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Seu reels, suas regras: Novo recurso do Instagram revela seus interesses(e deixa você editar) #564

➜ EDIÇÃO 564

Instagram lança recurso para ajustar interesses

Instagram / Reprodução

🤯 O Instagram decidiu abrir a caixa-preta das recomendações e dar um pouco mais de poder para os usuários. A partir de agora, a plataforma começou a liberar a ferramenta “Seu Algoritmo”, um painel que mostra (de forma clara e até divertida) quais tópicos influenciam os Reels que aparecem para você e permite ajustar tudo do seu jeito.

Ao assistir um Reel, vai surgir no canto superior direito um ícone de duas linhas com coraçõezinhos. Tocou ali, você entra direto no “Seu Algoritmo”. É lá que o Instagram revela o que ele acha que você ama — baseado nas suas curtidas, salvamentos, tempo de tela e tudo que a IA conseguiu decifrar sobre você.

🔍 Pode aparecer algo tipo: “Ultimamente você tem curtido criatividade, esportes, motivação para treinar e skate.”

E sim, você pode até compartilhar isso nos Stories, no melhor estilo “Instagram Wrapped” para mostrar ao mundo seus interesses um tanto duvidosos (ou super cults).

🙂 A partir dessa lista, você pode dizer ao app se quer ver mais ou menos de cada assunto. E se estiver faltando algo no radar — tipo “gatos dramáticos”, “moda vintage”, “ASMR de chuva” — é só digitar e adicionar manualmente.

O movimento do Instagram chega na esteira do recurso “Gerenciar Tópicos” do TikTok. Mas tem uma diferença importante: enquanto o TikTok te entrega categorias mais genéricas, o Instagram monta uma lista totalmente personalizada para você e ainda deixa adicionar novos temas.

🇺🇸 Por enquanto, “Seu Algoritmo” está disponível para usuários dos EUA e, em breve, chegará globalmente em inglês. Mais adiante, a ferramenta também poderá personalizar o feed Explorar, além de outras áreas do aplicativo.

Pela primeira vez, dá pra sentir que o feed está menos “mão invisível do algoritmo” e mais você no comando.⚡

Gemini passa o ChatGPT no “tempo de tela” dos usuários

🤯 O pioneiro é o pioneiro, mas nem sempre o que chega primeiro continua no topo. O ChatGPT abriu o caminho da IA generativa lá em 2022, virou febre mundial e parecia inabalável. Só que, silenciosamente, o Gemini do Google foi ganhando terreno… e agora acaba de vencer em uma métrica importante: o tempo médio que as pessoas passam usando a plataforma.

Segundo dados do Financial Times, o Gemini já segura a galera por cerca de 7,2 minutos por sessão, enquanto o ChatGPT fica perto dos 6 minutos. O Claude, da Anthropic, também marca seus 6 minutinhos, firme e estável.

🤔 Pode parecer pouco, mas no mundo digital isso é enorme — porque tempo gasto significa interesse real e não apenas curiosidade inicial.

De baixo engajamento ao comeback triunfal

No meio de 2024, o Gemini vivia sua fase "meio esquecida no churrasco", com sessões de apenas 5 minutos. Mas bastou o Google pisar no acelerador — com atualizações mais robustas, como o Gemini 3 Pro e o curioso Nano Banana Pro para o jogo virar. Agora, a galera está passando mais tempo fuçando, testando e curtindo os novos recursos da plataforma.

Downloads em alta: o salto que ninguém ignorou

📈 O crescimento nos downloads do app mostra o mesmo movimento:

  • ChatGPT: ~87 milhões de downloads/mês no fim de 2025

  • Gemini: ~66 milhões no mesmo período (contra 15 milhões no começo do ano!)

É o poder do ecossistema Google atuando: Android, Workspace, Chrome… tudo empurrando o assistente direto para a frente dos usuários.

Por que esse tempo importa tanto?

⏱️ Porque mais tempo = mais uso real. Não é só gente abrindo o app pra ver “qual é”, é gente usando pra valer. Isso sinaliza que as respostas, o ritmo da conversa e as ferramentas da Gemini estão agradando o público.

O Claude segue sólido e silencioso nos seus 6 minutos por sessão. Perplexity e DeepSeek crescem mais devagar, mas têm nichos bem fiéis, especialmente quem busca respostas rápidas, técnicas ou superespecializadas.

Google vira o jogo (e agradece)

🥊 Vale lembrar: o começo do Google nesse mercado foi meio desastroso. O Bard foi criticado, comparado desfavoravelmente ao ChatGPT e parecia sempre correndo atrás. Mas agora, com modelos novos, melhorias consistentes e um ecossistema gigante a seu favor, o Google finalmente achou o caminho e os números dizem tudo.

A corrida continua…

Apesar do avanço, nada está decidido. A OpenAI segue inovando e tem um prestígio enorme entre os usuários. Mas o crescimento recente do Gemini mostra que a disputa pela coroa da IA nunca esteve tão imprevisível.⚡

Austrália dá o passo que ninguém teve coragem

📵 A Austrália decidiu fazer história e se tornou o primeiro país do mundo a proibir oficialmente o uso de redes sociais por crianças e adolescentes com menos de 16 anos. A regra vale para gigantes como TikTok, Instagram, Facebook, YouTube e outras plataformas que, a partir de agora, precisam bloquear o acesso desse público — sob risco de levar multas que chegam a A$ 49,5 milhões.

A medida vem sendo celebrada por pais e especialistas em segurança infantil, mas também recebe críticas de big techs e defensores da liberdade de expressão. E claro: está chamando atenção do mundo inteiro.

“Um dia de orgulho”, diz o primeiro-ministro

🧑‍💼 O primeiro-ministro Anthony Albanese tratou o anúncio como um marco nacional. Para ele, a decisão mostra que o governo finalmente está conseguindo colocar limites no impacto das redes sociais.

“É uma mudança social e cultural gigantesca”, afirmou. E para os jovens, deixou até um conselho: “leiam um livro, comecem um esporte novo, toquem um instrumento…” — já dando a letra para as férias de verão que vêm aí.

A remoção já começou (e foi grande)

😧 Só no TikTok, cerca de 200 mil contas foram desativadas em questão de horas. E nas próximas semanas, “centenas de milhares” devem ser bloqueadas em outras plataformas.

Ao todo, 1 milhão de crianças devem ser afetadas. Enquanto algumas se despedem, outras já planejam driblar a regra: “Vamos só achar outro jeito de entrar”, disse Claire, de 14 anos, em conversa com Reuters.

Efeitos globais: o mundo inteiro está observando

🌍 Essa proibição virou praticamente um experimento internacional ao vivo. Países como Dinamarca, Nova Zelândia e Malásia já estão estudando adotar algo parecido.

Há quem veja a Austrália como pioneira de algo inevitável — especialmente diante do aumento de casos de ansiedade, desinformação, bullying e obsessão com padrões irreais de beleza entre jovens.

“Se der certo, queremos aprender com eles”, disse a eurodeputada Christel Schaldemose.

Empresas: obedecer é obrigatório, gostem ou não

🌐 Até o X (ex-Twitter), de Elon Musk, foi o último a aceitar a regra. “Não é escolha nossa, é a lei”, publicou a plataforma.

Para identificar quem é menor de idade, as redes vão usar métodos como:

  • análise de comportamento (inferência de idade)

  • verificação por selfie

  • envio de documento oficial

Uma nova era para as plataformas começa agora, especialmente porque usuários mais jovens representam o futuro do crescimento dessas empresas.

E agora?

🚫 Com 86% dos jovens de 8 a 15 anos usando redes sociais na Austrália, a mudança promete mexer profundamente nos hábitos de uma geração. Se a medida será eficaz ou não, só o tempo dirá, mas ninguém duvida que o impacto será global.

Um romance silencioso sobre duas almas cansadas

Mubi / Reprodução

🍂 “Folhas de Outono” é aquele tipo de filme que prova que não é preciso barulho para emocionar. Dirigido pelo aclamado cineasta finlandês Aki Kaurismäki, o longa se destaca por sua simplicidade e justamente por isso funciona tão bem. Em vez de apostar em grandes reviravoltas, o filme escolhe acompanhar devagar, com carinho e um toque de humor melancólico, a história de duas pessoas tentando sobreviver a dias que parecem sempre iguais.

Um encontro entre solitários

A trama gira em torno de Ansa, uma mulher tímida que trabalha em empregos precários, e Holappa, um operário também marcado pela solidão e pelo alcoolismo. Os dois se cruzam quase por acaso, em um karaokê, num daqueles encontros que não parecem especiais no momento, mas mudam tudo depois.

❤️ A partir daí, Kaurismäki costura o tipo de romance que só poderia existir em seu cinema: feito de gestos mínimos, longos silêncios, olhares que dizem mais que palavras e dificuldades que não precisam ser exageradas para parecerem reais. Não é uma história açucarada, mas uma narrativa sobre como o afeto pode surgir mesmo em vidas duras e rotineiras.

O estilo Kaurismäki em sua forma mais pura

“Folhas de Outono” traz tudo o que os fãs do diretor já esperam:

  • humor seco e quase invisível;

  • composição visual impecavelmente simples;

  • diálogos poucos, mas certeiros;

  • personagens que parecem deslocados do mundo, mas profundamente humanos.

🎥 A fotografia aposta em cores fortes e composições precisas que lembram quadros. A trilha sonora, sempre pontual, ajuda a criar a sensação de um romance vintage que poderia ter acontecido em qualquer época.

Um filme sobre esperança, mesmo quando tudo pesa

Embora trate de temas difíceis — solidão, precarização do trabalho, alcoolismo, desencanto — o filme nunca se entrega ao pessimismo. Se há algo que Kaurismäki sabe fazer, é mostrar que o afeto é uma resistência silenciosa ao absurdo da vida.

🥹 No fim, “Folhas de Outono” é um convite para desacelerar e observar o que existe de bonito nos encontros improváveis, nas pequenas gentilezas e na coragem de tentar de novo.

Por que assistir?

Se você gosta de filmes sensíveis, minimalistas, com personagens profundamente humanos e uma mistura perfeita de melancolia e humor, “Folhas de Outono” é uma experiência encantadora. Ele é curto, elegante, direto e deixa aquela sensação boa de que, mesmo quando tudo parece desabar, ainda há espaço para recomeçar.

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