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Siri, acorda! Apple chama o Google pra dar um upgrade na assistente #529

➜ EDIÇÃO 529

Bluesky bate 40 milhões de usuários e quer deixar o feed mais “gente como a gente”

Bluesky / Reprodução

☁️ A Bluesky está crescendo e tentando mostrar que dá pra ter uma rede social saudável e divertida. A plataforma anunciou que acaba de atingir a marca de 40 milhões de usuários e, junto com o número redondo, revelou uma novidade que promete mudar o clima nas conversas: o botão de “descurtir” está chegando (ainda em versão beta).

A ideia é simples: quanto mais o usuário marcar posts que não curte, mais o algoritmo vai entender o que deve sumir do seu feed. O recurso será usado principalmente para ajustar a aba “Descobrir” e, de quebra, dar uma limpada nas respostas que aparecem por lá.

🔒 Mas não é só isso. A Bluesky também anunciou uma série de melhorias para deixar as interações mais saudáveis. Isso inclui melhor detecção de comentários tóxicos, ajustes na forma como as respostas aparecem e um foco maior em priorizar conversas relevantes e respeitosas.

Essas mudanças chegam em um momento em que a rede tenta encontrar o equilíbrio entre liberdade e moderação. Como o Bluesky é uma plataforma descentralizada, os próprios usuários decidem como moderar suas experiências — mas há quem ache que o app deveria ser mais firme com perfis problemáticos. Por enquanto, a empresa prefere investir em ferramentas que dão mais controle ao usuário, como listas de bloqueio, filtros de conteúdo, palavras silenciadas e até provedores externos de moderação.

🙂 Outro destaque é o novo sistema de “vizinhanças sociais”, que mapeia quem mais interage com você para deixar as respostas no feed mais “familiares”. A intenção é que o Bluesky se pareça mais com uma conversa de amigos e menos com um mural aleatório — algo que o concorrente Threads, da Meta, ainda luta para acertar.

Além disso, a empresa está testando um sistema que reduz a visibilidade de respostas tóxicas, spam e fora de contexto, enquanto um novo design do botão “Responder” agora leva o usuário à discussão completa antes de postar, uma forma de evitar respostas impulsivas (e discussões sem sentido).

🤝 O foco, segundo o Bluesky, é transformar o app num espaço para interações genuínas, divertidas e respeitosas — uma missão e tanto em tempos de caos digital. E com 40 milhões de pessoas já a bordo, a plataforma parece estar mesmo construindo seu próprio “bairro” na internet.⚡

Siri 2.0? Apple faz parceria com o Google e promete revolução em 2026

🤯 Parece que a Apple finalmente admitiu: quando o assunto é inteligência artificial, o Google está alguns passos à frente. Segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a Maçã deve pagar cerca de US$ 1 bilhão por ano para usar a tecnologia de IA do Gemini, o mesmo modelo que já equipa os dispositivos Galaxy da Samsung.

Depois de meses de testes e negociações, a Apple decidiu fechar esse acordo bilionário para dar um novo fôlego à Siri, sua assistente de voz que andava meio… ultrapassada. A ideia é que os 1,2 trilhão de parâmetros do Gemini sejam o cérebro por trás da reformulação da assistente, tornando-a mais esperta, natural e, finalmente, à altura dos concorrentes modernos.

📈 Esse número, aliás, deixa claro o abismo entre o Google e a Apple no campo da IA. Os modelos internos da Maçã contam com “apenas” 150 bilhões de parâmetros na nuvem e 3 bilhões no processamento local. A diferença é tão grande que explica por que até empresas como a Samsung já se renderam à tecnologia do Gemini para equipar seus aparelhos mais recentes.

Curiosamente, o Google não era a primeira opção da Apple. A empresa de Cupertino chegou a testar soluções de outras companhias, incluindo a Anthropic — responsável pelo modelo Claude AI, que, por um tempo, era o favorito da equipe. Mas no fim das contas, a robustez (e talvez a pressa) falaram mais alto.

🤖 De acordo com Gurman, o plano é que o Gemini opere “nos bastidores” da Siri. Isso significa que a IA do Google vai cuidar das partes mais complexas — como planejamento, sumarização e compreensão de contexto — enquanto a Apple foca em recursos de busca de conhecimento e privacidade. Os dados, aliás, continuarão hospedados nos servidores Private Cloud Compute, garantindo a segurança típica do ecossistema Apple.

Mesmo com o Google por trás, a marca Gemini não deve aparecer em lugar nenhum. A Apple quer manter as aparências e destacar apenas “a nova Siri”, sem dividir os créditos. O lançamento está previsto para a primavera de 2026 (entre março e junho no hemisfério norte), mas rumores apontam que o desenvolvimento ainda enfrenta tropeços, a ponto de a Apple ter desistido, por ora, de criar um modelo 100% próprio.

🍏 No fim das contas, o acordo é mais uma jogada pragmática da Apple: melhor fazer parceria com quem já domina o assunto do que continuar atrasando a revolução da sua assistente de voz. Afinal, se a nova Siri for mesmo “o controle remoto do iPhone sem precisar de mãos”, como prometem, vale cada bilhão investido.

Trabalhar sem pirar

🪖 Capacete, luvas, EPIs... tudo isso protege o corpo. Mas e a mente? No mundo corporativo, quase ninguém fala sobre “equipamentos emocionais” e é aí que mora o perigo. Ambientes tóxicos, medo de demissão, prazos impossíveis e reuniões que poderiam ser um e-mail fazem o burnout virar rotina.

No Brasil, o problema já é alarmante: a saúde mental ultrapassou o câncer como principal questão de saúde entre profissionais, segundo o relatório Ipsos Health Service Report 2025. E o cenário global não é mais animador, de acordo com o estudo Mental Health in the Workplace 2025, da Monster, 4 em cada 5 profissionais dizem que o trabalho prejudica o bem-estar mental.

📦 O estudo também aponta que 57% prefeririam pedir demissão a continuar em um ambiente tóxico, e que mais da metade acredita que desligar funcionários tóxicos melhoraria o clima da empresa. O recado é claro: o estresse no trabalho virou epidemia.

Mas a boa notícia é que dá pra se proteger e a ciência tem um arsenal de estratégias que realmente funcionam. A seguir, 10 delas para manter a mente firme e o burnout bem longe.

Dicas para cuidar da sua mente no trabalho

1. Medite um pouco (e respire fundo): A meditação é quase um antídoto natural contra o estresse. Pesquisas mostram que ela reduz o cortisol em até 25%, melhora o foco e ainda evita aquele looping mental de preocupações. 🧘 

2. Coma bem, pense melhor:  Seu cérebro é o que você come. Aposte em alimentos que combatem a ansiedade, como castanhas-do-pará, chá verde, cúrcuma, ovos e chocolate amargo. É combustível para a produtividade e o bom humor.

3. Mexa o corpo: Exercícios regulares (como o método japonês de caminhada acelerada) reduzem em 60% o risco de ansiedade e dão um reset natural no cérebro. 🏃

4. Fale bem com você mesmo: Troque o “não vou conseguir” por “posso tentar diferente”. Afirmações positivas ajudam a reprogramar o cérebro e cortar o ciclo da autossabotagem.

5. Durma (de verdade): Sono bom é o Wi-Fi da mente: quando falha, nada funciona direito. Dormir bem restaura o humor, a concentração e reduz a ansiedade. 🛌 

6. Faça pausas (e não se culpe por isso): Micropausas de 5 minutos ao longo do dia renovam a energia mental e previnem a exaustão. Levante, respire, olhe pela janela — faz diferença.

7. Use a respiração como ferramenta: A respiração abdominal consciente é uma forma simples de acalmar o sistema nervoso e evitar que o estresse “roube o seu ar”. 🫁

8. Cultive o otimismo (sem forçar a barra): Ver o lado positivo não é negação, é inteligência emocional. Pesquisas indicam que otimismo melhora a memória e acelera o crescimento profissional.

9. Vá lá fora (o cérebro agradece): Estudos mostram que quem passa mais tempo ao ar livre tem mais massa cinzenta no córtex pré-frontal, ou seja, pensa com mais clareza e regula melhor o estresse. 🌄 

10. Converse com as pessoas: Interação social aumenta a massa cinzenta e reduz a ansiedade. Mesmo que o home office te isole, tente manter contato com colegas. Sua mente precisa disso.

E o que as empresas podem fazer?

🗄️ Não dá pra deixar todo o peso nas costas dos funcionários. As organizações também têm papel fundamental. A especialistas destacam quatro ações essenciais para transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais saudável:

  1. Lidar com funcionários tóxicos: Crie planos de desempenho e, se não houver melhora, desligue quem contamina o clima da equipe.

  2. Treinar gestores: Líderes ruins são grandes fontes de estresse. Treinamento (ou substituição) é essencial.

  3. Oferecer oportunidades de crescimento: Funcionários que não veem futuro no trabalho adoecem mais rápido.

  4. Apoiar a saúde mental: Benefícios como folgas para terapia, banco de horas e políticas de bem-estar fazem toda a diferença.

😀 Empresas que tratam a saúde mental como prioridade não só reduzem o burnout, elas retêm talentos e constroem culturas mais humanas e produtivas. No fim, é simples: quando a mente está bem, o trabalho flui.

Uma viagem intensa pela mente (e solidão) de Van Gogh

Amazon Prime / Reprodução

🎨 Falar de Van Gogh é falar de cor, de emoção crua e de uma vida que parece ter sido vivida em pinceladas rápidas, intensas e, muitas vezes, doloridas. O filme No Portal da Eternidade (2018), dirigido por Julian Schnabel, vai muito além de uma simples cinebiografia — é uma imersão sensorial na mente do artista, um mergulho nas sombras e luzes que moldaram tanto seu gênio quanto sua tragédia.

Com Willem Dafoe no papel principal (em uma performance que lhe rendeu uma indicação ao Oscar), o longa acompanha os últimos anos de Van Gogh na França, especialmente o período em Arles e em Auvers-sur-Oise, onde o pintor produziu algumas de suas obras mais icônicas e também enfrentou os piores momentos de sua saúde mental.

🌻 O roteiro, coescrito por Schnabel, Jean-Claude Carrière e Louise Kugelberg, aposta em uma narrativa fragmentada e poética. O filme não se preocupa em seguir uma linha do tempo rígida — ele flui como as próprias pinceladas de Van Gogh: rápidas, confusas, mas profundamente sinceras.

Uma experiência mais sentida do que explicada

O grande trunfo de No Portal da Eternidade está na sua sensação de presença. A câmera trêmula, muitas vezes em primeira pessoa, coloca o espectador literalmente dentro da cabeça de Van Gogh — com todos os delírios, epifanias e dores que isso implica. É como se o público visse o mundo com os olhos dele: distorcido, vibrante e cheio de significados ocultos.

📸 A fotografia de Benoît Delhomme é um espetáculo à parte. Cada cena parece um quadro em movimento, com cores que pulsam e uma luz que beira o espiritual. É quase como se o próprio Van Gogh estivesse por trás da câmera, escolhendo os tons do céu ou o brilho de um campo de trigo.

A trilha sonora, minimalista e melancólica, completa essa atmosfera introspectiva. Não há exageros — apenas silêncio, vento, natureza e o som das pinceladas. Tudo conspira para criar um retrato humano de um homem que via beleza em tudo, mas não conseguia encontrá-la em si mesmo.

Um retrato da arte e da dor

🧠 Mais do que um filme sobre um pintor, No Portal da Eternidade é uma reflexão sobre o que significa ser artista. Van Gogh (interpretado com uma vulnerabilidade comovente por Dafoe) é retratado como alguém que não pinta para ser compreendido, mas porque não consegue não pintar. A arte, aqui, é quase uma forma de sobrevivência e também de condenação.

As cenas em que Van Gogh conversa com Paul Gauguin (vivido por Oscar Isaac) são especialmente poderosas: dois artistas que se entendem e se repelem, refletindo visões opostas sobre o papel da arte e da realidade.

🖼️ E, claro, há o tema da loucura — tratada com profunda empatia, sem sensacionalismo. Schnabel, que também é artista plástico, entende o limite tênue entre o gênio criativo e o colapso emocional. Ele mostra um Van Gogh que sofre, mas também se ilumina, que enlouquece, mas vê o mundo com uma lucidez que poucos alcançam.

No fim, a eternidade

O título do filme, No Portal da Eternidade, é quase uma declaração de fé: a de que a arte é o que fica quando o artista se vai. Van Gogh morreu sem reconhecimento, mas o filme nos lembra que a beleza que ele enxergava no mundo não desapareceu com ele, apenas atravessou o tempo.

💛  Mais do que uma biografia, o longa é uma carta de amor à sensibilidade humana — aquela que sente demais, sofre demais, mas que também cria coisas que tocam o infinito.

Em resumo

Se você espera um filme linear sobre Van Gogh, vai se surpreender. No Portal da Eternidade é um poema visual, uma experiência contemplativa que te convida a ver o mundo com olhos de artista e talvez entender um pouco melhor a dor de quem o pintou.

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