➜ EDIÇÃO 470

Reese’s chega oficialmente ao Brasil e promete acabar com o contrabando de chocolate

🤯 Depois de anos vindo escondido nas malas de quem viajava para os EUA, Reese’s finalmente chegou oficialmente ao Brasil – e já está fazendo barulho para conquistar os fãs de chocolate com amendoim.

A campanha “Nada é como Reese’s”, criada pela Publicis, começou com força: foram 90 mil unidades distribuídas em universidades paulistas como ESPM e Mackenzie, patrocínio de um episódio do Podpah com Péricles e até promessa de fake out of home para criar aquele buzz nas redes. A ideia é simples: mostrar que agora você não precisa mais trazer o doce na mala ou esperar alguém voltar da Disney para matar a vontade.

Por que isso importa?

🍫 Essa chegada é um verdadeiro teste para ver se o brasileiro topa pagar mais caro por um chocolate que virou ícone cultural nos EUA (a marca é presença garantida até no intervalo do Super Bowl!). A Hershey’s aposta na nostalgia de quem já conhecia o produto de viagens e no FOMO de quem só tinha ouvido falar para justificar o preço premium no mercado nacional.

Estratégia bem pensada

José Antonio Lie Moreno, diretor de marketing da Hershey’s Latam, resumiu bem: “Estamos aproximando um desejo que ficou restrito às compras de viagem”. Já Luis Figueiredo, da Publicis, explicou que Reese’s sempre foi uma love brand no Brasil, mesmo sem estar oficialmente aqui – por isso o objetivo é criar uma ponte emocional entre a galera que já é fã e quem está experimentando pela primeira vez.

🎯 Não é à toa que escolheram universidades privadas como ponto de distribuição: o público ali viaja mais, já conhece o doce e ajuda a espalhar o hype. O patrocínio do Podpah com Péricles, por sua vez, amplia o alcance para uma audiência mais diversa – afinal, Reese’s quer falar com todo mundo.

Concorrência pesada

🥊 O mercado de chocolate com amendoim já é bem disputado, com Lacta, KitKat, Snickers e M&M’s brigando pelo espaço. Mesmo assim, Reese’s aposta na autenticidade americana e no apelo de “experiência gringa” para se destacar e virar queridinho por aqui.⚡

Do desktop para o iOS

🎬 Olha só quem está desembarcando no iPhone: o Adobe Premiere! A gigante do software criativo anunciou que seu famoso editor de vídeo vai ganhar uma versão para iOS, já listada na App Store com pré-venda aberta e lançamento marcado para 30 de setembro.

E não é só um app “meia-boca”, não — o Premiere para iPhone vai trazer várias das funções queridinhas da versão desktop, como cortar, sobrepor e ajustar clipes, trabalhar com múltiplas camadas de vídeo, áudio e texto, criar legendas automáticas (com direito a estilos personalizados) e até exportar em 4K HDR — tudo sem aquelas marcas d’água chatas.

🤖 Claro que a Adobe não perderia a chance de colocar um pouco de IA na jogada: o app vai contar com recursos do Firefly, permitindo gerar imagens, áudios e até vídeos a partir de prompts de texto. Também será possível acessar uma biblioteca recheada de músicas, efeitos sonoros, fotos, gráficos e vídeos, além das fontes e predefinições do Lightroom. Outro destaque é o recurso “Aprimorar Fala”, que reduz o barulho de fundo quando você grava em lugares barulhentos — perfeito para quem grava conteúdo no meio do caos.

O app será gratuito, mas quem quiser usar os recursos de IA ou armazenamento em nuvem vai precisar pagar pelos créditos. Ah, e os fãs do Android podem ficar tranquilos: a Adobe confirmou que uma versão para o sistema do Google já está em desenvolvimento (mas sem data de estreia por enquanto).

📱 Essa aposta da Adobe é estratégica: a empresa quer disputar espaço com criadores de conteúdo que vivem produzindo para TikTok, Instagram e YouTube Shorts. Faz sentido — só este ano, a Meta lançou seu próprio editor de vídeo (o Edits) e outros apps, como o Captions, estão crescendo rápido com modelos freemium.

Depois de levar o Photoshop para o iOS e Android, e lançar um app dedicado ao Firefly, a Adobe parece decidida a transformar os celulares em miniestúdios de edição de vídeo.⚡

Dicas para virar um “supercomunicador”

💬 Grande parte dos problemas que temos nos relacionamentos — sejam eles com amigos, família ou colegas de trabalho — começa no mesmo lugar: a comunicação. E a solução não é simplesmente “falar mais”, como muita gente pensa. Muitas vezes, entramos em uma conversa com a mentalidade errada e saímos frustrados, brigados ou, no mínimo, sem nos sentirmos compreendidos.

Quem nunca começou uma conversa leve e de repente se viu no meio de uma discussão intensa? Ou tentou se abrir com alguém e saiu sentindo que não foi ouvido? Na maioria das vezes, isso não acontece por má vontade — é só um descompasso entre o que queremos dizer e como a outra pessoa está interpretando.

📚 No livro Supercommunicators: How to Unlock the Secret Language of Connection (2024), Charles Duhigg mostra que os melhores comunicadores não são os que falam mais — mas os que sabem ouvir, adaptar e responder de forma intencional. Eles entendem a dinâmica por trás de cada conversa e ajustam o tom para realmente criar conexão.

Então, se você quer sair do modo “falando para a parede” e entrar no modo “conversas que transformam”, aqui vão três passos para se tornar um supercomunicador.

Descubra qual tipo de conversa está rolando

👂 Um dos maiores motivos para mal-entendidos é que cada pessoa entra na conversa com expectativas diferentes.

Você pode estar desabafando sobre algo difícil e buscando apoio emocional, enquanto a outra pessoa responde com lógica e tenta resolver o problema — o que só aumenta a sua frustração.

🔊 Um estudo publicado em 2022 apresentou o “Circunplexo Conversacional”, uma forma de entender melhor o objetivo de cada conversa. Basicamente, elas podem ser:

• Práticas (resolver um problema, tomar decisões)

• Emocionais (buscar apoio, validação, acolhimento)

• Sociais (manter contato, se divertir, relaxar)

Quando você identifica qual é o “tipo” da conversa, fica mais fácil alinhar sua resposta e evitar aquele clima de “estamos falando línguas diferentes”.

Preste atenção no que não está sendo dito

🤝 Comunicação não é só palavra — é tom de voz, postura, expressões faciais.

Alguém pode dizer “estou bem”, mas se a voz está tensa e os braços estão cruzados, talvez não esteja tão bem assim. Estudos mostram que prestamos muito mais atenção a essas pistas visuais e sonoras do que às palavras em si — e elas são essenciais para construir conexão.

🎭 E não é só sobre perceber o outro: é sobre ajustar o seu jeito de se comunicar. Um tom direto pode funcionar no trabalho, mas parecer agressivo numa conversa pessoal. Um tom caloroso pode ser perfeito para um amigo, mas não tão adequado numa negociação séria.

Supercomunicadores sabem mudar de marcha de acordo com o momento.

Faça perguntas que levem a conversas de verdade

Uma boa pergunta pode transformar uma conversa superficial em algo profundo.

• Prefira perguntas abertas (“Como foi essa experiência para você?”) a perguntas fechadas (“Você gostou?”).

• Faça perguntas que convidem à reflexão (“Qual foi o melhor momento do seu dia?” em vez de “Como foi seu dia?”).

• Use o método do looping: repita o que entendeu antes de responder (“Parece que você está em dúvida sobre seu trabalho. O que está te deixando assim?”).

• E, principalmente, seja genuinamente curioso.

😀 Quando você faz perguntas que mostram interesse real, a outra pessoa se sente vista e ouvida — e isso aprofunda qualquer conversa.

A arte de conversar de verdade

Ser um bom comunicador não é falar mais, é se conectar melhor. É ouvir de verdade, captar as pistas não verbais e ajustar sua resposta para que a conversa flua. É criar um espaço seguro onde a outra pessoa pode se abrir — e onde você também se sente compreendido.

🫡 Seja para resolver conflitos, tomar decisões importantes ou simplesmente se aproximar de alguém, as melhores conversas acontecem quando paramos de falar no automático e começamos a ouvir com intenção.

Quanto mais você pratica clareza, empatia e curiosidade, mais fácil fica transformar qualquer bate-papo em um momento de conexão real.⚡ 

Spotify quer transformar o Brasil em palco de festival próprio

🤯 O Spotify parece estar pronto para dar um passo além das playlists e lives e colocar os pés — ou melhor, os palcos — no Brasil. A plataforma de streaming revelou que está estudando criar um festival próprio no país, aproveitando o momento de crescimento tanto no mercado musical quanto nos números da própria empresa. E faz sentido: só em 2024, o setor de eventos musicais movimentou mais de R$ 5 bilhões, e o Brasil continua entre os dez maiores mercados da plataforma no mundo.

Não seria a primeira vez que o Spotify faria algo do tipo por aqui. Em 2024, eles organizaram o This Is Marília Mendonça, que levou mais de 25 mil pessoas ao Allianz Parque, em São Paulo, mostrando que sabem muito bem como reunir uma multidão. Agora, a ideia é transformar esse tipo de iniciativa em algo recorrente, colocando o Brasil no mapa de um festival oficial da marca.

💸 Além de tudo, a empresa vive um dos melhores momentos de sua história. Depois de quase duas décadas no mercado, o Spotify registrou em 2024 seu primeiro lucro anual, superando € 1,14 bilhão. E os números não param por aí: só no segundo trimestre de 2025, a plataforma atingiu quase 700 milhões de usuários ativos, sendo 276 milhões pagantes, e faturou cerca de € 4,2 bilhões. Com esse crescimento e a base de fãs cada vez mais engajada, a hora para um festival não poderia ser melhor.

Se a ideia sair do papel, dá para imaginar um evento que misture grandes nomes da música brasileira, novos talentos e experiências imersivas que só o Spotify poderia oferecer. Seria uma forma de aproximar ainda mais artistas e fãs, além de reforçar o poder da plataforma na indústria musical. Por enquanto, o projeto está em estudo, mas os sinais são de que o Brasil pode estar prestes a ganhar mais um festival para chamar de seu — e com a curadoria de quem domina nossas playlists favoritas.⚡

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