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Quer férias com chef, fotógrafo e Sabrina Carpenter? Agora o Airbnb resolve #354
➜ EDIÇÃO 354



O Airbnb quer reinventar suas férias (de novo)

Airbnb / Reprodução
🏖️ Lembra quando o Airbnb virou sinônimo de hospedagem descolada e mais barata que hotel? Pois é, agora a plataforma quer ir muito além disso. Durante um evento em Los Angeles, na terça-feira (13), o CEO Brian Chesky subiu ao palco com um recado bem claro: o Airbnb quer ser muito mais que “um lugar para ficar” — ele quer ser o lugar onde você vive a viagem, com direito a chef particular, personal trainer, fotógrafo e até rolê com celebridade.
E quem apareceu no palco para mostrar essa nova fase? Sabrina Carpenter! Sim, a cantora e sensação pop é uma das estrelas que vão oferecer experiências exclusivas na plataforma. Mas já chegamos lá.
Do colchão inflável ao personal trainer na sua sala
🛏️ Brian fez questão de relembrar os tempos em que o “AirBed & Breakfast” era literalmente um colchão de ar e um café da manhã improvisado. De lá pra cá, o Airbnb virou um império — e pós-pandemia, a plataforma entendeu que só oferecer um lugar bonitinho pra dormir já não é suficiente. A ideia agora é curadoria e experiência. E isso vem em três frentes: serviços, experiências e um app repaginado, com pegada mais social.
A parte dos serviços é talvez a mais legal (e útil): dá pra contratar um chef pra cozinhar na sua casa de férias, um fotógrafo profissional para registrar o rolê, um personal trainer pra manter a rotina de treino e até um spa personalizado. Tudo isso com profissionais escolhidos a dedo pelo Airbnb, com foco total na qualidade da experiência. E detalhe: você nem precisa estar hospedado numa casa do Airbnb para usar os serviços. Se estiver em uma das 260 cidades disponíveis (por enquanto, nada no Brasil, mas brasileiros podem usar fora), já tá valendo.
🧑🍳 Brian mostrou ao vivo como reservar uma casa em Austin e contratar um chef que mistura culinária texana com egípcia. Teve também fotógrafo em Paris, personal trainer e outros. E os preços? Segundo ele, dá pra encontrar experiências de chef a partir de 50 dólares por pessoa. Sim, é mais caro que pedir delivery, mas você ganha uma experiência completa — e provavelmente digna de um story.
Experiências de verdade (não aquelas listinhas genéricas do Google)
Na segunda parte do evento, Brian fez um experimento que todo turista já fez: buscou no Google “o que fazer em Paris”. O resultado? Um monte de lista igual, cheia de atrações batidas e propaganda. A proposta do Airbnb agora é deixar quem mora na cidade cuidar da sua programação. Ou seja, você vai poder explorar Paris, Tóquio ou Cidade do México com um guia local que realmente conhece os cantos mais legais, e não só os pontos turísticos.
🏈 Tem de tudo: experiências focadas em história, culinária, arte, atividades ao ar livre e até fitness. E se quiser algo ainda mais exclusivo, tem o Airbnb Originals, uma linha de experiências com artistas e atletas. Quer jogar vôlei na praia com uma medalhista olímpica no Leblon? Rolará. Fazer ramen com um chef em Tóquio? Também. Aprender luta livre no México com um lutador de verdade? Tá no pacote. E aí entram nomes como Sabrina Carpenter, Doechii, Megan Thee Stallion e até o jogador da NFL Patrick Mahomes. Sim, você pode passar o dia com eles em experiências únicas ligadas às suas carreiras.
No fim das contas, o Airbnb quer transformar a sua viagem em algo social e personalizado de verdade. O novo app vai mostrar a programação detalhada de cada experiência, com preços, horários e até chat com guias e outros viajantes. A ideia é criar conexões reais e fugir daquela sensação de viagem “automática”.
🛄 Mais do que isso, o Airbnb quer valorizar os locais. A nova fase da plataforma ajuda quem vive nas cidades a ganhar dinheiro com seu conhecimento, seja como guia, chef, treinador ou artista. É sobre empoderar as pessoas comuns — como já fizeram com os anfitriões lá atrás — para que virem protagonistas de experiências únicas e autênticas.
Ah, e sim: todas essas novidades já estão disponíveis no Airbnb.
🚵 Resumo da ópera? O Airbnb quer que você esqueça o pacote engessado da agência e viva a viagem como um local — ou como um astro do pop. Literalmente.⚡


Apple quer usar IA pra dar um gás na bateria do iPhone (e repaginar tudo com o iOS 19)
🍎 A Apple tá querendo resolver um dos maiores dramas de quem tem iPhone: a bendita da bateria que não dura. E a resposta, como quase tudo hoje em dia, vem da inteligência artificial. Segundo a Bloomberg, a empresa vai apostar forte em IA na próxima atualização do sistema, o iOS 19, prevista para setembro.
A ideia é que o sistema aprenda como você usa o celular e, com base nisso, faça uns ajustes espertos pra economizar energia. Tipo: se você só abre aquele app de compras às 8 da noite, ele pode ficar meio “em modo soneca” o resto do dia. Tudo isso vai ser integrado ao tal do Apple Intelligence, a plataforma de IA da marca que promete deixar os recursos do celular mais inteligentes — e agora, mais econômicos também.
🔋 Ah, e vai ter uma novidade na tela de bloqueio: um aviso dizendo quanto tempo falta pra o iPhone carregar 100%. Coisa simples, mas útil.
Esse recurso vai ser especialmente importante por causa de um novo modelo: o iPhone 17 mais fino, que deve vir com uma bateria menor e, portanto, menos tempo de uso. A IA vai ser essencial pra compensar essa perda.
E o que mais vem por aí?
☀️ Além de otimizar a bateria, a Apple tá preparando uma repaginada geral no visual dos seus sistemas. O novo look, apelidado de Solarium (tipo aquelas salas cheias de vidro e luz solar), vai deixar iPhones, iPads e Macs mais parecidos entre si. A promessa é uma experiência mais fluida e conectada entre os dispositivos.
Outro destaque é a sincronia entre gadgets pra facilitar o acesso àquelas redes Wi-Fi de academia ou hotel que exigem login em navegador. Parece um detalhe, mas quem viaja bastante sabe que isso pode ser um perrengue.
Médico de IA e Siri em pausa
🤖 Tem também um projeto bem ambicioso chamado Mulberry, que é basicamente um médico virtual com IA, mas esse só deve aparecer no ano que vem. Já a Siri turbinada com IA, que foi prometida faz tempo, continua sem previsão de estreia. A Apple tá apanhando um pouco pra alcançar empresas como OpenAI e Google nesse quesito.
Apple Watch na jogada
E o Apple Watch? Ele também vai entrar na onda do Apple Intelligence, mas com limitações. Por enquanto, o relógio não vai rodar os modelos de IA mais pesados, mas terá funções que se apoiam nessa inteligência, só que processadas em outro lugar.
⌚ Enquanto isso, a Apple continua lançando atualizações menores — como o iOS 18.5 e, em breve, o 18.6 — corrigindo bugs e adicionando melhorias. A expectativa é que, com o iOS 19, a empresa entregue algo mais sólido, funcional e, claro, com menos dor de cabeça pro usuário.
Resumindo: além de deixar a bateria mais esperta com IA, a Apple quer dar um tapa no visual dos seus sistemas e unificar a experiência entre todos os dispositivos. E no caminho, ainda está tentando se firmar na corrida da inteligência artificial. Veremos em setembro se tudo isso vai funcionar direitinho ou se vai ser só mais uma promessa bonita no keynote.⚡


Só 13% das empresas usaram IA em 2024 no Brasil — e o que isso revela sobre o país?
🤯 Apesar de todo mundo falar em inteligência artificial como se fosse o futuro inevitável, a realidade no Brasil ainda é bem mais pé no chão. A 16ª edição da pesquisa TIC Empresas, feita pelo Cetic.br, mostrou que só 13% das empresas brasileiras usaram IA nos últimos dois anos. Isso mesmo: só 13%. E olha que o levantamento ouviu mais de 4 mil empresas de todos os tamanhos e regiões do país.
Os motivos pra essa baixa adoção são bem práticos: o custo da tecnologia ainda é alto, muita empresa acha que IA não tem nada a ver com o que elas fazem e falta gente qualificada pra colocar tudo pra funcionar. Segundo Leonardo Melo Lins, que coordena a pesquisa, por enquanto, a IA ainda é coisa pra empresa grande — daquelas que têm orçamento gordo e equipe especializada. E mesmo essas, em sua maioria (76%), acabam comprando soluções prontas de outras empresas, em vez de desenvolver algo por conta própria.
🌐 Mas nem tudo é freio de mão puxado. Tem uma boa notícia: a conectividade tá avançando bem. A maioria das empresas (92%) já usa internet via fibra óptica, e cada vez mais estão contratando planos parrudos — 28% delas já passaram dos 500 Mbps em 2024, um salto de 7% em relação a 2021.
IA ainda é mais que chatbot
De acordo com Lins, a ideia de “usar IA” vai além de colocar um chatbot no site. A coisa é mais profunda: envolve automatizar processos, resolver problemas complexos, repensar a forma de trabalhar. E aí entra o desafio maior: qualificação e estratégia. Porque ter internet boa é ótimo, mas saber o que fazer com ela é outro papo.
Falta um ecossistema mais forte
🤖 O coordenador também reforça que o Brasil ainda está longe de ter um ecossistema de IA como os que existem nos Estados Unidos ou na China. Só 20% das empresas que usam IA desenvolveram a tecnologia por conta própria e apenas 9% se juntaram a universidades pra fazer isso acontecer. Ele não diz que isso é ruim, mas que é pouco — e que essa colaboração precisa crescer se a gente quiser virar referência de verdade.
E tem movimento vindo do governo: em agosto de 2024, foi anunciado um investimento de R$ 23 bilhões em IA até 2028. A ideia é transformar o Brasil em uma referência global em inovação. Pra completar, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi bater um papo com gigantes como Google e Nvidia sobre a construção de data centers verdes por aqui. A expectativa é atrair até R$ 2 trilhões pro mercado nacional. Nada mal, né?
O que falta agora?
🙂 Mesmo com tantos desafios, Lins é otimista. Pra ele, o Brasil tem um bom ponto de partida com a conectividade já bem estabelecida. O próximo passo — e talvez o mais complicado — é transformar esse acesso à internet em uma estratégia digital real. Ou seja: entender quais tecnologias fazem sentido pro negócio, como aplicá-las de forma inteligente e, principalmente, investir na capacitação de quem vai usar tudo isso.
Em resumo: a IA no Brasil ainda tá engatinhando, mas com um bom empurrão (e um pouco mais de preparo), tem tudo pra começar a andar com as próprias pernas.⚡


Documentário brasileiro Alice vence festival no Canadá e entra na corrida pelo Oscar 2026

Los Films / Reprodução
🎞️ O curta Alice, dirigido por Gabriel Novis, deu um passo gigante rumo ao Oscar 2026. O filme venceu o prestigiado Festival Hot Docs, no Canadá, na categoria de Melhor Documentário Internacional em Curta-Metragem — uma conquista que garante ao projeto a chance de disputar uma vaga na próxima edição da premiação da Academia.
Produzido pela Los Films e MyMama Entertainment, o documentário traz uma narrativa poderosa e íntima: conta a história de Alice, uma multiartista trans alagoana que, após a perda do pai, reencontra no surfe uma maneira de lidar com o luto. Além de ser amiga de infância do diretor, é ela quem narra sua trajetória, revisitando lugares marcantes da juventude em Alagoas e levantando reflexões sobre a elitização, misoginia e transfobia no universo do surfe.
👧 Em um dos momentos mais marcantes do filme, Alice compartilha uma lembrança da infância: “Quando eu era criança, achava que não tinha sotaque. Achava que isso era coisa de quem era de São Paulo ou do Rio. Mas aí descobri Djavan — e ele é de Maceió! Hermeto Pascoal também é de Alagoas. Foi quando entendi que minha cidade era real, que ela ocupava um lugar no mundo e que isso ressoava”.
E a jornada do filme está só começando. Depois do Hot Docs, Alice segue firme no circuito de festivais e já está confirmado na Mostra Competitiva do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara — um dos mais importantes da América Latina.
🥹 Com uma história tocante e cheia de identidade, o curta Alice não só emociona como representa um Brasil profundo, potente e pronto pra brilhar nas maiores telas do mundo.⚡

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