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Tchau, código! Google lança estúdio que transforma prompts em aplicativos completos #516

➜ EDIÇÃO 516

Fim da festa das IAs no WhatsApp

🤯 Parece que o tempo das inteligências artificiais “alternativas” no WhatsApp está acabando. A Meta confirmou que vai proibir o uso de bots como ChatGPT, LuzIA e Perplexity dentro do mensageiro, a regra entra em vigor a partir de 15 de janeiro de 2026.

Segundo a empresa, a decisão faz parte de uma atualização nas políticas da API do WhatsApp Business, que agora veta qualquer IA que ofereça seus serviços diretamente dentro do app. Ou seja, acabou a era de adicionar um número e começar a conversar com um assistente da OpenAI ou de outras empresas.

Mas por que esse bloqueio?

💬 A Meta explicou que ficou “surpresa” com o uso crescente da API de negócios para hospedar esses bots, algo que nunca foi o objetivo da ferramenta, feita para comunicação entre empresas e clientes. Além de fugir do propósito original, o uso em massa desses chats estaria sobrecarregando os servidores do WhatsApp e exigindo suporte extra para o qual a companhia “não estava preparada”.

Outro ponto é o financeiro: a API de negócios é uma das principais fontes de renda da Meta, mas, como o uso por IAs não está previsto nas políticas atuais, a empresa não consegue cobrar por isso. Resultado: o banimento virou uma solução conveniente.

🤖 Com a mudança, o único assistente de IA permitido no WhatsApp será o Meta AI, a inteligência artificial nativa da própria empresa — que promete recursos parecidos com os concorrentes, como responder perguntas, gerar imagens e lidar com comandos de voz.

E os bots de atendimento?

Podem respirar tranquilos. A proibição não afeta chatbots corporativos, como os usados por lojas, agências ou restaurantes para atender clientes. O foco é apenas em IAs “de uso geral”, tipo o ChatGPT, que conversam diretamente com o público.

🤔 A decisão ainda divide opiniões, alguns veem a medida como forma de proteger os sistemas da Meta, enquanto outros enxergam um movimento para concentrar poder e dados dentro da própria plataforma.

Google lança ferramenta que cria apps inteiros só com prompts de texto

Google / Reprodução

🤯 Parece que o futuro dos devs (e dos curiosos também) chegou de vez: o Google apresentou uma ferramenta de “vibe coding” que promete transformar simples descrições em aplicativos completos. Sim, você digita o que quer e a IA faz o resto.

A novidade se chama Build in AI Studio, e roda direto no Google AI Studio. A proposta é facilitar a vida de quem quer desenvolver algo, mas não domina código ou simplesmente quer acelerar o processo com ajuda da inteligência artificial.

Como funciona?

💬 Você só precisa descrever o app que imagina em uma caixa de texto. Pode ser um jogo, uma ferramenta de produtividade ou até um app artístico. Em segundos, o sistema cria um código funcional que roda com base em IA.

E o mais legal: o Build in AI Studio junta o poder de várias tecnologias da própria Google, como:

  • Gemini 2.5 Pro, o cérebro da operação, que entende seus comandos e atua como chatbot;

  • Gemini 2.5 Flash Image (ou “Nano Banana” 😄), para gerar imagens rápidas;

  • Imagen, para visuais de alta qualidade e resolução;

  • Gemini Live, para respostas em áudio;

  • Veo 3, para criação de vídeos.

É grátis?

🤑 Sim, pelo menos por enquanto. Qualquer pessoa com uma conta Google pode brincar de criador de apps. Mas, se quiser usar APIs mais poderosas ou rodar o código na nuvem via Google Cloud Run aí pode rolar uma taxinha.

🧩 Como começar o “vibe coding”

  1. Entre no site do Build in AI Studio e faça login com sua conta Google.

  2. Descreva na caixa de texto o que você quer criar, diga qual será a função do app e os recursos desejados.

  3. Nos cartões abaixo, escolha as tecnologias que quer usar.

  4. Se bater aquele bloqueio criativo, clique em “Estou com Sorte”: a ferramenta sugere prompts prontos com exemplos de apps e APIs para testar.

  5. Clique em “Build” e espere cerca de um minuto.

🪄 Depois da mágica acontecer, você pode editar o código, ajustar detalhes (“mudar a personalidade do chatbot”, por exemplo), visualizar o app, salvar no GitHub ou Google Drive, e até baixar para rodar na nuvem.

O que vem por aí?

O Google prometeu futuras atualizações com integração a sistemas de segurança, autenticação e armazenamento de dados — recursos essenciais para transformar essas criações em apps comerciais.

😀 No fim das contas, o Build in AI Studio parece ser o playground perfeito para quem sempre quis criar um app, mas nunca soube por onde começar. Agora, basta ter uma ideia e digitar.

Autoestima em queda? O Instagram pode estar piorando isso, aponta pesquisa

🤯 Uma pesquisa interna da Meta revelou um dado preocupante: o Instagram tende a exibir mais conteúdos ligados a transtornos alimentares para adolescentes que se sentem mal com o próprio corpo. O levantamento, obtido pela Reuters, reacende o debate sobre o impacto das redes sociais na autoestima dos jovens.

Segundo o estudo, adolescentes que relataram insatisfação com a própria aparência eram cerca de três vezes mais expostos a conteúdos relacionados a corpo, dieta extrema e padrões estéticos do que aqueles que diziam estar bem com a autoimagem.

😣 Esses conteúdos incluíam vídeos e imagens com decotes, foco em glúteos e coxas, além de comentários julgando tipos de corpo — o tipo de material que, segundo especialistas, pode alimentar comparações e reforçar inseguranças.

A pesquisa foi realizada entre 2023 e 2024 com 1.149 adolescentes. Primeiro, eles responderam sobre o quanto se sentiam mal com o próprio corpo ao usar o Instagram. Depois, a Meta analisou o que aparecia no feed deles durante três meses e o resultado foi claro: quanto menor a autoestima, mais conteúdos potencialmente nocivos.

😬 Além disso, jovens com sentimentos negativos também assistiam mais vídeos sobre temas adultos, comportamento de risco e sofrimento.

Nada de novo, mas ainda preocupante

Esse tipo de correlação não é novidade. Em 2021, outro estudo interno da própria Meta já havia apontado o Instagram como um dos responsáveis por piorar a autoimagem de adolescentes, especialmente meninas.

O que diz a Meta

📣 Em nota, a empresa afirmou que a pesquisa mostra o esforço contínuo em entender o comportamento dos jovens e criar plataformas mais seguras e positivas. “Continuamos comprometidos em entender as experiências dos adolescentes e usar esses dados para construir ambientes mais saudáveis”, disse um porta-voz da Meta.

Ainda assim, o relatório mostrou que as ferramentas da empresa deixaram passar 98,5% do conteúdo sensível voltado a crianças e adolescentes, algo que, segundo a companhia, era esperado, já que um novo algoritmo de segurança ainda estava em testes.

🔎 A versão completa da pesquisa (com algumas partes censuradas) está disponível no site da Reuters.

Caramelo derrete corações e quebra recordes na Netflix

🐕 O Brasil já tem craques no futebol, rainhas do samba e agora... um vira-lata superstar! O filme Caramelo, da Netflix, acaba de se tornar a produção brasileira mais assistida da história da plataforma no mundo todo e não é exagero dizer que o Amendoim, o cachorro protagonista, virou embaixador oficial da nossa doçura tropical.

Desde a estreia, o longa está entre os quatro filmes mais vistos globalmente, conquistando o primeiro lugar entre os títulos que não falam inglês. É um marco histórico para o cinema nacional e uma bela prova de que nossas histórias podem emocionar qualquer público, mesmo sem samba no fundo ou legenda em inglês.

O sucesso tem nome, coração e um vira-lata carismático

🎬 Produzido pela Migdal Filmes, Caramelo acompanha Pedro (Rafael Vitti), um chef de cozinha que parece ter tudo sob controle até receber um diagnóstico inesperado. A partir daí, ele embarca numa jornada de autodescoberta e recomeço, tendo ao seu lado o fiel companheiro Amendoim, um vira-lata que rouba a cena (e os corações).

O filme é dirigido e escrito por Diego Freitas, com colaborações de Rod Azevedo, Vitor Brandt, Carolina Castro e Marcelo Saback, um verdadeiro time de peso do cinema nacional.

Top 10 em 90 países

🌎 E o sucesso não ficou só por aqui: Caramelo já entrou no Top 10 da Netflix em 90 países, incluindo França, Canadá, Alemanha, México, Japão e Coreia do Sul. Com mais de 15 milhões de visualizações, o longa confirma uma tendência: o mundo está de olho (e coração aberto) para produções brasileiras.

Outros títulos como DNA do Crime, Pssica e Vini Jr. já haviam mostrado esse potencial, mas Caramelo conseguiu algo ainda maior — emocionar com simplicidade, leveza e um toque de humor.

Crítica e público em sintonia

💛 Se a audiência amou, a crítica também entrou na vibe. O site Digital Mafia Talkies descreveu o filme como “perfeito para assistir depois de um longo dia, para aquecer o coração”, enquanto o LeisureByte chamou a história de “doce, divertida e cheia de emoção na medida certa”.

Mesmo sem nota oficial no Rotten Tomatoes, Caramelo já tem 100% de aprovação nas críticas publicadas e 92% de aprovação do público — números que fariam até o próprio Amendoim abanar o rabo de orgulho.

🥹 No fim das contas, Caramelo é daquelas histórias que lembram por que amamos o cinema: porque às vezes basta um cachorro, um bom roteiro e um coração sincero para emocionar o mundo inteiro.

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