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Streaming milionário? Artistas seguem perguntando: Cadê meu dinheiro, Spotify? #295

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TikTok reforça controle parental

TikTok / Reprodução

👪 O TikTok está reforçando suas ferramentas de controle parental com novas funções que prometem ajudar os pais a monitorar e até limitar o uso do app pelos adolescentes. Entre as novidades, os responsáveis poderão bloquear o acesso ao TikTok em horários específicos e visualizar quem seus filhos seguem – e quem os segue de volta. Além disso, a plataforma também quer incentivar os jovens a pegarem leve no uso noturno do celular.

Mais controle para os pais

A principal novidade é o recurso “Time Away”, que permite aos pais definir períodos em que seus filhos simplesmente não poderão acessar o TikTok. Isso pode ser útil para garantir que eles prestem atenção nas aulas, aproveitem o tempo com a família ou simplesmente tenham um descanso digital durante a noite. Se os adolescentes precisarem de mais tempo no app, podem enviar um pedido – mas a decisão final fica nas mãos dos pais.

🔍 Além disso, os responsáveis agora poderão visualizar as listas de seguidores e seguidos dos filhos, bem como saber quem foi bloqueado. A ideia é promover um diálogo sobre segurança digital e ajudar os jovens a se protegerem de interações indesejadas.

Outra novidade interessante é que, em breve, adolescentes que denunciarem um vídeo como inadequado terão a opção de notificar os pais, mesmo que o recurso de Emparelhamento Familiar não esteja ativado.

Modo relaxamento: hora de desligar o TikTok e descansar

🌕 Pensando no bem-estar digital, o TikTok está lançando um novo recurso para incentivar adolescentes a irem dormir. Se um jovem com menos de 16 anos estiver rolando o feed depois das 22h, uma tela cheia com música relaxante aparecerá para sugerir que ele desligue o celular. Se o aviso for ignorado, o app enviará outro alerta.

E tem mais: em breve, a plataforma pretende adicionar exercícios de meditação ao recurso, ajudando os usuários a relaxar antes de dormir.

Por que o TikTok está fazendo isso?

🤔 Nos últimos anos, o TikTok tem lançado diversas iniciativas para proteger adolescentes em meio a preocupações sobre o impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens. A plataforma tem sido alvo de questionamentos no Congresso dos EUA e busca demonstrar que está levando o assunto a sério.

Além disso, o futuro do TikTok nos Estados Unidos segue incerto. A empresa enfrenta ameaças de proibição e continua negociando sua permanência no país. Medidas como essas podem ser uma tentativa de mostrar boa vontade para evitar restrições mais severas.

📱 No fim das contas, essas novidades podem até desagradar alguns adolescentes, mas podem ser um alívio para pais que querem equilibrar o tempo de tela dos filhos e garantir uma experiência mais segura na plataforma.⚡

AirPods podem ganhar tradução simultânea – e ajudar naqueles perrengues internacionais

🎧 Se você já passou pelo aperto de tentar pedir comida no exterior e acabar recebendo algo completamente diferente, essa novidade da Apple pode salvar a sua vida. Segundo a Bloomberg, os AirPods devem ganhar um recurso de tradução simultânea em tempo real no iOS 19, que deve chegar no final do ano.

A ideia é bem prática: imagine que você fala português e está conversando com alguém que só fala espanhol. Enquanto a pessoa fala, os AirPods traduzem a conversa direto no seu ouvido. Quando você responder, o iPhone reproduz a tradução para o espanhol pelo alto-falante. Ou seja, nada de ficar apontando desesperado para o cardápio ou recorrendo ao Google Tradutor no meio da conversa.

🌏 A Apple ainda não confirmou oficialmente essa novidade, mas se for verdade, ela chega para disputar espaço com a Samsung, que já tem algo parecido nos Galaxy Buds 2 Pro e outros modelos.

E aí, será que essa função dos AirPods vai revolucionar as viagens ou ainda vamos continuar dependendo das mímicas?⚡ 

Tomando decisões em grupo sem dor de cabeça

🤝 Tomar decisões em grupo pode ser um verdadeiro desafio. Sempre tem aquele que quer resolver tudo na pressa, o que precisa de mais tempo para refletir, o indeciso que muda de ideia a cada minuto e o que já chega com uma opinião formada e não abre mão dela. No meio desse cenário, encontrar um caminho que faça sentido para todos parece impossível, mas não precisa ser assim! Com algumas técnicas simples e eficazes, é possível tornar o processo mais organizado, produtivo e, por que não, até divertido.

Aqui estão cinco estratégias que ajudam a evitar discussões intermináveis e garantem que todos possam contribuir para uma decisão bem embasada e equilibrada.

  • Brainstorming:  Imagine uma sessão livre onde todas as ideias são bem-vindas, sem julgamentos. É como jogar espaguete na parede para ver o que gruda! Essa técnica incentiva a criatividade e pode levar a soluções inovadoras. 💬 

  • Matriz de decisão: Quando há muitas opções na mesa, uma matriz de decisão ajuda a avaliar cada uma com base em critérios específicos. Pense nisso como uma tabela que pontua cada alternativa, facilitando a escolha mais objetiva.

  • Técnica do Grupo Nominal:  Para evitar que as vozes mais altas dominem a conversa, essa técnica permite que cada membro escreva suas ideias anonimamente. Depois, todas são discutidas e votadas, garantindo que até as sugestões mais tímidas sejam consideradas. ✏️

  • Análise SWOT em grupoConhecida por avaliar Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças, a análise SWOT feita em conjunto permite uma visão abrangente da situação. É como dissecar um problema com uma lupa coletiva!

  • Consenso:  Buscar o consenso é encontrar uma solução que todos possam apoiar, mesmo que não seja a opção favorita de cada um. É como escolher um restaurante que agrade a todos: ninguém fica 100% satisfeito, mas todos saem contentes. 🗳️ 

🙂 No final das contas, tomar decisões em grupo não precisa ser um campo de batalha. Com a abordagem certa, é possível transformar reuniões confusas em momentos de colaboração e aprendizado. Afinal, quando todo mundo se sente ouvido e a escolha é feita de forma justa, as chances de sucesso aumentam – seja no trabalho, em projetos pessoais ou até na hora de decidir onde pedir comida no fim de semana!

Spotify jura que está pagando melhor, mas artistas ainda não compram essa ideia

Spotify / Reprodução

🎤 O Spotify divulgou seu relatório anual Loud & Clear, tentando mostrar que está, sim, recompensando bem os artistas pela sua música. A plataforma já tinha anunciado que, em 2024, pagou US$ 10 bilhões à indústria musical, mas agora resolveu soltar mais detalhes para rebater a crítica de que os músicos estão ganhando pouco.

Uma das novidades destacadas no relatório é que, pela primeira vez, um artista que teve uma em cada milhão de reproduções no Spotify faturou, em média, mais de US$ 10.000 no ano – um número dez vezes maior do que há uma década. Parece um progresso, certo? Nem todo mundo acha.

💸 Enquanto o Spotify exalta os pagamentos, muitos artistas e compositores discordam. Recentemente, um grupo de compositores indicados ao Grammy boicotou um evento do próprio Spotify, em protesto contra mudanças que reduziram os royalties. Estimativas indicam que essas mudanças podem tirar cerca de US$ 150 milhões dos compositores em apenas um ano.

Outro ponto que pegou mal foi um estudo da Duetti (que o Spotify rejeitou, é claro), mostrando que o Apple Music paga quase o dobro do que o Spotify. Segundo o relatório, o Spotify pagou cerca de US$ 3 a cada 1.000 streams, enquanto concorrentes como Apple Music e Amazon Music pagaram US$ 6,20 e US$ 8,80, respectivamente.

💬 Ao ser questionado sobre a polêmica, o Spotify rebateu dizendo que a comparação não faz sentido porque "nenhum serviço de streaming paga por reprodução". O relatório da empresa tenta explicar que os pagamentos são feitos com base no streamshare – ou seja, se um artista representa 1% do total de streams, ele recebe 1% da receita total de royalties.

Mas os músicos independentes não estão convencidos. O Sindicato dos Músicos e Trabalhadores Aliados (UMAW) acusa o Spotify de simplesmente não pagar diretamente os artistas e apoia um projeto de lei no Congresso dos EUA que exigiria que os serviços de streaming pagassem pelo menos um centavo por stream. Segundo a UMAW, plataformas como rádio via satélite e streaming não interativo já fazem isso – e o Spotify deveria seguir o mesmo caminho.

🤔 Mesmo com as críticas, o Spotify insiste que os pagamentos estão melhorando. O relatório aponta que o número de artistas gerando royalties triplicou desde 2017. Há uma década, o maior artista na plataforma faturava pouco mais de US$ 5 milhões; hoje, mais de 200 artistas já ultrapassam esse valor.

Além disso, quase 1.500 artistas embolsaram mais de US$ 1 milhão só com royalties do Spotify em 2024. A empresa também destacou que esses artistas estão gravando músicas em mais de 50 idiomas, provando que há espaço para diversidade na plataforma.

😡 A polêmica sobre os pagamentos do Spotify ainda está longe de acabar. Enquanto a empresa se esforça para mostrar que está melhorando, muitos músicos continuam insatisfeitos e exigindo uma divisão mais justa da receita. Será que um dia as partes vão chegar a um acordo? Ou o streaming vai continuar sendo um campo de batalha entre artistas e plataformas?⚡

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