➜ EDIÇÃO 83

Orkut 2.0: Será agora o retorno da nostálgica da rede social? 

🤩 O Orkut, aquela rede social do Google que foi sensação nos anos 2000, voltou a ser assunto no X (antigo Twitter) nesta semana. Os brasileiros começaram a relembrar as comunidades, que eram basicamente fóruns de discussão onde as pessoas se conectavam. Algumas comunidades eram só para uma boa piada de duplo sentido, enquanto outras atraíam milhões de usuários. Entre as mais famosas, estavam "Eu Odeio Acordar Cedo", com mais de 6 milhões de membros, e "Eu amo minha MÃE!", que contava com quase 5 milhões de pessoas.

Um usuário no X comentou sobre como, na época do Orkut, as pessoas se uniam por interesses comuns. Ele deu o exemplo de que, se alguém criasse uma comunidade chamada "Eu odeio calça saruel", não teria um fã da calça entrando na discussão para causar, porque esse fã estaria na comunidade "Eu amo calça saruel". A publicação desse comentário acabou alcançando 2 milhões de visualizações e gerou centenas de reações.

🇧🇷 Coincidentemente, Orkut Buyukkokten, o engenheiro turco que criou a rede social, estava no Brasil quando seu antigo site voltou a ser lembrado pelos brasileiros. Ele veio ao país para participar do "Rio Innovation Week" na quarta-feira (14). Orkut revelou que está planejando o retorno da rede social em breve e que, além de contar com profissionais do Vale do Silício, pretende recrutar executivos em São Paulo, cidade pela qual tem um carinho especial.

Orkut comentou que todos nós queremos algo como o antigo Orkut de volta. As pessoas ainda se lembram das comunidades que construíram e do espírito autêntico que existia ali. Ele acredita que nunca houve um momento melhor para trazer essa experiência de volta, considerando que as redes sociais de hoje se transformaram em plataformas dominadas por profissionais de marketing, corporações e influenciadores.

🤝 Orkut também explicou que a ideia original da rede social era unir pessoas por meio de comunidades. Na época, o site conquistou 300 milhões de usuários ao redor do mundo. Ele acredita que é possível resgatar o engajamento genuíno do passado utilizando novas tecnologias, como inteligência artificial e aprendizado de máquina, para otimizar os algoritmos das redes sociais.

O fundador não quis dar uma data exata para o retorno, mas garantiu que está trabalhando para que isso aconteça em breve. Desde 2022, o site oficial do Orkut, que foi encerrado em 2014, está de volta ao ar com uma mensagem avisando que algo novo está sendo construído.⚡

Mais polêmica à vista … 

🤖 Nesta semana, o X (antigo Twitter) apresentou seu novo modelo de inteligência artificial, o Grok-2, disponível para assinantes Premium da rede social. A grande novidade dessa versão é a capacidade de criar imagens a partir de comandos de texto, mesmo que isso signifique gerar conteúdos polêmicos, como figuras políticas segurando armas, celebridades em poses sensuais, ou até ex-presidentes dos EUA com drogas.

O The Verge testou a ferramenta e descobriu que, apesar do Grok-2 afirmar que não cria imagens relacionadas à  violência explícita ou conteúdos que possam prejudicar alguém, muitos usuários já estão aproveitando para criar cenas bizarras, como Donald Trump empunhando armas ou George W. Bush ao lado de drogas em uma mesa. Claro, isso está causando um alvoroço em meio à corrida presidencial dos Estados Unidos.

✖️ O Grok-2 definitivamente está testando limites. Embora, em teoria, a IA não devesse criar imagens de pessoas reais, parece que ela (e seus criadores) não estão muito preocupados com isso. O fato é que uma ferramenta capaz de gerar fotos realistas de figuras notórias com armas e drogas pode se tornar um prato cheio para a desinformação, especialmente em tempos eleitorais.

A única coisa que o novo Grok realmente se recusou a fazer foi uma imagem de uma mulher completamente nua. Mas, com esse nível de liberdade, é bem provável que a internet seja inundada por imagens falsas e geradas por IA nos próximos dias, a menos que o X decida colocar freios mais rígidos no seu chatbot.⚡

Almoço salgado: Preço sobe mais que o salário e deixa trabalhador com a conta mais apertada

🍽 Nos últimos cinco anos, o preço de um almoço completo saiu correndo na frente do salário mínimo, de acordo com uma pesquisa da + Valor feita pela Ticket. O estudo, que analisou mais de 4,5 mil restaurantes pelo Brasil, mostrou que comer fora de casa está pesando cada vez mais no bolso do trabalhador.

Em 2019, um almoço completo com direito a prato principal, bebida, sobremesa e aquele cafezinho para encerrar bem, custava em média R$ 34,62. Hoje, esse mesmo almoço já está saindo por R$ 51,61 – um aumento de 49%. Enquanto isso, o salário mínimo, que era de R$ 998, subiu para R$ 1.412, um aumento de 41%. Resumindo: o preço da comida disparou, enquanto o salário foi ficando para trás.

🧂 E isso está complicando a vida de quem depende do mínimo para viver. Quem ganha cinco salários mínimos gasta cerca de 15% da renda só com o almoço. Se a pessoa ganha três salários mínimos, essa porcentagem sobe para 24%. Agora, para quem recebe apenas um salário mínimo, a situação é ainda mais crítica: 73% do que ganha vai só para garantir a refeição do dia.

E a coisa piora para quem não recebe vale-refeição. Essas pessoas precisam desembolsar R$ 1.032,23 por mês para almoçar de segunda a sexta-feira, o que representa 73% do salário mínimo. E se a gente somar o preço da cesta básica, que está em R$ 709,28, o gasto mensal sobe para R$ 1.741,51 – ou seja, 123% do salário mínimo. Em outras palavras, viver só com o mínimo está cada vez mais difícil, e é preciso fazer malabarismos para fechar as contas.

🤯 O estudo também mostrou que, no Sudeste, o custo de cinco almoços por semana é o mais alto, levando 77% do salário mínimo. No Norte e Centro-Oeste, a situação é um pouco melhor, mas ainda assim, os almoços consomem 64% do salário.

Com esses dados, a pesquisa + Valor quer ajudar as empresas a entenderem a situação e ajustarem o valor do benefício de refeição dos seus colaboradores, garantindo que todos possam se alimentar sem apertar tanto o orçamento.⚡

Lost, aclamada série dos anos 2000, volta para a Netflix

⚠️ Atenção, fãs de Lost e pra você que tá em busca de ver uma série “nova”.  Desde quinta-feira (15) a Netflix trouxe de volta todas as temporadas dessa que é uma das séries mais icônicas de todos os tempos. Se você ainda não viu, ou quer reviver a emoção, essa é a hora. Exibida entre 2004 e 2010 pela ABC, Lost mistura ação frenética, mistérios sobrenaturais e tramas de ficção científica que até hoje deixam a gente com a cabeça a mil.

Criada por Jeffrey Lieber, J.J. Abrams e Damon Lindelof, Lost conta em 121 episódios a saga dos sobreviventes do Voo 815 da Oceanic Airlines, que caiu enquanto viajava de Sidney, na Austrália, para Los Angeles. Os passageiros que sobreviveram acabam em uma ilha misteriosa, cheia de criaturas sombrias e segredos que vão muito além do que se imagina.

🔴 Pra quem não sabe, a série também está disponível no Disney+, e já tinha passado pela Netflix antes. Mas, com a chegada dos streamings da Disney, Lost deu uma sumida do catálogo da Netflix. Agora, as seis temporadas completas estão de volta à plataforma mais popular de streaming.

Esse retorno é tipo um "voltar para casa", já que Lost estava na Netflix até julho de 2018, quando saiu devido ao lançamento dos streamings da Disney. No Brasil, a série chegou a ser exibida pela TV Globo, mas agora você só encontra mesmo nos streamings.

🍿 E aí, preparado para maratonar Lost de novo na Netflix? Chama os amigos e prepara a pipoca, porque a ilha está te esperando!⚡

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Até amanhã…