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Quem mexeu no meu meme? Meta promete revisar exageros na moderação #193

➜ EDIÇÃO 193

Meta admite: a moderação anda passando do ponto 

Meta / Reprodução

🚫 A Meta, dona de plataformas como Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, resolveu colocar a moderação de conteúdo na berlinda. Segundo Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa, o problema é claro: tem muita coisa sendo removida sem motivo. Isso inclui posts inofensivos que acabam sendo barrados injustamente, o que dá aquela bela atrapalhada na "liberdade de expressão" que a companhia tanto defende.

O que está acontecendo?

Clegg foi direto ao ponto: "Estamos cometendo muitos erros e, sim, removendo conteúdos que não são danosos." Ele explicou que as regras da Meta são como um "documento vivo", o que significa que podem mudar conforme a necessidade. Só que, nesse meio tempo, muita gente está sendo penalizada por engano.

😷 Ele também mencionou o excesso de zelo da empresa durante a pandemia de covid-19. Na tentativa de combater desinformação, a Meta acabou exagerando e até tirou do ar postagens de humor e sátira. Segundo o próprio Mark Zuckerberg, CEO da empresa, seguir algumas diretrizes governamentais foi complicado e levou a remoções desnecessárias.

Além de denúncias feitas por usuários, a Meta usa sistemas automáticos para caçar conteúdos supostamente problemáticos. E aí começam os falsos positivos: posts que não violam regras, mas são retirados assim mesmo. No Threads, por exemplo, usuários têm reclamado que suas publicações estão sendo removidas sem explicação. Adam Mosseri, o chefão do Threads, já prometeu ajustes para corrigir isso.

🗳 O comitê de supervisão independente da Meta também entrou na conversa, apontando erros especialmente na moderação de conteúdos eleitorais. Segundo eles, a empresa tem exagerado, derrubando postagens que não infringem nenhuma regra.

E agora?

Clegg admite que, olhando para trás, a Meta "exagerou um pouco" na remoção de conteúdos. Agora, a empresa tenta afinar o sistema para evitar que memes, piadas e postagens inofensivas virem alvo. Enquanto isso, os usuários seguem de olho, reclamando (com razão) e esperando melhorias.

🤨 Afinal, moderação é bom, mas ninguém quer viver com medo de postar aquele meme só para ele desaparecer sem explicação, né?⚡

SpaceX mira as estrelas

Giphy / Reprodução

🚀 A SpaceX, a gigante espacial de Elon Musk, está prestes a atingir novas altitudes no mercado financeiro. Segundo informações da Bloomberg, a empresa estaria negociando a venda de ações privilegiadas, o que poderia elevar sua avaliação para impressionantes US$ 350 bilhões. Isso é o dobro do valor registrado há apenas um ano!

De 175 bi para 350 bi: como isso aconteceu?

Em dezembro de 2023, a SpaceX já chamava atenção ao ser avaliada em US$ 175 bilhões. A partir daí, foi um foguete:

  • Junho de 2024: US$ 210 bilhões

  • Outubro de 2024: US$ 255 bilhões

  • Agora? Estamos falando de US$ 350 bilhões!

💰 Mas calma, o acordo ainda está em discussão e pode sofrer ajustes. Se concretizado, seria mais um grande passo para Elon Musk, que já é o homem mais rico do mundo, com um patrimônio líquido de US$ 353 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index.

O que isso significa para a SpaceX?

Essas negociações não são novidade no modus operandi da SpaceX. A empresa costuma realizar ofertas públicas regularmente, permitindo que seus funcionários vendam parte das ações que recebem como parte do salário. Além disso, o aumento no valuation reflete a confiança dos investidores no futuro da companhia, que já domina o mercado de lançamentos espaciais e não para de expandir.

🔋 Além do sucesso da SpaceX, Musk também está colhendo os frutos do ótimo ano da Tesla. As ações da fabricante de carros elétricos subiram mais de 40% em 2024, alimentando ainda mais o patrimônio do bilionário.

Com a SpaceX mirando alto e a Tesla disparando, o reinado de Musk segue firme. Parece que, para ele, nem o céu é o limite!⚡

IA no Brasil: a corrida continua, mas ainda tem muita estrada pela frente 

🇧🇷 De acordo com o Cisco 2024 AI Readiness Index, só 25% das empresas brasileiras estão realmente prontas para abraçar a inteligência artificial. E o cenário deu uma leve piorada: uma queda de 4% em relação ao ano passado. Por outro lado, praticamente todos os líderes empresariais (99%) concordam que a IA é uma prioridade urgente.

Por que tá tão difícil?

Os principais obstáculos para a adoção da IA são os custos operacionais, a falta de infraestrutura adequada e a escassez de mão de obra qualificada. Em 2023, mais da metade das empresas entrevistadas (51%) investiu entre 10% e 30% do orçamento de TI nessa tecnologia. Porém, os resultados nem sempre foram animadores, já que 26% dos líderes admitiram que os ganhos ficaram abaixo do esperado.

🤖 Além disso, o estudo revelou que só 26% das organizações no Brasil possuem GPUs suficientes para lidar com a demanda de IA. E menos da metade, 49%, têm os recursos necessários para proteger os dados usados em modelos de inteligência artificial.

O que vem por aí?

Apesar das dificuldades, a pressão para implementar IA está aumentando. Mais da metade das instituições (57%) se sentem obrigadas a acelerar os investimentos na tecnologia. E quase metade das empresas (47%) já planejam destinar mais de 40% do orçamento de TI para IA nos próximos anos.

🗄 A corrida pela IA já começou e, no Brasil, quem não se preparar pode ficar para trás. O futuro é tecnológico, mas os desafios são bem reais. 

Disney dá adeus à TV paga no Brasil

Giphy / Reprodução

📺 A Disney decidiu virar a chave no Brasil e está abandonando boa parte da TV paga no país. A partir de 28 de fevereiro de 2025, vários canais que marcaram presença por anos vão desaparecer das grades de programação. Entre os “convidados” a sair estão Star Channel, FX, Cinecanal, Nat Geo, Disney Channel e Baby TV.

Quem pode respirar aliviado, pelo menos por enquanto, é a ESPN, que continua firme e forte, especialmente nos pacotes mais caros de TV a cabo. Afinal, a programação esportiva ainda é um atrativo de peso, com direito a Premier League, La Liga, NFL e até jogos da NBA.

Tudo pelo streaming 

🎬 Segundo o pessoal do F5, da Folha de S. Paulo, a Disney já avisou operadoras como Claro e Sky sobre a mudança. O motivo? Baixa audiência nos canais pagos. Para se adaptar, a empresa decidiu focar no Disney+, que agora vai concentrar os conteúdos dos canais que serão descontinuados.

Mesmo a ESPN, que também tem espaço no Disney+, não será afetada por enquanto, já que os eventos ao vivo continuam sendo um trunfo valioso no mercado.

🌐 A Disney justificou a decisão dizendo que o cenário da mídia está mudando rapidamente e que é preciso acompanhar as transformações para atender às demandas do público. Traduzindo: tá todo mundo no streaming, então é melhor investir onde o jogo está ganhando.

Um mercado em transformação 

A decisão da Disney reflete uma mudança no comportamento do consumidor. Segundo o IBGE, apenas 25,2% das casas brasileiras tinham TV por assinatura em 2023, uma queda em relação aos 27,7% de 2022.

📉 Os motivos? Preços altos, desinteresse pelo modelo linear e, claro, o avanço do streaming, que já está presente em 31,1 milhões de domicílios no Brasil.

🍿 No fim, o público está migrando para o streaming, e a Disney não quer ficar para trás. É o fim de uma era na TV, mas o começo de um novo capítulo digital. E aí, já escolheu sua próxima maratona no Disney+?

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Até amanhã…