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Um mordomo do futuro por R$ 100 mil? Conheça o robô doméstico Neo #526

➜ EDIÇÃO 526

Adeus, assinatura: Canva libera o app Affinity 100% gratuito

🥳 O Canva resolveu mexer com o mundo do design mais uma vez. A empresa anunciou que o Affinity, seu app profissional de design, edição de imagem e diagramação, agora está totalmente gratuito para todos os usuários. Isso mesmo: nada de assinatura, nada de versão de teste, é 0800, “para sempre”, como o próprio Canva reforçou.

A novidade coloca o Affinity direto na briga com os pesos pesados da Adobe, como Illustrator, Photoshop e InDesign, oferecendo uma alternativa poderosa e acessível para designers, fotógrafos e criadores de conteúdo.

💻 Um dos grandes trunfos é o formato de arquivo universal, que funciona tanto no Canva quanto no Affinity sem perder compatibilidade. Ou seja, dá pra começar um projeto no Canva e finalizar no Affinity (ou o contrário) sem dor de cabeça.

Um estúdio completo em um só app 

O novo Affinity junta tudo o que já existia nos antigos apps Designer, Photo e Publisher, mas agora sem a necessidade de trocar de programa, nem de pagar assinatura.

  • As ferramentas vetoriais continuam potentes e precisas, ideais para criar identidades visuais, ilustrações complexas e layouts detalhados;

  • No editor de imagens, dá pra usar seleção inteligente, filtros ao vivo e até processar várias fotos ao mesmo tempo;

  • E no módulo de diagramação, há controles tipográficos avançados e visualização de mudanças em tempo real — perfeito pra quem vive editando livros, revistas ou catálogos.

💬 “O novo Affinity mantém você em fluxo de trabalho, combinando potência, precisão e velocidade em um ambiente com qualidade de estúdio”, disse a empresa no comunicado oficial.

AI e integração com o Canva 

Quem é assinante do Canva Premium ainda leva um bônus: acesso a ferramentas de inteligência artificial — como geração de imagens e limpeza automática de fotos — direto na plataforma.

🙂 E se você já comprou as antigas versões dos apps Affinity, pode ficar tranquilo: elas continuam funcionando normalmente, sem precisar migrar para o novo sistema.

O Affinity agora está disponível para Windows e macOS, e uma versão para iPad está a caminho. O download pode ser feito diretamente no site oficial, bastando fazer login com uma conta Canva (ou criar uma nova gratuitamente).

🎨 Com essa jogada, o Canva não só reforça seu domínio entre criadores casuais, como também mira de vez o público profissional e, ao que tudo indica, a Adobe acaba de ganhar uma concorrência à altura.⚡

Robô humanoide Neo promete ajudar nas tarefas domésticas (por um preço nada modesto)

🤯 A 1X Technologies decidiu que o futuro começou agora. A empresa lançou na última semana o Neo, um robô humanoide pensado para o uso doméstico — capaz de conversar, ouvir, dançar, subir escadas e até dobrar roupas. O bot também abre portas, pega objetos e promete aprender novas tarefas com o tempo, funcionando como um assistente pessoal para o lar.

Com quase 1,70 m de altura e pesando 30 kg, o Neo tem um corpo feito de polímero de treliça 3D, o que o torna “macio ao toque”, segundo a fabricante. Ele é movido por motores que imitam os músculos humanos e pode levantar até 70 kg, além de carregar objetos de até 25 kg — o que o coloca um degrau acima da maioria dos robôs domésticos que a gente já viu por aí.

Inteligente, mas nem tanto 

🤖 O Neo é alimentado por um sistema de IA desenvolvido especialmente para tarefas domésticas, com câmeras de 8 MP nos “olhos” e quatro microfones que captam vozes e sons do ambiente. Ele ainda traz alto-falantes embutidos e conexão via Wi-Fi, redes móveis e Bluetooth.

Mas antes de imaginar o Neo preparando o café ou lavando a louça, vale lembrar: algumas tarefas continuam fora dos limites. Nada de mexer com facas, fogo, água ou sair para trabalhar no jardim. Pelo menos, por enquanto.

🕹️ Além disso, o robô ainda depende de operadores humanos em algumas situações. Quando ele precisa de ajuda, funcionários da 1X Tech assumem o controle à distância usando óculos de realidade virtual. A empresa explica que esse suporte remoto serve para treinar o sistema de IA, e que todos os dados são acessados apenas com permissão do usuário.

Dá pra configurar zonas “proibidas” dentro de casa — lugares onde o robô não pode operar — e até ativar um modo de desfoque de imagem, para evitar que rostos sejam identificados durante a operação.

Primeiros testes e reações

🤔 A jornalista Joanna Stern, do Wall Street Journal, passou um dia testando o Neo e seu veredito foi misto. Segundo ela, o robô ainda depende bastante de comandos humanos e pode ser um pouco lento para executar algumas tarefas. Além disso, a ideia de ter alguém observando imagens da sua casa (mesmo que remotamente) levanta preocupações sobre privacidade e segurança.

Preço futurista

O Neo está disponível por US$ 20 mil (cerca de R$ 107 mil), ou em um plano de assinatura mensal de US$ 499 (R$ 2,6 mil), com contrato mínimo de seis meses. As entregas começam em 2026, e as compras já podem ser feitas no site oficial da 1X Tech.

😅 O futuro dos ajudantes domésticos parece cada vez mais próximo, só não dá pra saber ainda se o Neo vai ser o novo melhor amigo da casa... ou o funcionário mais caro da história.

Quando quiser, onde quiser? O horário super flexível que está dividindo chefes e funcionários 

⌚ Depois da briga sobre onde trabalhar, escritório ou home office, uma nova disputa está tomando conta do mundo corporativo: quando trabalhar. Sim, o novo dilema é o relógio.

Um relatório da Owl Labs, empresa especializada em videoconferência, mostrou que quase metade dos trabalhadores norte-americanos acredita não ter liberdade suficiente para organizar os próprios horários. E o que eles querem agora tem até nome de moda: microshifting.

🤔 Traduzindo: é a ideia de poder trabalhar de forma mais fluida, encaixando o expediente entre compromissos pessoais. Tipo sair pra levar o cachorro no veterinário, resolver algo no banco ou simplesmente tirar uma pausa — e depois voltar ao trabalho quando for mais conveniente.

A ideia é tentadora: 65% dos entrevistados disseram querer esse tipo de liberdade e 37% afirmaram que recusariam um emprego que não oferecesse horários super flexíveis. Mas, como tudo no mundo do trabalho moderno, o “trabalhe no seu ritmo” vem com alguns alertas escondidos.

“Microshifting”: um novo nome pra um velho hábito

🕓 Apesar de parecer uma grande novidade, esse estilo de trabalho já vinha crescendo desde a pandemia, quando o famoso “horário comercial” virou quase um conceito vintage.

Em 2022, uma pesquisa da Microsoft revelou o que chamou de “dia de três picos”. Funcionários eram mais produtivos pela manhã e à tarde — até aí, normal —, mas também havia um terceiro pico de atividade lá pelas 21h ou 22h, quando muita gente voltava ao computador depois de jantar.

🌃 Ou seja, o expediente deixou de ter fim definido. O que pra uns é liberdade, pra outros é simplesmente... um turno noturno extra.

E os dados confirmam: com mais flexibilidade, as jornadas de trabalho aumentam. Durante a pandemia, elas cresceram em média de uma a duas horas por dia.

😓 Na prática, poder sair pra resolver algo pessoal acaba vindo com um preço: a expectativa de estar disponível o tempo todo. O WhatsApp e o e-mail não têm hora, né?

Liberdade demais também cansa

Pesquisas internas do Google mostram que misturar vida pessoal e profissional pode parecer libertador, mas tem seu lado B.

🧑‍💼 A empresa dividiu os funcionários em dois tipos:

  • Os “segmentadores”: que separam claramente o trabalho da vida pessoal

  • E os “integradores”: que misturam tudo — respondem e-mail no sofá e fazem reunião enquanto cozinham.

O resultado? Os segmentadores relataram mais satisfação e o dobro de capacidade de se desconectar quando queriam.

😴 Ou seja: viver “no modo flexível” pode ser ótimo pra resolver a vida, mas ruim pra descansar de verdade.

O paradoxo da flexibilidade

Pedir flexibilidade é legítimo, afinal, ninguém vive só de planilhas e reuniões. Mas transformar isso em política formal, com um nome moderno e hashtag-friendly, pode acabar esticando demais a corda.

⏰ Quando o trabalho pode acontecer a qualquer hora, a pressão pra estar sempre disponível aumenta. A liberdade de “trabalhar às 23h se for mais fácil” vira, sem perceber, uma obrigação.

No fim das contas, o microshifting pode ser tanto um alívio quanto uma armadilha. Tudo depende de uma palavrinha que o mundo corporativo ainda está tentando entender: limite.⚡

Vitória amarga

🏴‍☠️ O Halloween até já passou, mas o verdadeiro terror hoje vem do mundo dos games e ele tem nome e sobrenome: Nintendo nos tribunais. A gigante japonesa continua sua cruzada contra a pirataria, vencendo mais um processo contra um streamer que distribuía cópias ilegais de seus jogos. Mas, como em toda boa história de terror, nem tudo termina bem, a empresa acabou levando um susto jurídico no Japão, perdendo uma disputa de patente contra o fenômeno Palworld.

Nintendo vence processo contra streamer

Mais uma vitória para o time dos advogados da Big N. O streamer Jesse Keighin, conhecido por transmitir cópias piratas de jogos da Nintendo — e até ensinar como fazer isso —, foi condenado a pagar US$ 17,5 mil à empresa.

🧑‍⚖️ O caso foi além da simples pirataria: Keighin teria zombado publicamente da Nintendo e até ameaçado uma das advogadas envolvidas no processo. O tribunal decidiu que ele está proibido de exibir ou distribuir qualquer conteúdo protegido por direitos autorais e também de divulgar emuladores ou chaves criptográficas do Switch.

A Nintendo havia pedido o confisco de seus equipamentos, mas o juiz considerou o pedido “vago” demais — o que garantiu ao streamer pelo menos uma pequena vitória. A decisão faz parte de uma ofensiva mais ampla da empresa, que recentemente também derrubou o popular emulador Yuzu.

Palworld 1 x 0 Nintendo (por enquanto)

🤯 Enquanto comemorava a vitória contra o streamer, a Nintendo levou um “game over” no Escritório de Patentes do Japão. A empresa teve rejeitada uma solicitação de patente relacionada ao processo contra Palworld, o jogo da Pocketpair que viralizou por misturar monstrinhos carismáticos com armas e sobrevivência e que, claro, foi comparado a Pokémon desde o lançamento.

A patente envolvia o sistema de captura de criaturas, muito parecido com o uso de Pokébolas, além de mecânicas de mira e arremesso. O órgão japonês considerou que o pedido “carecia de passo inventivo”, ou seja, não trazia nada realmente novo em relação a jogos anteriores.

⚖️ Entre os títulos citados como “arte prévia” estão ARK: Survival Evolved, Monster Hunter 4, Craftopia e até Pokémon GO. Apesar de a recusa não ser definitiva — a Nintendo ainda pode recorrer —, o revés pode afetar outros processos do mesmo tipo que a empresa vem movendo contra Palworld.

No fim das contas...

Mesmo com seu histórico rigoroso, a Nintendo mostra que nem sempre é fácil manter o controle sobre tudo no mundo dos games. De um lado, a empresa reafirma seu poder contra quem tenta piratear seus títulos; do outro, percebe que nem toda ideia pode ser “patenteada”.

🎮 Enquanto isso, Palworld segue firme, e o público continua de olho nessa batalha que parece ter muitos capítulos pela frente. Afinal, entre sustos jurídicos e monstrinhos carismáticos, o verdadeiro vencedor é quem acompanha essa novela gamer de camarote.

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