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Refinado e com ritmo: iOS 26 ganha novo beta com melhorias e rádio ao vivo #395

➜ EDIÇÃO 395

“Alto risco”: WhatsApp entra na lista negra do Congresso americano

🤯 O WhatsApp entrou para a lista negra da Câmara dos Deputados dos EUA. A partir de agora, o app está oficialmente proibido em qualquer dispositivo usado por parlamentares e suas equipes, segundo um memorando interno divulgado na última segunda-feira (23). O motivo? A plataforma da Meta foi considerada uma “ferramenta de alto risco” quando o assunto é segurança digital e proteção de dados.

De acordo com o comunicado, assinado pelo Chief Administrative Officer (CAO) da Casa, o WhatsApp não poderá ser instalado nem mantido em dispositivos ligados ao governo — e isso inclui o app no celular, no computador ou até a versão web. Quem já tem o app nos aparelhos oficiais vai ter que apagar. Simples assim.

🚨 O Escritório de Segurança Cibernética da Câmara listou três grandes preocupações: a falta de clareza sobre como o WhatsApp trata os dados dos usuários, a ausência de criptografia para o que é armazenado localmente e os riscos de segurança que isso representa no dia a dia dos parlamentares.

A Meta, claro, não gostou nada da decisão. Andy Stone, porta-voz da empresa, foi às redes sociais defender o app. Segundo ele, a criptografia de ponta a ponta usada pelo WhatsApp é das mais seguras que existem — até mais do que a de muitos aplicativos que continuam permitidos pela Câmara, como o Microsoft Teams, Signal, Wickr, iMessage e FaceTime.

💬  Stone ainda comentou que muitos deputados e suas equipes já usam o WhatsApp e que a empresa está disposta a colaborar para que o app também possa ser adotado oficialmente, assim como acontece no Senado dos EUA.

Por enquanto, no entanto, o aplicativo segue banido — e a discussão sobre privacidade, segurança e confiança nos mensageiros digitais continua pegando fogo nos bastidores da política americana.⚡

Nova prévia do iOS 26 traz polimento, novo toque e widget de rádio

9TO5Mac / Reprodução

🍏 A Apple soltou nesta semana o segundo beta do iOS 26, e apesar de não ser uma revolução, já traz algumas melhorias interessantes — principalmente pra quem ficou incomodado com certas escolhas de design da primeira prévia. A nova versão é focada em ajustes finos, correções de bugs e pequenas novidades que ajudam a dar aquela polida no sistema antes do lançamento oficial.

Além do iPhone, o update também chegou para os demais sistemas da Apple, como iPadOS 26, watchOS 26 e cia. Por enquanto, tudo segue restrito aos desenvolvedores cadastrados no programa de testes da marca.

Mas o que mudou no iOS 26 beta 2?

📱 Começando pelas novidades visuais, agora o papel de parede ganhou um novo efeito de paralaxe — sim, aquele movimento 3D discreto quando você mexe o celular. O Centro de Controle também ficou mais legível com um desfoque novo no fundo, e o sistema ganhou um novo toque chamado Reflection Alt 1. Já na parte funcional, a Apple colocou no ar o widget de rádio ao vivo no Apple Music (perfeito pra usar com o CarPlay) e mexeu no menu “Mais” do Safari, que agora está mais organizado, com novos ícones e opções de ordenação.

Também mudou o jeito como o sistema lida com mensagens de remetentes desconhecidos: a notificação, que antes aparecia com selo vermelho, agora vem em azul. E no ChatGPT nativo do iOS, o sistema agora diferencia os tipos de solicitação de forma mais clara.

🔃 Outro destaque é o novo assistente de recuperação do iPhone. Ele já tinha sido citado no primeiro beta, mas agora parece estar funcionando de verdade: se o celular travar na inicialização, esse recurso tenta identificar o problema e restaurar o sistema automaticamente, sem precisar correr pro suporte ou conectar ao computador.

E nos outros dispositivos?

O iPadOS 26 beta 2 trouxe uma vibe mais "Mac" com uma nova barra de ferramentas, melhorias no app Arquivos e um sistema de janelas que permite redimensionar os apps com mais liberdade. Já os betas do watchOS 26, macOS Tahoe 26, visionOS 26 e tvOS 26 também foram liberados, mas por enquanto a Apple não revelou detalhes do que mudou. A previsão é que o primeiro beta público do iOS 26 e dos outros sistemas seja lançado em julho.

🗓️ Agora é esperar pra ver se a Apple ainda guarda alguma surpresa pro lançamento final — e torcer pra bateria não sofrer com tantos testes no meio do caminho.⚡ 

Como escapar da armadilha da jornada de trabalho infinita

🌄 Você acorda, pega o celular e o que te espera? Uma enxurrada de e-mails, notificações e tarefas que já começam antes mesmo do café. E, quando a noite chega, adivinha? Você ainda está tentando dar conta do que ficou pra trás. Se isso parece familiar, bem-vindo à “jornada de trabalho infinita” — um conceito que a Microsoft usa pra descrever esse ciclo sem começo, meio ou fim que virou rotina pra muita gente.

Um estudo da própria Microsoft mostrou que, em média, um profissional sofre cerca de 275 interrupções por dia. Metade já começa o expediente às 6 da manhã, e quase um terço ainda está nos e-mails às 10 da noite. A promessa da inteligência artificial era aliviar esse peso. Mas, até agora, a realidade é que, sem uma mudança de cultura no trabalho, a IA sozinha não dá conta de consertar esse sistema quebrado.

Reuniões no pior horário possível

⏱️ Quer um exemplo? Metade das reuniões acontece entre 9h e 11h ou 13h e 15h — justamente os momentos em que nosso cérebro está no auge da produtividade, segundo os neurocientistas. Mas ao invés de aproveitar esse pico pra focar, a gente desperdiça com reuniões e tarefas colaborativas que só atrapalham.

E tem mais: quase 60% das reuniões são marcadas em cima da hora, sem agendamento prévio. Resultado? Todo mundo correndo pra editar slides no PowerPoint 10 minutos antes. É como se tivéssemos que montar a bicicleta toda vez antes de sair pra pedalar.

O expediente que nunca termina

🌃 O estudo também mostra que as reuniões depois das 20h aumentaram 16% em um ano. Fora isso, a média é de 58 mensagens trocadas fora do horário de trabalho — um aumento de 15%. E os fins de semana? Quase 20% das pessoas seguem trabalhando no sábado ou domingo. O domingo à noite virou o novo pesadelo moderno, com os famosos “Sunday Scaries”.

Só IA não resolve

A IA tem potencial, claro. Mas a Microsoft deixa claro: quem realmente se beneficia são as chamadas "empresas de fronteira", aquelas que vão além do básico e realmente repensam seus processos com base nas novas tecnologias. Nessas empresas, 70% dos funcionários dizem que o negócio vai bem. No resto do mundo? Só 37% têm essa percepção.

🤖 Um estudo da Universidade Cornell analisou mais de 7 mil profissionais e descobriu que a IA ajuda a agilizar tarefas simples como e-mails, mas quase não mexe em reuniões ou tarefas colaborativas — que, convenhamos, são os maiores ladrões de tempo hoje em dia.

E usar IA do jeito certo não é tão simples. Criar comandos eficientes exige clareza de pensamento, organização e até uma certa habilidade de “traduzir” ideias em instruções bem definidas. É o que os cientistas chamam de carga metacognitiva. Ou seja, o cérebro continua trabalhando — só que de outro jeito.

Liderança precisa entrar em campo

👨🏼‍💼 No fim das contas, o problema não é só tecnológico — é organizacional. E ele só muda quando a liderança decide repensar o trabalho como um todo. As empresas que estão se saindo melhor com a IA são aquelas que:

  • Focam em impacto, e não em quantidade de tarefas

  • Repensam os processos, em vez de apenas automatizá-los

  • Tratam a IA como uma parceira de trabalho, e não só uma ferramenta

  • Adotam estruturas mais horizontais, com times por projeto e mais agilidade

Por onde começar?

Mesmo sem IA de ponta, dá pra fazer muita coisa. Comece protegendo os horários mais produtivos — evite reuniões entre 9h e 11h e 13h e 15h. Defina regras claras pra reuniões: só com pauta, objetivo e tempo certo. Crie blocos de foco real, em que ninguém interrompe ninguém.

✍️ Além disso, estabeleça protocolos de comunicação. Separe momentos do dia para responder e-mails e mensagens. Evite contato fora do expediente e seja claro sobre os prazos de resposta. Não precisa viver no WhatsApp 24h por dia.

E, claro, foque no que importa. Use a regra 80/20: elimine o que toma tempo e não entrega resultado. Reavalie processos, corte reuniões inúteis e proteja o tempo dos projetos estratégicos.

O trabalho precisa funcionar pra gente — não o contrário

🎯 Quem conseguir sair dessa jornada de trabalho infinita vai perceber que o segredo não está em usar a IA pra acelerar tudo, mas em usar a IA pra reorganizar o trabalho com mais propósito, foco humano e equilíbrio.

Porque a grande pergunta não é “se” a IA vai transformar o trabalho — isso já está acontecendo. A verdadeira questão é: os líderes vão usar essa transformação pra criar ambientes de trabalho que realmente façam sentido pra quem está dentro deles?

Cinebiografia de Ney Matogrosso bomba na Netflix, mas causa dor de cabeça nos bastidores

📺 Desde que estreou na Netflix no dia 17 de junho, o filme Homem com H vem mostrando a força do cinema brasileiro e, claro, de Ney Matogrosso, um dos artistas mais icônicos (e ousados) da nossa música. Dirigido por Esmir Filho, o longa traz Jesuíta Barbosa no papel principal e já estreou fazendo bonito: logo no primeiro dia, já figurava entre os títulos mais assistidos da plataforma no Brasil.

Mas nem tudo é festa. O sucesso do filme também levantou uma polêmica nos bastidores do audiovisual brasileiro.

A treta: Netflix X circuito de cinema

🤔 Dessa vez, a polêmica não tem nada a ver com a vida ou sexualidade de Ney, muito menos com o conteúdo do filme. O que pegou mal foi o timing: o longa chegou ao streaming quando ainda estava em cartaz nos cinemas, algo bem incomum — especialmente para uma produção nacional.

Pra quem perdeu o cronograma:

  • O filme estreou nas telonas em 1º de maio.

  • Em menos de dois meses, já estava disponível na Netflix.

  • Ou seja: em algumas cidades, era possível escolher entre ver no cinema ou em casa — e, convenhamos, o sofá e a pipoca de micro-ondas costumam vencer essa disputa.

Críticos e representantes do setor cultural ficaram preocupados. Eles dizem que esse tipo de movimento pode acabar canibalizando o cinema nacional, desmotivando o público a sair de casa e enfraquecendo o circuito comercial, que já sofre pra competir com os grandes blockbusters.

💬 Em entrevista ao Metrópoles, Cibele Amaral, da Conne (Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste), destacou que o problema não é só a janela curta entre o cinema e o streaming. A discussão maior envolve a necessidade de regulamentar as plataformas e também de expandir o acesso aos filmes brasileiros para além dos grandes centros urbanos.

Mas e o público, o que acha?

Nas redes sociais, muita gente saiu em defesa da estreia precoce na Netflix. O argumento principal? O preço. Apesar de alguns considerarem a assinatura do streaming cara, ainda sai mais em conta do que pagar ingresso, transporte e um combo de pipoca. Em algumas cidades, inclusive, a exibição nos cinemas simplesmente não aconteceu, ou foi super limitada.

🎞️ Ou seja: tem quem veja o lançamento rápido no streaming como uma forma de democratizar o acesso à cultura — mas muitos também concordam que podia ter esperado só mais um pouquinho pra não sabotar as salas de cinema.

E o filme, vale a pena?

Vale, sim. Além da ótima atuação de Jesuíta Barbosa como Ney, o filme ainda traz Julio Reis como Cazuza, e um elenco de peso com Bruno Montaleone, Rômulo Braga, Hermila Guedes, Carol Abras, Céu, entre outros.

🎤 Uma mistura de música, ousadia e emoção, Homem com H celebra a trajetória de um artista que nunca teve medo de ser ele mesmo — no palco e fora dele. Polêmicas à parte, o longa mostra que o cinema nacional ainda tem muito a dizer — seja na telona ou no streaming.

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