os pedidos, principalmente em áreas delicadas como saúde. O incidente foi compartilhado publicamente para alertar tanto usuários quanto quem desenvolve IA sobre os limites e responsabilidades envolvidas.

E você: já usou alguma vez a IA para perguntar sobre saúde?

SENAI oferece cursos grátis para aprender IA e computação em nuvem com apoio da AWS

🎉 Se você está pensando em dar um upgrade na carreira ou até mudar de área, aqui vai uma boa notícia: o SENAI vai oferecer 200 mil vagas gratuitas de capacitação em inteligência artificial e computação em nuvem até dezembro de 2026 — tudo isso em parceria com a Amazon Web Services (AWS).

A ação faz parte do AWS Treina Brasil, um programa gigante que quer formar 1 milhão de pessoas no país até 2028, de forma totalmente gratuita e no nosso bom português. A ideia é preparar estudantes, pequenas e médias empresas e empreendedores para o futuro do trabalho — que, convenhamos, já está batendo na porta.

🤝 Além do SENAI, o projeto conta com uma galera de peso: Refuturiza, Cartão de Todos, AllpFit, IBMEC, Alterdata, ETICE CE, Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Santander e Santander X. É o maior esforço de treinamento em massa que a AWS já fez no Brasil — e ainda está rolando coisa parecida em outros países da América Latina.

Como vai funcionar?

O treinamento vai ter conteúdos sobre IA generativa, machine learning, fundamentos de nuvem, inovação, transformação digital e até casos reais de sucesso. Terão módulos para iniciantes e para quem já atua na área e quer se atualizar ou migrar de função.

📚 Tudo será no esquema on-demand (você estuda no seu ritmo) com eventos ao vivo para interagir e tirar dúvidas. No fim, quem concluir as sessões recebe um certificado de participação — já um belo item para turbinar o currículo e se preparar para certificações oficiais da AWS.

Por que isso é importante?

O Fórum Econômico Mundial já avisou que nos próximos cinco anos as habilidades tecnológicas vão ser as mais demandadas no mercado, com IA e big data no topo. E isso não é só papo de tendência: segundo a IDC, 65% das empresas na América Latina têm dificuldade para encontrar e reter profissionais com competências digitais.

💬 Como disse Cleber Morais, diretor-geral da AWS no Brasil: “Essas oportunidades podem significar um crescimento na carreira, uma transição ou até a chance de entrar no mercado de trabalho.”

Aliás, a AWS já tinha prometido em 2020 investir centenas de milhões de dólares para treinar 29 milhões de pessoas no mundo até 2025. Meta que já foi superada antes do prazo: no início de 2024, mais de 31 milhões de pessoas já tinham sido capacitadas.

📌 Inscrições: já estão abertas no portal do SENAI.
 📌 Formato: 100% online, gratuito e com certificado.

🧑‍🎓 Ou seja: se você estava esperando um empurrão para aprender IA e computação em nuvem, este é o momento.⚡ 

Ser gamer no Brasil é “barato”?

Giphy / Reprodução

🤔 Se você acha que ser gamer no Brasil custa um rim, talvez essa pesquisa faça você repensar (ou não). Um estudo da LDShop analisou quanto custa manter o hobby ao redor do mundo — levando em conta console, assinatura, jogos, internet e acessórios — e revelou que o Brasil está no top 5 dos países mais acessíveis para jogar videogame em 2025.

Antes que você comemore, calma: isso não quer dizer que aqui tudo é barato… muito pelo contrário. A “vantagem” brasileira vem porque a gente simplesmente gasta menos com jogos — afinal, com os preços altos, a galera prefere esperar promoções ou apostar em games gratuitos.

Quanto custa ser gamer por aqui?

💰 O estudo estimou um gasto anual médio de US$ 490,57 (cerca de R$ 2.600 no câmbio atual). Isso nos coloca à frente de mercados como Japão, Itália e até Estados Unidos quando o assunto é valor.

Esse valor inclui:

  • Console (PS5): US$ 823 (sim, ainda é caro, mas dilui no tempo de uso)

  • Jogos: US$ 57,56 por ano (pouco gasto porque quase ninguém compra lançamento)

  • Internet: US$ 19,16/mês

🗺️ No fim, a conta fica bem mais leve que a de um gamer nos Emirados Árabes Unidos, que desembolsa mais de US$ 1.400/ano, ou de um norte-americano, que gasta cerca de 60% a mais que a gente.

Quem lidera e quem sofre no ranking

Segundo a pesquisa, a vida de gamer é mais barata na Índia, China e Turquia, onde consoles, internet e assinaturas têm preços mais camaradas. Já do lado mais salgado, aparecem Emirados Árabes, Arábia Saudita e Estados Unidos, onde acessórios e internet custam uma fortuna.

🎮 Tem países em que o valor pago por um único gamer daria para montar duas configurações completas em mercados mais acessíveis.

Por que parece caro mesmo assim?

A resposta é simples: para o bolso médio do brasileiro, o gasto ainda é alto. Além disso, nossa carga tributária sobre eletrônicos pesa bastante, e os preços de consoles e jogos novos chegam aqui sem ajuste ao poder de compra local.

🕹️ O resultado? Muita gente prefere esperar promoções, assinar serviços que oferecem catálogos enormes ou se divertir com jogos free-to-play, principalmente no celular — que, segundo a Pesquisa Games Brasil, é a plataforma favorita de grande parte dos jogadores.

No fim das contas, a gente ama videogame, mas não está disposto a gastar R$ 300 ou R$ 400 em cada lançamento. E é exatamente esse hábito que nos coloca entre os países “mais baratos” para ser gamer, pelo menos na matemática do estudo.

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