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Quem vê story, vê localização: novo modo stalker ativado? #439

➜ EDIÇÃO 439

Como você sabia que eu estava aqui? Simples, te vi no mapa do Instagram

Meta / Reprodução

🤯 O Instagram resolveu dar uma boa turbinada na experiência dos usuários e anunciou nesta semana uma série de novidades que prometem deixar a plataforma mais... íntima. A ideia, segundo Adam Mosseri (chefão do Insta), é tornar tudo mais “participativo” — ou seja, menos rolagem aleatória e mais conexão real com os amigos. E entre as mudanças, tem de tudo: feed mais focado, repost oficial de Reels, mapa social e até privacidade reforçada.

Repost oficial de Reels? Agora vai!

Sim, agora é oficial: você pode repostar Reels públicos direto no seu perfil, com direito a uma aba nova só pra isso chamada "Repostados". Os vídeos republicados aparecem ali bonitinhos, organizados — tipo o que já rola no TikTok, mas com a carinha do Instagram.

📈 O objetivo é simples: dar um empurrãozinho no alcance daquele vídeo legal que você viu por aí e quer mostrar pra galera, sem precisar dar print ou enviar no DM. Agora é só repostar, e pronto.

Uma aba só pros parças

Chega de ver conteúdo aleatório o tempo todo! O Instagram lançou também uma aba “Amigos”, um feed só com o que seus amigos curtiram, comentaram, repostaram ou criaram. Tudo feito por gente que você segue de verdade — ou seja, nada de recomendações baseadas em algoritmos obscuros.

🤝 E se você curte manter a vida mais discreta, não se preocupe: dá pra esconder suas próprias interações, silenciar amigos muito "ativos" e personalizar o que aparece (ou não) por lá.

Instagram se inspira (bastante) no Snapchat

Agora vem a parte mais polêmica: o Mapa de Amigos, uma nova função que lembra muuuito o Snap Map do Snapchat. A ideia é mostrar sua localização mais recente para amigos que também te seguem de volta. Mas, calma: isso é totalmente opcional e vem desativado por padrão.

🗺️ A localização só é atualizada quando você abre o aplicativo, e você escolhe exatamente com quem quer compartilhar: pode ser todo mundo, só seus “Melhores Amigos” ou só uma galera selecionada. Também dá pra esconder sua localização de pessoas ou locais específicos. Um toque extra de controle e segurança.

Mas o que muda de verdade com esse mapa?

💬 Segundo o TechCrunch, a grande sacada da nova função não é só “saber onde seus amigos estão”, mas sim criar momentos espontâneos. Por exemplo: viu que uma amiga está no café do bairro? Já manda um “oi” e marca um encontrinho. Tudo isso faz parte da tentativa do Instagram de resgatar aquele lado mais social e ao vivo da plataforma, algo que o Snapchat faz muito bem há anos.

Ah, e tem mais: o novo mapa também vai mostrar Stories públicos baseados em localização, como eventos ou hotspots da cidade, e lugares populares que seus amigos visitaram recentemente. Em outras palavras, o Instagram quer virar uma mistura de rede social com guia local — e, claro, deixar você grudado no app por mais tempo.

O que tudo isso significa?

🙂 Com essas mudanças, o Instagram parece estar apostando forte em interações mais autênticas, focadas em amigos reais e menos na guerra por viralizações aleatórias. Ao mesmo tempo, fica claro que a plataforma está respondendo a concorrência do Snapchat e até do TikTok, tentando pegar o melhor de cada um e colocar tudo dentro da sua própria caixinha.

E se você achou que o Instagram estava ficando repetitivo, talvez seja hora de dar mais uma chance pra ver se esse “modo amigo” combina com seu feed. Porque, no fim das contas, a rede social quer que a gente interaja mais com os outros e menos com o algoritmo. Ou pelo menos é isso que estão tentando.

📍 Agora me conta: você vai ativar o Mapa de Amigos ou prefere manter o mistério?

OpenAI pode chegar a US$ 500 bilhões em nova rodada de venda de ações

💰 A OpenAI está de olho em um novo movimento bilionário que pode balançar o mercado de tecnologia: a empresa estaria negociando uma venda secundária de ações, avaliada em nada menos que US$ 500 bilhões. Isso mesmo, meio trilhão de dólares. E o mais curioso? Essa venda não é para captar novos recursos direto para a empresa, mas sim para permitir que funcionários atuais e antigos vendam suas ações. Ou seja: grana na conta do pessoal que apostou cedo na IA.

Segundo fontes ligadas às negociações (que pediram anonimato porque o papo ainda é reservado), investidores como a Thrive Capital já bateram à porta da OpenAI querendo comprar parte dessas ações de funcionários. Se o acordo se concretizar, a avaliação da OpenAI sobe cerca de US$ 200 bilhões — um salto e tanto, considerando que a última grande avaliação havia sido de US$ 300 bilhões, numa rodada de financiamento liderada pelo SoftBank.

Tudo isso vem na esteira de uma demanda absurda por... IA

📈 Na semana passada, a OpenAI já havia levantado US$ 8,3 bilhões de um grupo de investidores como parte de um financiamento que, no total, deve chegar a US$ 40 bilhões. A procura? Foi tanta que teve cinco vezes mais interessados do que dinheiro disponível. Sim, o hype da IA continua com força total.

Mas não é só por investimento que a OpenAI está correndo. Essas vendas secundárias também têm outro papel importante: reter talentos. Nos últimos meses, a empresa perdeu algumas estrelas da equipe de pesquisa para gigantes como a Meta, que anda pescando gente da Apple e da própria OpenAI com salários de até nove dígitos. (Sim, você leu certo: pacotes de remuneração na casa dos 100 milhões de dólares.)

A concorrência está afiada

🥊 Se por um lado a OpenAI está nadando em grana e hype, por outro ela está cercada de rivais que também estão com tudo. A Anthropic, fundada por ex-funcionários da própria OpenAI, deve levantar US$ 5 bilhões e pode chegar a um valor de mercado de US$ 170 bilhões. Já o Elon Musk, que não gosta de ficar de fora, estaria buscando US$ 200 bilhões de avaliação para a xAI, sua própria empreitada no mundo da inteligência artificial.

OpenAI não para: novos modelos, hardware e 700 milhões de usuários

Enquanto isso, a OpenAI segue entregando. Em 2024, já lançou modelos de IA abertos, que imitam o raciocínio humano, e está preparando a chegada do GPT-5 — seu novo modelo que promete deixar os rivais ainda mais para trás. E se você achava que o ChatGPT já era popular, segura essa: a empresa diz que o app deve bater 700 milhões de usuários ativos semanais em breve. Em março, esse número estava em 500 milhões. E mais: são 3 bilhões de mensagens por dia no serviço.

🤖 Ah, e pra quem achava que a OpenAI ia ficar só no software... Em maio, a empresa revelou planos de comprar uma startup de hardware de IA cofundada por Jony Ive, o lendário designer da Apple. A brincadeira? US$ 6,5 bilhões, pagos só em ações.

Mas nem tudo são flores…

Apesar do crescimento e da popularidade, a OpenAI também tem seus dilemas. A startup ainda está discutindo internamente o seu futuro como empresa com fins lucrativos, e a conversa está se arrastando. No centro dessa história está a Microsoft, que já investiu mais de US$ 13 bilhões na empresa e tem direito ao uso da tecnologia da OpenAI até 2030.

🤔 A gigante de Redmond quer garantir que não vá perder o acesso repentinamente caso o acordo mude. Ou seja: além da grana e da tecnologia, tem muita negociação de bastidores rolando.

No fim das contas, tudo isso mostra que a OpenAI não é mais “só” a startup do ChatGPT — é uma gigante com planos ambiciosos, desafios estratégicos e, ao que tudo indica, um pé em praticamente tudo que envolve o futuro da inteligência artificial. A briga vai ser boa. E bilionária.⚡

Tirar um tempo virou resposta real ao burnout e não é só pra chefão de empresa

😫 Durante muito tempo, o papo era: “não pare”, “vá além”, “supere seus limites”. Só que, por trás dos posts inspiradores no LinkedIn e das conquistas profissionais, muita gente está exausta — emocionalmente, fisicamente e mentalmente. Segundo a consultoria Mercer, mais de 80% dos profissionais no mundo correm risco de burnout. No Brasil, 30% já estão sofrendo com a síndrome, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho.

Nesse cenário, cada vez mais pessoas estão dizendo um “chega” bem consciente. Ao invés de continuar no modo automático, decidem dar um tempo — tirar um sabático. Pode ser para descansar, viajar, se curar de um luto, repensar a vida, cuidar da saúde mental ou simplesmente entender o que realmente importa. Mais do que um tempo livre, os sabáticos estão sendo encarados como uma estratégia de vida e carreira.

Ainda parece luxo… mas tá mudando

🏖️ Por muito tempo, sabático foi coisa de executivo sênior com anos de casa e bônus milionário. Mas esse cenário está mudando. Empresas como Adobe, Autodesk e Patagonia já oferecem programas formais de sabático — e têm visto retorno em inovação, engajamento e retenção de talentos.

No setor social, onde a grana costuma ser mais curta, ONGs nos EUA começaram a dar licenças sabáticas remuneradas para diretores. E não é só bônus de luxo: é reconhecimento de que, sem pausas, ninguém aguenta.

😀 Um bom exemplo, trazido pela Forbes, é Vignetta Charles, CEO da ETR (organização sem fins lucrativos voltada à equidade em saúde). Depois de enfrentar a pandemia na linha de frente, ela tirou 12 semanas de licença. O resultado foi tão positivo que a ONG agora considera ampliar o benefício para toda a equipe. “Eu parei de usar a síndrome do super-herói como se fosse uma medalha”, disse ela.

Muita gente quer — mas poucas empresas oferecem

Apesar do desejo de pausar, as oportunidades reais ainda são escassas. Uma pesquisa da MetLife mostrou que 65% dos profissionais já pensaram em tirar um tempo para cuidar da saúde mental, mas nos EUA só 5% das empresas têm sabático como política oficial, segundo a SHRM.

😡 Ou seja, a maioria ainda precisa criar sua própria saída — seja pedindo demissão, negociando uma licença ou simplesmente mudando tudo.

Geração Z e a “microaposentadoria”

Entre os mais jovens, surge um novo conceito: microaposentadorias. Viral nos TikTok da vida, a ideia é simples — não esperar a aposentadoria oficial (que, sejamos realistas, talvez nem chegue) para descansar, explorar o mundo ou viver experiências fora do trabalho. É tirar pequenos sabáticos entre empregos, ou até mesmo depois de períodos intensos.

O que rola durante um sabático?

🧘 Tem quem use o tempo pra descansar profundamente, se reconectar, ou testar novos projetos. Um estudo da Harvard Business Review destaca o poder do “desapego intencional” — ou seja, sair totalmente do ritmo do trabalho e das distrações digitais.

E funciona mesmo?

Sim. Um estudo da Universidade de Tampere (Finlândia) revelou que sabáticos reduzem o estresse e aumentam o bem-estar, com efeitos que duram meses. Quem volta, volta com mais criatividade, resiliência emocional e foco.

🏢 Empresas que apoiam sabáticos também colhem os frutos: menos rotatividade, mais lealdade e equipes mais engajadas. Um estudo de 2018 mostrou que ONGs que adotaram sabáticos viram crescer seu pipeline de liderança e a saúde organizacional.

Mas o retorno nem sempre é fácil

Voltar ao trabalho depois de um tempo fora pode ser... estranho. Muita gente sente um desalinhamento total. Alguns enfrentam resistência para se recolocar. Outros, preferem nunca mais voltar ao modelo tradicional e seguem carreira como freelancers ou consultores.

Quer tirar um sabático? Aqui vão umas dicas práticas:

  • Entenda seu porquê: Você está buscando cura, descanso, autoconhecimento, uma guinada na carreira?

  • Planeje o dinheiro: Sabático custa, então faça as contas e veja até onde dá pra ir.

  • Desconecte de verdade: Os maiores insights vêm quando você larga o e-mail e as notificações.

  • Não tente planejar cada segundo: Deixe espaço para o inesperado e para se ouvir.

  • Tenha um plano de volta (ou não): Pense em como será o retorno — emocionalmente e financeiramente.

  • Saiba o que quer contar: Uma lacuna no currículo pode levantar perguntas — esteja preparado para responder com autenticidade.

😀 Em um mundo que insiste em medir sucesso por produtividade, tirar um sabático é quase um ato de rebeldia. Mas é também um gesto de coragem, inteligência emocional e visão de longo prazo.

A verdade é que o trabalho mais criativo e sustentável não vem do “nunca pare”. Vem de quem aprende a parar na hora certa.

Uma mulher, um arquivo e um baita problema corporativo

Columbia Pictures / Reprodução

🎞️ Se você gosta de histórias inspiradoras baseadas em fatos reais, daquelas que fazem a gente querer levantar do sofá e consertar o mundo (ou pelo menos reclamar com mais convicção), Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento é um prato cheio. O filme de 2000, dirigido por Steven Soderbergh, conta a história de uma mulher comum que se torna uma gigante na luta contra uma das maiores empresas de energia dos EUA.

Julia Roberts vive Erin com uma energia contagiante — e foi com esse papel que ela levou o Oscar de Melhor Atriz. E não foi à toa: ela entrega uma personagem afiada, espirituosa e cheia de atitude, com figurino colorido, salto alto e zero papas na língua. A personagem é baseada na Erin Brockovich da vida real, uma assistente jurídica sem formação formal que peitou a Pacific Gas and Electric Company (PG&E) ao descobrir que a empresa estava contaminando a água de uma cidade inteira.

🚱 A história é daquelas que começam pequeno: uma caixa de arquivos meio esquecida no canto do escritório vira o fio da meada para um escândalo ambiental gigantesco. Erin, que nem advogada era, começa a ligar os pontos — entre doenças misteriosas, famílias adoecendo e documentos escondidos — e o que ela descobre muda a vida de centenas de pessoas. O resultado? Um dos maiores acordos judiciais da história dos EUA envolvendo danos ambientais: mais de 300 milhões de dólares.

Mas Erin Brockovich não é só sobre justiça. É sobre persistência, sobre ser subestimada, sobre dar a volta por cima quando o mundo diz “você não pode”. O filme também joga luz na importância de quem escuta os pequenos sinais, quem não se contenta com “isso não é da sua conta” — e que tem coragem de ir até o fim.

🍿 Com uma narrativa envolvente, diálogos afiados e aquele gostinho bom de ver gente poderosa sendo responsabilizada, o filme é uma aula de coragem e uma homenagem àquelas pessoas que não se conformam com o “normal”. É também um lembrete de que boas histórias — e boas batalhas — não precisam vir de pessoas com diplomas ou ternos caros. Às vezes, tudo começa com uma mulher de salto, um coração teimoso e uma dose generosa de indignação.

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