➜ EDIÇÃO 547

Focus Friend, o app do feijãozinho que tricota, é eleito Aplicativo do Ano no Google Play

🏆 O Google Play revelou seu grande campeão de 2025 e, curiosamente, não é um aplicativo de IA, edição de vídeo ou rede social. O prêmio de Aplicativo do Ano foi para o Focus Friend, o assistente fofíssimo criado por Hank Green que te ajuda a fugir das distrações digitais com… um feijãozinho que tricota. Sim, é exatamente isso e é maravilhoso.

Lançado em agosto, o Focus Friend virou queridinho do público ao apostar em uma ideia simples: você se bloqueia de apps que tiram seu foco enquanto cuida de um pequeno feijão animado, que passa o dia tricotando meias e cachecóis. Conforme você cumpre seus períodos de foco, ele termina suas peças e você libera itens para decorar o quartinho do bichinho. É produtividade com fofura, reforço positivo e leves doses de culpa emocional — afinal, ninguém quer deixar o feijão triste no meio do tricô.

📈 O app foi um sucesso imediato. Na App Store, alcançou rapidamente o topo do ranking. No Android, já acumula mais de 1 milhão de instalações. Nada mal para uma ideia que mistura Pomodoro com bichinho virtual.

O Google destacou o Focus Friend como “útil, simpático e eficaz” para quem quer se desconectar. E é justamente aí que mora a graça: em um ano dominado por ferramentas de IA e aplicativos criados para engajar (e viciar), o grande premiado foi justamente aquele que te incentiva a largar o celular.

📱 Enquanto apps como ChatGPT, Sora, TikTok, WhatsApp, Instagram e companhia continuam dominando as paradas, o Focus Friend prova que existe espaço para experiências que não querem sugar sua atenção, só te ajudar a recuperar um pouco dela.

Além do grande vencedor, o Google também anunciou outras premiações:

• Pokémon TCG Pocket ganhou como melhor jogo
• O editor de fotos Luminar levou melhor app multidispositivo
• E o jogo de corrida Disney Speedstorm ficou com o título de melhor jogo multidispositivo.

🥇 No fim das contas, 2024 foi o ano em que um feijão tricoteiro derrotou gigantes da tecnologia. Honestamente? Vitória merecida.⚡

US$ 57 bi depois, a bolha da IA parece bem menos bolha

💹 Sabe aquela sensação de estar num voo cheio de turbulência, com todo mundo segurando no braço da poltrona e rezando para o piloto aparecer no alto-falante dizendo “tá tudo certo, pessoal”? Pois é. No mercado financeiro, quem pegou o microfone desta vez foi Jensen Huang, CEO da Nvidia e ele não só acalmou a tripulação inteira como ainda serviu um upgrade surpresa para a classe executiva.

Nas últimas semanas, muita gente estava jurando que a festa da inteligência artificial estava perdendo o ritmo. Investidor andava nervoso, analista roendo unha… até que a Nvidia chegou com números que basicamente disseram: podem desligar o modo pânico, a banda ainda está tocando e tocando alto.

🤔 E mesmo que você nunca tenha comprado uma placa de vídeo, sim, essa história mexe com o seu bolso também.

O número que fez Wall Street sorrir: US$ 57 bilhões

O mercado vive de expectativas e odeia, com todas as forças, ser surpreendido para baixo. A previsão era de uma receita de US$ 55,2 bilhões. A Nvidia chegou e entregou US$ 57 bilhões. Traduzindo: não só bateu a meta, como bateu com gosto.

💰 E o lucro? Outro show à parte. Foram US$ 1,30 por ação, acima dos US$ 1,26 esperados. Um salto enorme quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando o número era apenas US$ 0,81. No total, estamos falando de US$ 31,9 bilhões de lucro em três meses — um crescimento de 65% em um ano. É o tipo de número que faz qualquer investidor largar a turbulência e pedir mais um café tranquilo.

Por que isso importa para você? Porque o mercado vinha flertando com a ideia de que estávamos vivendo uma “bolha de IA”, uma daquelas situações em que todo mundo se empolga sem dinheiro de verdade entrando. A Nvidia, ao mostrar caixa de verdade e demanda sólida, basicamente disse: calma, minha gente, a festa não é ilusão.

Adeus, fama de empresa de videogame

🎮 Durante anos, a Nvidia era “aquela das placas de vídeo”. Great times. Mas hoje isso é quase uma curiosidade de currículo. A divisão de games faturou US$ 4,3 bilhões, o que não é exatamente troco, mas vira quase coadjuvante quando comparado ao verdadeiro monstro da empresa: os data centers.

Só essa área sozinha rendeu US$ 51,2 bilhões no trimestre. É lá que a magia da IA acontece e onde a Nvidia virou protagonista absoluta.⚡

Como ter mais felicidade e menos estresse no trabalho, segundo a neurociência

💪 Tem gente que parece viver no “modo performance”: entrega tudo no prazo, resolve problema difícil com uma xícara de café na mão e ainda fecha o dia com energia pra ir à academia. A sensação é que essas pessoas desbloquearam algum hack secreto do cérebro, né?

Segundo David Rock, fundador do NeuroLeadership Institute e uma das grandes referências em neurociência aplicada ao trabalho, essa galera descobriu mesmo um truque simples: usar melhor a capacidade (limitada!) de tomar decisões e saber quando é hora de dar um tempo e deixar o inconsciente trabalhar.

🤔 Sim, tem horas em que pensar menos ajuda mais.

Entender seu cérebro é meio caminho para ser mais produtivo

Com tanta notificação, reunião, e-mail e tarefa pipocando ao mesmo tempo, manter a concentração virou um esporte olímpico. Por isso, Rock recomenda um primeiro passo bem básico: observar como sua cabeça funciona ao longo do dia.

🌄 Ele diz que a maioria das pessoas rende melhor nas primeiras horas da manhã, quando a mente está mais clara, e começa a entrar no modo “travar” no fim da tarde. Mas isso varia e é exatamente por isso que você precisa mapear o seu próprio ciclo.

A dica de ouro: alinhar tarefas com sua energia mental

Quando você sabe em que momentos está mais afiado, fica muito mais fácil distribuir as demandas:

• Use seus horários de foco máximo para tarefas criativas ou complexas

• Deixe o piloto automático assumir nas atividades mais simples, como responder e-mails ou organizar documentos, nos períodos de baixa energia.

🙂 Esse pequeno ajuste no dia a dia já reduz estresse, aumenta sua felicidade e faz a produtividade acontecer sem esforço extra. De quebra, ajuda a evitar aquela sensação de “cérebro frito”.

No fim das contas…

Organizar sua rotina de acordo com o seu funcionamento cognitivo é quase como trabalhar com o cérebro a seu favor, e não contra você. Quem adota esse hábito simples ganha mais clareza mental, fica menos cansado e toma decisões melhores, mesmo nos dias mais caóticos.⚡

Perdeu tudo? Prime Video agora te lembra com resumos em vídeo feitos por IA

🤯 Parece que a era do clássico “e foi isso que você perdeu em Glee” já ficou para trás. O Amazon Prime Video resolveu dar um upgrade no jeito de lembrar a gente do que aconteceu nas séries e anunciou um novo recurso: resumos em vídeo gerados por inteligência artificial.

Segundo a empresa, esses resumos usam IA generativa para criar vídeos com cara de trailer, incluindo narração, falas sincronizadas e até trilha sonora. A novidade começa a aparecer em beta em algumas produções originais, como Fallout, Tom Clancy’s Jack Ryan e Upload.

Não é a primeira vez que a Amazon testa algo assim

🤖 No ano passado, o Prime Video lançou o X-Ray Recaps, que já fazia resumos de temporadas e episódios usando IA, mas em formato mais tradicional, sem essa pegada cinematográfica. Na época, a Amazon garantiu que o sistema tinha salvaguardas para não soltar spoilers sem querer (porque nada pior do que levar um spoiler da própria plataforma onde você assiste).

Agora, porém, a brincadeira ficou mais séria: o resumo chega em vídeo, direto pra quando você precisa relembrar tudo que rolou antes de uma nova temporada.

📽️ E sim, isso pode parecer um pouco intrusivo pra quem gosta da experiência original sem intervenções… mas, sejamos sinceros, também pode ser um alívio pra quem já esqueceu tudo o que aconteceu na última temporada da sua série favorita.

Todo mundo quer colocar IA no streaming

Essa corrida não é só da Amazon:

• YouTube TV já usa IA para destacar os lances principais em jogos ao vivo: um recurso que, apesar de às vezes errar a mão, rendeu à plataforma seu primeiro Emmy técnico.

• Netflix usa IA generativa nos bastidores, principalmente em efeitos especiais: O Eternauta, por exemplo, teve uma cena inteira criada com IA, e produções como Happy Gilmore 2 e Billionaires’ Bunker também usaram essas ferramentas para rejuvenescimento digital, figurinos e pré-visualizações.

Mas o uso de IA continua dividindo opiniões

🤔 A chegada dessas ferramentas está empolgando alguns e preocupando outros. Artistas temem que suas criações estejam sendo usadas para treinar modelos sem permissão e, pior, que essas mesmas ferramentas possam substituir parte do seu trabalho.

Por outro lado, há quem defenda que a IA pode aliviar processos repetitivos e liberar tempo para artistas focarem no que realmente importa: criar.

🍿 Seja como for, uma coisa é certa: os resumos em IA são só o começo.⚡

➜ Quer anunciar com a gente? Então clica aqui! 📣

➜ Quer receber nossa news diariamente? Cadastre-se gratuitamente! ⚡