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Quer virar um programador? Conheça o Opal, plataforma do Google que cria apps a partir de ideias #501

➜ EDIÇÃO 501

Chegou a hora de perguntar tudo! WhatsApp adiciona caixinha de perguntas nos Status

WaBetaInfo / Reprodução

📱 O WhatsApp está prestes a deixar o Status bem mais interativo, e com um toque de Instagram! A plataforma começou a testar uma nova caixinha de perguntas no WhatsApp Beta (versão 2.25.29.12), permitindo que usuários façam perguntas diretas aos seus contatos. A ideia é simples: você cria um novo Status, adiciona a figurinha de “pergunta” e pronto, qualquer pessoa que visualizar pode responder ali mesmo, com um toque no botão “Responder”.

As respostas funcionam de forma privada, ou seja, só quem postou o Status consegue ver o que foi enviado. É basicamente o mesmo esquema dos Stories do Instagram: o autor recebe notificações quando alguém responde e pode até compartilhar algumas das interações depois, criando aquele papo leve com os contatos.

🔒 E claro, como tudo no WhatsApp, as mensagens seguem protegidas com criptografia de ponta a ponta ninguém além do autor e do remetente tem acesso. Se aparecer algo fora de tom, dá pra denunciar ou apagar sem complicação.

A ideia é deixar os Status mais movimentados e divertidos, estimulando o público a participar das postagens, e não apenas rolar as atualizações em silêncio. A figurinha de perguntas foi um sucesso no Instagram, e a Meta parece querer repetir a fórmula no mensageiro mais popular do mundo.

📆 Por enquanto, a função está sendo liberada aos poucos para quem usa a versão Beta, mas tudo indica que em breve vai pintar para todo mundo nas próximas atualizações. Prepare-se: seu Status pode virar o novo ponto de encontro das conversas rápidas e curiosas!

Vibe coding? Google traz para o Brasil plataforma que cria apps com ajuda da IA

📱 O Google quer provar que programar pode ser (quase) tão fácil quanto mandar uma mensagem. A gigante da tecnologia acaba de trazer ao Brasil o Opal, sua nova plataforma de vibe coding, um jeito divertido e simplificado de criar miniaplicativos web com a ajuda da inteligência artificial.

Lançado originalmente nos Estados Unidos em julho, o Opal foi feito pra quem sempre quis construir algo digital, mas achava que “programar” era sinônimo de dor de cabeça. Aqui, tudo acontece por meio de descrições em texto: você escreve o que quer que o app faça, e o ecossistema do Google, com o Labs, o Gemini e as APIs do Android, faz a mágica acontecer.

🕹️ O processo é mostrado em um fluxograma interativo que parece um jogo de montar lógica: dá pra ver entradas de dados, condicionais, processamentos e saídas de forma super visual. É tipo programação em blocos, só que sem a parte complicada, o Opal resolve o código pra você.

Quando o app fica pronto, dá pra testar direto no navegador e até compartilhar com o mundo. E o mais legal: existe uma comunidade ativa dentro do Opal, onde dá pra explorar projetos de outros usuários, se inspirar e até usar a função “remixar” pra adaptar criações já existentes.

A novidade chegou junto com duas melhorias que deixam a experiência ainda mais fluida:

  • Depuração aprimorada: agora é mais fácil encontrar e corrigir erros;

  • Desempenho turbinado: o ambiente está bem mais rápido e responsivo.

🌎 Além do Brasil, o Opal também está chegando ao Canadá, Índia, Japão, Coreia do Sul e Argentina. Tudo isso com a proposta de tornar a criação digital mais acessível e criativa, e, quem sabe, despertar o programador que existe em todo mundo.

O Opal já está disponível pelo Google Labs, e você pode começar a brincar com ideias direto no site oficial da ferramenta.

O lado B da produtividade com IA

🤖 A inteligência artificial está dominando o ambiente de trabalho, desde relatórios e planilhas a e-mails e apresentações. Mas nem tudo que reluz é produtividade: um novo fenômeno chamado “AI workslop” vem preocupando empresas ao redor do mundo. O termo, uma mistura de work (trabalho) com slop (algo malfeito), descreve o resultado de tarefas executadas por IA que parecem boas à primeira vista, mas... são uma bomba-relógio disfarçada.

O que é o tal “workslop”?

Segundo a Harvard Business Review, o problema nasce quando a IA produz trabalhos bonitinhos, mas vazios: relatórios longos e estruturados, apresentações impecáveis, resumos cheios de jargões, tudo com aparência profissional, mas sem substância. Em outras palavras, é o famoso “parece, mas não é”.

A consequência? O peso do trabalho vai parar nas mãos de quem recebe o conteúdo, que precisa revisar, corrigir e, muitas vezes, refazer tudo do zero.

O prejuízo é real

💸 Pesquisas do BetterUp Labs e do Stanford Social Media Lab mostram que 40% dos profissionais receberam trabalhos malfeitos por IA no último mês. Em média, cada funcionário perde duas horas consertando esse tipo de erro, o que custa cerca de US$ 9 milhões por ano para uma empresa com 10 mil funcionários.

E não é só o tempo que vai embora, a paciência também. Esses conteúdos fazem colegas se sentirem irritados, confusos e até questionarem a competência de quem enviou. No fim, o “workslop” não só derruba a produtividade, mas também a reputação.

O problema não é a IA, é o uso que se faz dela

De acordo com Ryan Zhang, especialista em produtividade e fundador da Notta, em conversa com a Forbes, “a IA pode ser uma aliada incrível, desde que usada com propósito claro”. Já Hommer Zhao, da WellPCB, reforça: “Ela é uma faca de dois gumes, pode otimizar processos, mas também gerar confusão se for aplicada sem cuidado”.

📊 O MIT Media Lab também destacou que 95% das empresas ainda não conseguem medir o retorno real do investimento em IA. Ou seja: todo mundo quer usar, mas poucos sabem como.

💡 Como evitar o “workslop” e usar IA do jeito certo:

  1. Comece pequeno: teste a IA em tarefas simples.

  2. Tenha metas claras: o que você quer alcançar com ela?

  3. Implemente aos poucos: nada de colocar a IA em tudo de uma vez.

  4. Monitore e ajuste: aprenda com os resultados.

  5. Não perca o toque humano: empatia e criatividade ainda não têm algoritmo.

O papel da liderança

Especialistas afirmam que os líderes precisam definir expectativas e mostrar como usar a IA de forma consciente. A ideia não é substituir pessoas, mas liberar tempo para que elas façam o que realmente importa.

Como disse Zhao, “a IA pode cortar erros e trazer insights rápidos, mas usada sem direção, ela só acelera a mediocridade”.

🤔 No fim das contas, o “workslop” é um lembrete de que, por mais poderosa que a tecnologia seja, nada substitui o bom senso e o olhar crítico humano.

Quando o caos em família vira arte

Netflix / Reprodução

👨‍👩‍👦 “Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe” (The Meyerowitz Stories), dirigido por Noah Baumbach, é aquele tipo de filme que mistura drama e comédia de um jeito tão natural que a gente ri... mas também se identifica e sofre um pouquinho junto. Lançado pela Netflix em 2017, o longa reúne um elenco de peso, Adam Sandler, Ben Stiller, Dustin Hoffman e Emma Thompson, e mostra como até as famílias mais caóticas têm seus momentos de amor, orgulho e confusão.

Família (im)perfeita, com tudo o que vem junto

A história gira em torno dos irmãos Danny (Adam Sandler) e Matthew (Ben Stiller), que tentam lidar com o pai, Harold Meyerowitz (Dustin Hoffman), um escultor aposentado que ainda vive preso ao passado e ao próprio ego. Harold é o tipo de homem que se acha um gênio incompreendido, e talvez até seja, mas o resultado disso foi uma vida cheia de ressentimentos, comparações e afetos mal resolvidos.

👪 Danny é o filho que ficou para trás, cuidando do pai e tentando encontrar um propósito. Já Matthew é o “bem-sucedido”, o filho que se distanciou e agora vive tentando compensar a ausência com eficiência e controle. E no meio disso tudo, há Maureen (Emma Thompson), a madrasta excêntrica que adiciona ainda mais tempero a esse caldeirão emocional.

Entre o riso e a melancolia

O filme é construído como uma coleção de histórias, cada uma mostrando uma parte dessa família disfuncional tentando se reconectar. E, no estilo de Baumbach, o humor nasce dos detalhes: um diálogo atravessado, um jantar cheio de indiretas, uma conversa que começa sobre arte e termina em choro.

Adam Sandler entrega aqui uma das atuações mais elogiadas da carreira, equilibrando vulnerabilidade e doçura. Ben Stiller, por outro lado, encarna perfeitamente o homem moderno sobrecarregado e emocionalmente travado. Juntos, os dois criam uma dinâmica fraternal tão autêntica que parece saída da vida real.

O peso da herança emocional

🥲 No fundo, Os Meyerowitz fala sobre o legado — não só o artístico, mas o afetivo. Fala sobre como os filhos carregam as falhas dos pais e como, mesmo adultos, continuam buscando aprovação. A arte de Harold é uma metáfora constante para isso: ele cria esculturas que poucos veem, mas espera que todos admirem. Da mesma forma, seus filhos tentam ser “vistos”, cada um à sua maneira.

Por que vale assistir

O filme é daqueles que não precisam de grandes reviravoltas. Ele conquista pela humanidade dos personagens, pela escrita afiada e pelos momentos sinceros entre o absurdo e o afeto. É uma comédia dramática sobre o que significa ser família — com todos os erros, silêncios, comparações e, ainda assim, o desejo incontrolável de estar junto.

💬 Em resumo:Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe é sobre entender que, mesmo quando tudo dá errado, ainda existe algo que nos mantém conectados. E talvez isso, essa teimosia em continuar tentando, seja o que realmente define uma família.

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