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US$ 677 bilhões depois... o que vem agora, Elon Musk?#570

➜ EDIÇÃO 570

Instagram chega à TV (sim, à TV)

Instagram / Reprodução

📺 O Instagram resolveu dar um passo além do celular e agora também quer espaço na sala. A Meta anunciou o lançamento do app do Instagram para TVs, começando pelos dispositivos Amazon Fire TV. A novidade permite assistir aos vídeos da rede social em telas grandes, mas, por enquanto, está disponível apenas para usuários dos Estados Unidos.

E não, o conteúdo não foi “esticado” para caber na TV. O app mantém o formato vertical, exatamente como no celular, mostrando os vídeos em um catálogo que lembra bastante a navegação de serviços de streaming.

Reels viram atração de sofá

📹 O novo app prioriza Reels de até 3 minutos, pensados para uma experiência mais confortável na TV. A proposta é transformar aquele scroll infinito em algo mais organizado e menos cansativo.

Logo ao abrir o aplicativo, o usuário encontra canais temáticos com vídeos reunidos por interesse, como:

  • viagens

  • música

  • esportes

  • cultura pop e tendências

Também dá para:

  • explorar perfis e descobrir novos criadores

  • curtir vídeos

  • navegar pelos comentários e reações

  • pesquisar temas específicos

🛋️ Ao fazer login, o Instagram usa seu histórico de interações para personalizar a seleção de vídeos — basicamente, o algoritmo funcionando em tela grande.

Perfis separados e experiência personalizada

Um detalhe interessante é que o app permite cadastrar até cinco contas diferentes, garantindo recomendações personalizadas para cada pessoa da casa. Também é possível criar um perfil exclusivo só para uso na TV, separando o que você assiste no sofá do que consome no celular.

Não é a primeira tentativa da Meta

🤔 Essa não é a primeira vez que o Instagram tenta conquistar telas maiores. Em 2018, a plataforma lançou o IGTV, focado em vídeos longos, mas o projeto acabou sendo descontinuado em 2022. Desde então, a aposta passou a ser nos vídeos curtos, em uma disputa direta com TikTok e YouTube Shorts.

Agora, a diferença é clara: o Instagram não quer reinventar o formato, quer apenas levar o que já funciona no celular para a TV.

Onde já funciona (e o que vem depois)

🛍️ O app já pode ser baixado na Amazon Appstore e é compatível com:

  • Fire TV Stick HD

  • Fire TV Stick 4K Plus

  • Fire TV Stick 4K Max (1ª e 2ª gerações)

  • TVs Fire TV 2-Series, 4-Series e Omni QLED

Segundo Adam Mosseri, chefe do Instagram, a ideia é levar o app para outros dispositivos de TV ao longo do tempo, além de adicionar novos recursos, mas sem datas confirmadas.

Rumo ao primeiro trilhão? Musk quebra recorde histórico de riqueza

🤯 Elon Musk acaba de atingir um patamar que parecia coisa de ficção científica. Segundo a Forbes, o empresário se tornou a primeira pessoa da história a alcançar uma fortuna de US$ 677 bilhões, algo em torno de R$ 3,7 trilhões na cotação atual. Com isso, ele dispara ainda mais na liderança do ranking dos mais ricos do mundo.

Para ter ideia do tamanho do feito: até agora, ninguém jamais tinha ultrapassado a marca de US$ 500 bilhões. Musk não só passou, como já está flertando com os US$ 700 bilhões. E sim, o próximo degrau pode ser ainda mais surreal: o primeiro trilionário do planeta.

O que fez a fortuna explodir?

🚀 O grande empurrão veio da SpaceX. No início de dezembro, a empresa realizou uma oferta de recompra de ações que elevou sua avaliação para impressionantes US$ 800 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões). Como Musk é dono de 42% da companhia, o impacto foi imediato no seu patrimônio.

Só nesse movimento:

  • a fortuna de Musk cresceu US$ 168 bilhões em poucos dias

  • ele mantém 12% da Tesla, além de cerca de 53% da xAI Holding

  • em março de 2020, seu patrimônio era de “apenas” US$ 24,6 bilhões, um salto quase inacreditável em menos de cinco anos.

🔋 Desde então, o bilionário surfou principalmente na valorização da Tesla e no crescimento agressivo da SpaceX, que hoje é uma das empresas privadas mais valiosas do mundo.

Uma escalada histórica

Musk assumiu o posto de homem mais rico do mundo pela primeira vez em janeiro de 2021. Poucos meses depois, já fazia história novamente ao ultrapassar US$ 200 bilhões, algo que só Jeff Bezos e Bernard Arnault haviam conseguido antes.

🪜 De lá pra cá, foi uma escalada sem freio:

  • US$ 400 bilhões em dezembro de 2024

  • US$ 500 bilhões em outubro deste ano

  • US$ 677 bilhões agora

Além dele, apenas Larry Ellison, cofundador da Oracle, conseguiu chegar às marcas de US$ 300 e US$ 400 bilhões, mas ainda bem distante do atual líder.

Caminho livre para o primeiro trilhão?

💰 O próximo capítulo pode ser ainda mais explosivo. Caso a SpaceX abra capital em 2026, a expectativa é de uma avaliação próxima de US$ 1,5 trilhão. Se isso acontecer, o patrimônio pessoal de Musk pode bater US$ 1 trilhão com relativa facilidade.

Para completar o pacote, acionistas da Tesla aprovaram recentemente um plano de remuneração histórico, que pode render até US$ 1 trilhão em bônus ao empresário, claro, se metas bastante ambiciosas forem cumpridas, como multiplicar o valor de mercado da montadora por mais de oito vezes na próxima década.

O curioso milagre corporativo de dezembro

📅 Todo mês de dezembro acontece um fenômeno curioso dentro das empresas. Decisões que ficaram travadas o ano inteiro finalmente andam. Projetos saem do limbo. Orçamentos são aprovados. Discussões intermináveis acabam com alguém dizendo: “vamos decidir logo”.

Muita gente explica isso como “clima de fim de ano” ou “energia das festas”. Parece simpático, mas não é bem isso. O que realmente muda em dezembro é o ambiente de decisão. O tempo fica curto, as opções aceitáveis diminuem e as expectativas ficam muito mais claras.

💨 Resultado? Menos enrolação, mais compromisso.

Não é espírito natalino. É design de decisão. E, sem perceber, dezembro vira uma aula prática de como líderes poderiam tomar decisões melhores o ano inteiro.

Menos opções, mais foco (e menos reuniões)

🎯 A lógica é simples: quando as opções diminuem, o foco aumenta. Quando os critérios ficam explícitos, escolher fica mais fácil. Quando o prazo é inegociável, a decisão acontece.

A ciência comprova isso. Um dos estudos mais famosos sobre o tema, feito pelos psicólogos Sheena Iyengar e Mark Lepper, mostrou que pessoas expostas a menos opções têm muito mais chance de agir. Um balcão com poucas geleias vendia mais do que outro lotado de escolhas.

🫠 Esse efeito já foi replicado inúmeras vezes, em diferentes contextos. Quanto mais opções parecidas, maior a paralisia. E não, executivos não são imunes a isso. Cargo não protege ninguém de sobrecarga cognitiva.

Quando líderes encaram muitas alternativas semelhantes, a tendência é adiar, pedir mais análises ou escolher o caminho mais seguro de todos: não decidir nada.

🔎 Quer acelerar decisões? Faça a curadoria antes. Leve duas ou três opções realmente viáveis para a mesa — não doze. Isso não só agiliza o processo como melhora a qualidade da escolha.

Heurísticas não são atalhos ruins, são ferramentas

Com menos opções e menos tempo, as pessoas recorrem às chamadas heurísticas: regras simples que ajudam a decidir rápido. Isso não é preguiça mental. É como especialistas funcionam sob pressão.

🧠 Pesquisas sobre racionalidade limitada mostram que, quando o tempo aperta, o cérebro sai do modo analítico lento e entra em julgamentos mais intuitivos. Em muitos casos, isso melhora a fluidez da decisão.

O problema é que a maioria das empresas deixa essas heurísticas completamente soltas. Sem critérios claros, sem prioridades definidas, sem limites bem estabelecidos. O resultado? Decisões politizadas, inconsistentes ou que demoram muito mais do que deveriam.

🧑‍💼 Líderes melhores não eliminam heurísticas, eles as desenham. Deixam claro o que importa, quais riscos são aceitáveis, o que é inegociável e qual opção é preferencial.

Pressão de tempo não é vilã (na maioria dos casos)

Existe um mito corporativo de que pressão de tempo sempre piora decisões. A pesquisa mostra algo mais interessante: depende do tipo de decisão.

⏱️ Para problemas familiares, operacionais ou moderadamente estratégicos, prazos claros tendem a melhorar a ação e a consistência. Eles ajudam a filtrar distrações e a priorizar o que realmente importa.

Claro, decisões altamente complexas ou inéditas sofrem quando feitas às pressas. Mas a verdade é que boa parte das escolhas que líderes enfrentam no dia a dia não se encaixa nessa categoria.

🗓️ Dezembro funciona porque o prazo não deixa espaço para o excesso de possibilidades. Ele força a priorização. Remove o ruído. Elimina debates infinitos.

As pessoas não ficam mais motivadas no fim do ano. Elas ficam menos confusas.

A pergunta incômoda

A pergunta certa não é por que dezembro funciona tão bem.

🤔 A pergunta é: por que os líderes aceitam o oposto durante os outros 11 meses do ano?⚡

Warner deve dizer “não” à Paramount e seguir com a Netflix

Giphy / Reprodução

🤯 O futuro da Warner Bros. Discovery está cada vez mais perto de um desfecho e tudo indica que a Paramount vai sair de mãos abanando. Segundo a imprensa internacional, o conselho da Warner deve recomendar que os acionistas rejeitem a oferta bilionária da Paramount Skydance, avaliada em US$ 108,4 bilhões.

Mesmo com um valor maior na mesa, a Warner parece decidida a manter o acordo já fechado com a Netflix, considerado mais estratégico para seus negócios de cinema e streaming. A gigante do streaming teria oferecido cerca de US$ 80 bilhões pela dona do HBO Max — menos dinheiro, mas com menos riscos e mais previsibilidade, algo que agrada bastante o mercado.

🎬 Nos bastidores de Hollywood, o clima é de disputa aberta. Em dezembro, a Warner anunciou a venda de seus ativos de filmes e streaming para a Netflix. Pouco depois, a Paramount entrou no jogo com uma proposta mais agressiva, tentando levar o pacote completo, incluindo canais de TV. Agora, porém, tudo indica que a Warner não pretende mudar de rota, nem mesmo diante de números mais altos.

Por que a Warner deve rejeitar a proposta da Paramount

De acordo com veículos como BBC e Reuters, o conselho da Warner pode tornar sua posição oficial já nos próximos dias. A recomendação aos acionistas deve ser clara: votar contra a oferta da Paramount Skydance.

💸 Entre os principais pontos de preocupação estão a estrutura de financiamento do negócio e os riscos envolvidos em uma aquisição desse tamanho. Para piorar a situação da Paramount, um de seus financiadores mais importantes teria pulado fora.

A Affinity Partners, fundo fundado por Jared Kushner, genro do presidente dos Estados Unidos, abandonou a negociação citando a existência de “dois concorrentes fortes” na disputa, uma referência direta à Netflix e à própria Warner. O recado foi interpretado como um sinal claro de fragilidade da proposta rival.

🤔 Até agora, nenhuma das empresas comentou oficialmente os rumores, mas, nos bastidores, a leitura é de que a Paramount perdeu fôlego na corrida.

Netflix sai na frente na disputa pelo catálogo da Warner

Ao escolher a Netflix, a Warner aposta em uma parceria capaz de redefinir o mercado de streaming. O acordo envolve os ativos mais valiosos do grupo fora da TV a cabo, incluindo o estúdio Warner Bros. e o HBO Max.

📺 Quem leva esse pacote garante um dos catálogos mais poderosos da história do audiovisual: Harry Potter, o universo DC, Friends, produções da HBO e clássicos que atravessam gerações, de Casablanca a Cidadão Kane. Em um cenário de guerra por atenção, isso é praticamente um cofre de ouro.

O mercado reagiu rápido. As ações da Warner oscilaram levemente para baixo, a Netflix subiu no pré-mercado, e a Paramount sentiu o baque com a percepção de que sua oferta está perdendo força.

Reguladores e sindicatos ainda podem complicar o jogo

🧑‍⚖️ Apesar da vantagem estratégica, a aliança entre Netflix e Warner não está livre de obstáculos. A operação deve passar pelo crivo de reguladores nos Estados Unidos e na Europa, que acompanham de perto qualquer movimento que possa aumentar a concentração no setor.

Sindicatos como o Writers Guild of America já se posicionaram contra grandes fusões em Hollywood, alertando para riscos como demissões, queda de salários e redução da diversidade criativa. A Paramount, inclusive, tem usado esse discurso para criticar o acordo com a Netflix, chamando-o de potencialmente anticompetitivo.

🛡️ A Netflix rebate dizendo que o mercado de entretenimento é muito mais amplo do que apenas streaming, citando concorrência de TV tradicional, YouTube e até redes sociais. A empresa também garante que pretende manter os lançamentos de cinema da Warner, um ponto sensível para a indústria.

Agora resta saber: o casamento entre Warner e Netflix vai mesmo sair do papel ou ainda teremos mais reviravoltas dignas de roteiro de Hollywood?

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