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Vitória parcial: Google mantém Chrome e Android, mas abre as portas para a concorrência #466
➜ EDIÇÃO 466



Reels no modo flutuante
📱 O Instagram resolveu dar uma ajudinha para quem adora maratonar Reels e, ao mesmo tempo, não quer largar o celular para fazer outras coisas. A plataforma está testando um recurso bem útil: o Picture-in-Picture (PiP), ou em bom português vídeos em segundo plano, que permite assistir aos vídeos em uma janelinha flutuante enquanto você navega em outros apps. Perfeito para quem gosta de multitarefas – dá até para ver um vídeo longo e, ao mesmo tempo, responder mensagens no WhatsApp ou dar uma olhadinha no X.
A novidade foi descoberta pelo pesquisador de apps Radu Oncescu, e quem fizer parte do teste vai receber um aviso explicando como ativar o recurso. A ideia é simples: você começa a assistir um Reels, minimiza o app e continua vendo tudo em segundo plano.
🎬 O recurso já é conhecido de outros lugares – TikTok e YouTube, por exemplo, já têm essa função faz tempo. Mas a chegada do PiP ao Instagram pode ser um belo incentivo para criadores que produzem conteúdos mais longos, já que fica mais fácil manter a atenção do público mesmo quando ele está ocupado com outras coisas.
Segundo Adam Mosseri, chefão do Instagram, essa função estava nos planos há um tempo e agora está finalmente começando a ser testada com um grupo pequeno de usuários. Ainda não tem data para o lançamento oficial, mas se tudo der certo nos testes, é bem provável que a função seja liberada para todo mundo em breve.⚡


Google não vende o Chrome, mas abre os seus dados

Google / Reprodução
🤯 Imagine que o Google escapou de uma grande bronca — sem precisar vender o Chrome ou o Android — mas ainda assim deu uma concessão importante. Nesta semana, o tribunal dos EUA decidiu que a Alphabet não vai precisar abrir mão desses produtos, mas que terá que permitir mais concorrência. E isso significa compartilhar dados e acabar com contratos de exclusividade que impediam até mesmo a Samsung ou Apple de oferecer serviços rivais em seus aparelhos.
A decisão judicial liderada pelo juiz Amit Mehta foi clara: o Google pode continuar com o Chrome e o Android, mas precisa liberar o jogo. Nada de bloqueios ao concorrente e, principalmente, os dados de buscas devem estar acessíveis para outras empresas. O objetivo é dar espaço para serviços rivais — como Bing, DuckDuckGo ou futuros buscadores IA — terem chance de disputar de forma mais justa.
⚖️ Isso ocorre após quase cinco anos de batalha legal com o Departamento de Justiça dos EUA. Em 2024, o tribunal já havia concluído que o Google mantinha um monopólio ilegal. Agora, em vez de vender partes do negócio, o juiz optou por restringir práticas anticompetitivas — eliminando acordos exclusivos, por exemplo — e exigir que algumas buscas e índices de interação sejam compartilhados.
Após o anúncio, as ações da Alphabet deram um salto: subiram quase 8% no after-hours, enquanto as da Apple também subiram — afinal, ela continua recebendo pagamentos para manter o Google como busca padrão, ao menos por enquanto.
🤔 Ainda não há um posicionamento oficial do Google, mas o CEO Sundar Pichai levantou uma bandeira: se os rivais tiverem acesso aos dados, isso pode permitir engenharia reversa de seus produtos. Já o Departamento de Justiça conta que essa decisão traz mais concorrência — essencial num mundo em que a busca por bots e IA não para de crescer.
No fim das contas, o Google se safou de ter que vender duas das suas joias da coroa — o Chrome e o Android — mas agora vai ter que abrir o jogo. É um meio-termo que, para muitos especialistas, representa um caminho mais eficaz do que uma divisão total da empresa. Se vai dar certo? Espera-se que sim — pelo menos já traz mais liberdade para quem oferece uma alternativa de busca ou assistente digital.⚡


Adeus, crise da meia-idade? Jovens é que estão mais infelizes
😬 Por muito tempo, a famosa “crise da meia-idade” foi quase uma certeza: lá pelos 50, a gente batia no pico da insatisfação e só voltava a melhorar depois dos 70. Era aquela famosa “curva da felicidade”, com a juventude lá no topo, uma queda dramática na meia-idade e, depois, uma subida na velhice. Mas, segundo um novo estudo, esse gráfico mudou — e não porque os quarentões e cinquentões estão mais felizes.
Na real, quem está menos feliz hoje são os mais jovens
Alex Bryson, da University College London, em conversa ao The Economist, explica que o estresse entre pessoas com menos de 40 anos está disparando, e quanto mais a idade avança dentro desse grupo, mais angustiado o pessoal parece ficar. Ou seja, se antes os 20 e 30 eram vistos como a “fase boa da vida”, agora esse período está cada vez mais pesado para muita gente.
📊 Pesquisas anteriores, feitas em 145 países, já mostravam que a felicidade seguia um “U”: mais alta até os 30, despencava até perto dos 50 e depois voltava a subir. Isso, inclusive, se repetia em chimpanzés e orangotangos (sim, até eles tinham a famosa bad dos 50!). Mas os novos dados mostram que a tal curva está se achatando: em vez do “vale” da infelicidade, temos agora uma linha que vai caindo aos poucos — quanto mais a idade avança, mais a infelicidade vai diminuindo.
O estudo foi bem robusto, usando pesquisas de saúde mental dos EUA (com 10 milhões de adultos entre 1993 e 2024), do Reino Unido (40 mil famílias entre 2009 e 2023) e do Global Minds, um levantamento mundial que ouviu quase 2 milhões de pessoas em 44 países.
🧓 Mas atenção: isso não quer dizer que a meia-idade virou um mar de rosas. Segundo Bryson, quem está nessa faixa etária está apenas “na média” — nem mais feliz, nem mais triste que antes. A grande virada está mesmo entre os mais jovens, especialmente em países ricos e de língua inglesa.
E por que os jovens estariam mais infelizes? A pesquisa aponta alguns suspeitos: uso excessivo de redes sociais, impacto da pandemia de covid-19 e dificuldades de acesso a serviços de saúde mental. Um dado curioso: na Tanzânia, onde só 32% da população tinha internet em 2022, os jovens offline eram bem mais felizes que os conectados.
👱 No fim das contas, a crise da meia-idade pode até ter perdido força, mas a “crise dos 20 e 30” parece estar ganhando espaço — e talvez seja hora de repensar o peso que o mundo moderno está colocando nos ombros dessa galera.⚡


Netflix libera criação de clipes para compartilhar seus momentos favoritos

Netflix / Reprodução
✂️ Se você é do tipo que vive mandando print de cena de série para os amigos, a Netflix acaba de facilitar sua vida. Agora dá para criar e compartilhar clipes de destaque dos seus programas e filmes favoritos direto pelo app no celular.
Ano passado, o streaming já tinha liberado aquele recurso de “marcar trechos” para assistir depois. Mas agora ficou ainda melhor: você pode escolher exatamente onde o clipe começa e onde termina, criando uma cena perfeitinha para mostrar para a galera — e não aquele recorte meio torto que parava no meio do diálogo.
🎞️ O processo é simples: é só tocar no botão “Clip” que aparece abaixo da barra de reprodução enquanto você assiste. Depois, arraste para definir o início e o fim do clipe e pronto! O vídeo fica salvo na sua conta e você pode compartilhar o link direto no WhatsApp, iMessage, Instagram… ou onde quiser espalhar sua indicação.
Ah, e o timing não poderia ser melhor: o recurso estreia junto com a Parte 2 da segunda temporada de Wednesday, então já dá para transformar os momentos mais icônicos da Wandinha em memes, teorias ou simplesmente aquela cena favorita que você precisa rever 10 vezes seguidas.⚡

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