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Quanto vale um robô? Para as empresas, até US$ 1 trilhão por ano #483
➜ EDIÇÃO 483



iPhone 17 Pro encara piratas, fogo e sci-fi tosco em novo comercial da Apple
🍏 A Apple resolveu que não basta dizer que o iPhone 17 Pro é “o mais profissional de todos os tempos”. Tem que mostrar o bicho apanhando em cena de pirata, pegando fogo em batalha e até encarando uma produção sci-fi meio trash — tudo isso embalado por “Come Rain or Come Shine” da Connie Francis. O resultado é a campanha “The Ultimate Pro”, que já tá rodando em cinema, TV e digital.
O filme de 60 segundos, dirigido por Seb Edwards, é basicamente um apanhado de sets de filmagem caóticos: piratas despencando de mastros, tempestades dignas de documentário extremo e explosões espaciais. No meio disso tudo, o iPhone aparece levando porrada, mas firme e forte, “gravando imagens incríveis”.
🛡️ Desta vez, a Apple colocou os holofotes na durabilidade: o Ceramic Shield 2 promete ser “3x mais resistente a arranhões”, enquanto o novo sistema de câmera traz zoom óptico de 8x. A mensagem? O iPhone aguenta tanto quanto (ou mais) que muitos equipamentos no set — pelo menos no comercial.
Curiosamente, diferente da linha “Shot on iPhone”, que sempre tenta vender a ideia de que tudo foi capturado direto no celular, aqui a Apple não fez questão de esconder que a produção usou equipamento profissional de verdade. O objetivo é outro: reforçar que o aparelho pode encarar um dia de filmagem sem virar sucata no processo.
📈 E claro, a marca mantém a pegada de campanhas com “grande alcance”, como aquela que acompanhava um dia na vida da Dua Lipa. Agora, a narrativa é: se o iPhone 17 Pro aguenta piratas e bolas de fogo, imagina o que faz no seu bolso.⚡


Quanto dinheiro as empresas realmente podem guardar com a IA?
🤯 Todo dia aparece uma história sobre como a inteligência artificial vai roubar seu emprego. A verdade é que esse assunto já virou quase um reality show: a gente ama odiar a IA, mas não consegue parar de falar dela. Só que, no meio desse barulho todo, os executivos das grandes empresas estão pensando em outra coisa: quanto isso pode render na prática?
Um relatório do Morgan Stanley jogou números na mesa e, olha, eles são grandes. Segundo o estudo, a adoção em massa de IA pode ajudar empresas a economizar quase US$ 1 trilhão por ano. Isso mesmo, com “t” de trilhão. Só no S&P 500, o ganho líquido anual poderia chegar a cerca de US$ 920 bilhões, resultado de cortes de custos e produtividade turbinada.
💰 E não para por aí. A longo prazo, esse movimento tem o potencial de criar entre US$ 13 e 16 trilhões em valor de mercado. Tudo isso porque muita coisa que hoje precisa de gente pode ser automatizada, sem contar a redução de turnover (aquela rotatividade que custa caro).
Claro, nem tudo são flores. O relatório lembra que as empresas vão gastar uma boa grana no começo para implementar sistemas de IA, e o retorno pode demorar alguns anos para aparecer. Ou seja, não espere que a economia venha em “modo turbo” logo de cara.
E como isso afeta a galera que está no mercado de trabalho? A previsão é que cerca de 90% das profissões sejam impactadas de algum jeito pela IA — mas isso não significa que todos os empregos vão sumir. Em muitos casos, a tecnologia deve funcionar como apoio, não substituição total.
🚌 Agora, se você está se perguntando quem mais vai sentir o efeito, o estudo aponta que os setores de varejo, distribuição de bens de consumo, transporte e gestão imobiliária devem ver os maiores ganhos — com economias que podem até ultrapassar 100% dos lucros antes dos impostos previstos para 2026. Já áreas como semicondutores, hardware e equipamentos de tecnologia não devem surfar tanto nessa onda.
No fim das contas, a pergunta não é mais se a IA vai mexer no bolso das empresas, mas quando e quanto.⚡


Sua equipe está produzindo ou só fazendo cena?
🎭 Depois do quiet quitting (a tal da demissão silenciosa), das “férias clandestinas” e até da “microaposentadoria”, surgiu mais uma moda que está dando dor de cabeça no mundo corporativo: o task masking, ou, traduzindo para o bom português, o famoso “teatro da produtividade”. É basicamente parecer ocupado sem realmente estar entregando nada de relevante.
E olha que isso está bombando! No TikTok, já são milhões de visualizações em vídeos sobre o assunto. Mas calma, essa história de “fingir que trabalha” não nasceu agora — a diferença é que ganhou vitrine nas redes sociais e virou pauta quente nos escritórios.
🙃 Como funciona? Simples: abrir e fechar abas sem rumo, mexer no mouse só para não ficar “offline”, marcar reuniões que não levam a lugar nenhum, digitar sem parar em um documento em branco ou desfilar pelo escritório com cara de quem está apagando incêndio. O problema é que esse comportamento não é só preguiça ou má-fé: muitas vezes, é sintoma de uma cultura de trabalho que valoriza mais a aparência de esforço do que os resultados de verdade.
A Geração Z, em especial, sente na pele essa pressão. Um estudo citado pelo Financial Times mostrou que 37% dos jovens trabalhadores têm medo de não parecer ocupados o suficiente para os chefes. Some a isso o cenário econômico complicado — só no Brasil, no 1º trimestre de 2025, o desemprego entre jovens de 18 a 24 anos bateu 14,9%, mais que o dobro da média nacional — e pronto: o receio de perder o emprego faz muita gente adotar o “faz de conta” como estratégia de sobrevivência.
📉 O problema é que esse teatro sai caro para as empresas.
Primeiro, porque gasta tempo e energia em relatórios bonitos, mas que não levam a resultado.
Segundo, porque cria uma cultura de desconfiança: líderes não acreditam mais nos times, e os colaboradores se sentem constantemente vigiados.
Terceiro, porque manter a fachada é cansativo. A ansiedade de ser descoberto acaba levando ao burnout.
Por último, porque decisões baseadas em percepções falsas geram alocação errada de recursos e metas irreais.
No fim, o task masking não é só sobre funcionários fingindo que trabalham, mas sobre empresas que insistem em medir produtividade pelo quanto alguém parece ocupado. O desafio agora é virar esse jogo: trocar a encenação por transparência, criar um ambiente que valorize entregas reais e parar de confundir “estar online” com “estar produtivo”.
🤔 A pergunta que fica é: sua empresa vai continuar aplaudindo o teatro ou vai mudar o roteiro?⚡


Fãs se unem para pedir preços mais justos da Nintendo no Brasil

Giphy / Reprodução
😡 A paciência da galera com os preços da Nintendo no Brasil parece ter chegado no limite. Depois que o youtuber Rodrigo Coelho publicou uma carta aberta pedindo preços regionalizados para os jogos, um movimento de fãs começou a ganhar força nas redes sociais. O motivo? Lançamentos que já passam fácil dos R$ 500, tornando quase impossível comprar os games oficialmente por aqui.
O Coelho — dono do canal Coelho no Japão, referência quando o assunto é Big N — escreveu a carta em português e em japonês, postou no X (antigo Twitter) e ainda marcou a própria Nintendo. A ideia é simples: mostrar que o carinho dos brasileiros pela marca é gigante desde a época do Super Nintendo, mas que os preços atuais estão afastando justamente os fãs mais fiéis.
O que diz a carta?
📄 Na mensagem, Coelho explica que pagar R$ 440 em um jogo pode representar mais de 10% da renda mensal média de um brasileiro. Para comparar: seria como um game de US$ 70 custar uns absurdos US$ 500 nos EUA. Ele também lembrou que outras empresas já encontraram jeitos de ajustar preços — Hollow Knight: Silksong, por exemplo, saiu por R$ 60 aqui e foi sucesso. Até Cyberpunk 2077, com todos os problemas, conseguiu vender bem com preço localizado.
O youtuber ainda sugeriu uma faixa de preços entre R$ 180 e R$ 320, dependendo do valor em dólar. Segundo ele, isso poderia atrair mais jogadores, combater a pirataria e, de quebra, manter os lucros da Nintendo.
🔥 E o timing não poderia ser mais polêmico: o movimento explodiu logo depois do anúncio do DLC Donkey Kong Bananza para o Switch 2. O pacote completo vai custar até R$ 559,80, e a versão “barata” sai por R$ 439,90. Resultado? Uma enxurrada de críticas e ainda mais gente apoiando a carta.
E a Nintendo, o que diz?
A empresa já comentou antes que os preços no Brasil levam em conta fatores como importação, impostos, câmbio e os altos custos de desenvolvimento de exclusivos (lembrando que Zelda: Breath of the Wild sozinho custou mais de US$ 100 milhões para ser feito). A Nintendo também reforça que está tentando se aproximar dos fãs brasileiros, com jogos traduzidos e presença em eventos.
🎮 Mesmo assim, especialistas apontam que o câmbio usado pela empresa é bem mais salgado do que o da Steam, por exemplo, que costuma oferecer valores mais acessíveis. Ou seja: os fãs não estão reclamando à toa.
Agora fica a dúvida: será que a Nintendo vai ouvir o apelo dos brasileiros ou vai continuar cobrando preço de ouro nos seus jogos?⚡

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