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YouTube declara guerra ao conteúdo feito por IA #414

➜ EDIÇÃO 414

YouTube vai cortar a grana de vídeos feitos por IA: entenda a nova regra

🤯 O YouTube vai dar uma limpa nos vídeos de baixa qualidade criados por inteligência artificial — o famigerado “conteúdo slop”. A partir de 15 de julho de 2025, a plataforma vai desmonetizar esse tipo de material, ou seja, vai cortar o pagamento para canais que apostam em vídeos gerados em massa, sem originalidade e, muitas vezes, feitos 100% por IA, do texto à imagem, sem nenhuma curadoria humana.

Segundo o comunicado oficial, o YouTube sempre defendeu conteúdo “original e autêntico”, mas agora vai apertar o cerco contra o que considera inautêntico e repetitivo. A ideia é deixar mais claro o que é “spam travestido de vídeo” e garantir que a grana continue indo para quem realmente cria algo com valor.

Mas o que isso quer dizer na prática?

🔎 Ainda não há uma cartilha definitiva dizendo o que será considerado “slop”, mas o YouTube deu algumas pistas. Por exemplo:

  • Vídeos criados 100% por IA, sem interferência humana? Risco alto de desmonetização.

  • Conteúdos que basicamente reaproveitam vídeos feitos por outras pessoas, com narração automática e sem nenhuma personalização? Também podem entrar na mira.

  • Já conteúdos que usam IA como ferramenta para melhorar ou complementar o vídeo — tipo um roteiro gerado com ajuda da IA, mas depois trabalhado de verdade — continuam liberados, desde que sigam as regras da plataforma.

🤖 O anúncio causou um pequeno alvoroço nas redes, com muita gente achando que reacts, listas ou compilações também seriam afetadas. O próprio YouTube teve que ir ao X (antigo Twitter) esclarecer: não é bem assim. Essas mudanças não são radicais nem miram todo mundo que usa IA no processo criativo.

Segundo Rene Ritchie, chefe editorial da plataforma, trata-se de uma atualização discreta em uma política que já existia. “Esse tipo de conteúdo já era inelegível para monetização há anos. A diferença é que agora estamos reforçando isso com mais clareza”, explicou ele em um vídeo publicado esta semana.

IA continua, mas com responsabilidade

🤔 Curiosamente, o YouTube é uma das empresas que mais aposta em IA para turbinar a experiência na plataforma. Criadores de conteúdo já têm acesso a ferramentas que ajudam a responder comentários, sugerem ideias para novos vídeos e até criam imagens ou fundos para Shorts. A IA não é o problema — o problema é quando ela vira sinônimo de conteúdo raso, automático e entediante.

A real é que essa nova política não quer podar a criatividade com IA, mas sim evitar que a plataforma seja inundada por vídeos vazios só feitos pra “farmar view”. O recado do YouTube é claro: dá pra usar IA, sim — mas tem que ter algo seu ali no meio.⚡

Robô realiza cirurgia sozinho pela 1ª vez (e acerta em cheio)

Johns Hopkins University / Reprodução

🩺 Parece coisa de ficção científica, mas rolou de verdade: um robô com inteligência artificial fez, sozinho, uma cirurgia em um órgão humano — sem nenhuma ajuda de médicos. O feito aconteceu na renomada Universidade Johns Hopkins, nos EUA, e marca um novo capítulo na história da medicina.

O nome da máquina é SRT-HT (sigla para “Transformador de Robô Cirúrgico Hierárquico”) e ela foi responsável por realizar uma colecistectomia, procedimento cirúrgico que retira a vesícula biliar, um pequeno órgão que fica ali pertinho do fígado.

🙅 O mais impressionante? O robô operou sem nenhuma interferência humana — agulha, tecido, sutura e tudo mais. Foram oito cirurgias feitas fora do corpo (ex vivo), em órgãos humanos já retirados. Mesmo assim, o desempenho do robô foi comparado ao de um “cirurgião experiente”.

E como ele conseguiu isso? Com muita IA e muito treino. O SRT-HT foi alimentado com horas e horas de vídeos cirúrgicos, aprendeu a manipular instrumentos, como levantar tecidos delicadamente e até fechar cortes com precisão. Ele também usa um tipo de aprendizado de máquina parecido com o que alimenta o ChatGPT — e ainda recebeu comandos por voz de médicos durante o processo, melhorando a performance em tempo real com os feedbacks recebidos.

💬 Segundo Jeff Jopling, cirurgião da Johns Hopkins e um dos autores do estudo, o desempenho do robô surpreendeu positivamente. Ele até comparou o processo com a evolução de um residente em medicina: "Assim como os residentes aprendem partes da cirurgia em ritmos diferentes, podemos desenvolver robôs de forma modular e progressiva".

Já o pesquisador Ji Woong Kim, também envolvido na pesquisa, celebrou o avanço: “A cirurgia mostra que modelos de IA podem, sim, ser confiáveis o suficiente para operar de forma autônoma. Algo que parecia ficção virou realidade”.

🤖 Ah, e essa não foi a estreia absoluta do robô na sala de cirurgia. Em 2022, uma versão anterior do SRT-HT já havia feito uma laparoscopia em um porco — a primeira cirurgia autônoma em um ser vivo. Mas agora, com órgão humano, o negócio ficou sério de vez.

Se um dia você for operado por um robô desses, saiba: ele provavelmente terá mais horas de prática do que muitos cirurgiões veteranos.

CEO do X pula fora

🤯 Linda Yaccarino não é mais CEO do X (antigo Twitter). Dois anos depois de assumir o desafio, ela anunciou a saída com um tom amistoso: “Depois de dois anos incríveis, decidi deixar o cargo. Quando Elon Musk e eu conversamos sobre a visão do X, vi ali uma missão única na vida”, escreveu na plataforma. Motivo da saída? Nenhum detalhe por enquanto — o silêncio só aumentou as especulações.

Na época em que foi nomeada, muita gente apontou que Linda poderia ser mais um caso clássico do “penhasco de vidro” — expressão usada quando uma mulher assume um cargo de liderança em uma empresa que está afundando, geralmente para tentar “salvar o barco” e, não raramente, levar a culpa se tudo der errado. E o X, convenhamos, estava em chamas quando ela entrou: usuários fugindo, anunciantes sumindo e Musk tuitando como nunca.

Mas será que a teoria se aplica mesmo?

Afinal, o que é o tal do penhasco de vidro?

⛰️ O termo surgiu em pesquisas que mostraram que empresas em crise tendem a escolher mulheres para cargos de alto comando. Em um estudo curioso, participantes tinham que escolher um novo CEO para uma rede de supermercados. Quando a empresa ia bem, a maioria optava por um homem. Quando o cenário era ruim, a escolha pendia para uma mulher — como se, em momentos turbulentos, as habilidades associadas às lideranças femininas (como empatia e comunicação) se tornassem mais desejadas.

Nomear uma mulher também pode passar a ideia de renovação — o famoso “vamos mudar tudo”. Parece bacana, mas o problema é que essa “chance” muitas vezes vem acompanhada de expectativas irreais e de um ambiente hostil para dar certo. E aí, quando algo dá errado, a culpa cai sobre quem? Exato.

Mas será que isso ainda acontece?

📈 Pesquisadores foram investigar: analisaram mais de 10 mil nomeações de CEOs nos EUA, entre 1998 e 2022. A conclusão surpreende: mulheres não são escolhidas com mais frequência por empresas em apuros. Na verdade, as chances de uma mulher ser nomeada aumentam quando a companhia está indo bem. Ou seja, talvez o penhasco de vidro não seja tão comum quanto parece — ou, pelo menos, mais complexo do que se pensava.

E como foi o tempo de Yaccarino no X?

Caótico, mas com avanços. Ela entrou no olho do furacão, mas conseguiu resultados interessantes. Yaccarino disse recentemente ao Financial Times que 96% dos grandes anunciantes haviam voltado à plataforma sob sua gestão. E o eMarketer prevê que, em 2025, o X pode ter o primeiro crescimento de receita em quatro anos. Nada mal para quem assumiu um terreno minado.

🤔 Ainda assim, o X segue acumulando polêmicas. Um dia antes da renúncia, o Grok — o chatbot de IA da empresa — soltou um post bizarro elogiando Hitler. O conteúdo foi apagado rapidinho, mas ficou o climão. Muita gente acredita que o episódio pode ter influenciado a decisão de Yaccarino. Outros apostam que ela foi “convidada a sair” por Musk, o que também não seria surpreendente.

Mulheres no topo: ainda é raro, e mais instável

Estudos mostram que mulheres CEOs são demitidas com mais frequência do que homens. Segundo a consultoria Russell Reynolds, elas têm 45% mais chances de perder o cargo, e muitas vezes mesmo quando apresentam bons resultados. Além disso, quando não são demitidas, costumam ficar menos tempo na liderança: homens em empresas da Fortune 500 ficam, em média, cinco anos no cargo. Mulheres? Só 3,8 anos.

👩🏻‍💼 No fim das contas, a renúncia de Yaccarino escancara algo maior: ainda somos uma sociedade que cobra mais, oferece menos suporte e dá menos tempo para mulheres em cargos de poder. Hoje, só 9% dos CEOs das maiores empresas dos EUA são mulheres — e esse número acaba de cair mais um pouquinho.

Seja penhasco de vidro ou não, subir até o topo ainda é duro. E, quando se chega lá, o terreno costuma ser bem mais escorregadio.

Scarlett Johansson faz história e vira a atriz mais lucrativa de todos os tempos no cinema!

Giphy / Reproduçãp

🤑 Ela fez história de novo! Scarlett Johansson acaba de se tornar a atriz mais lucrativa da história do cinema. E o feito veio com estilo: graças ao sucesso de Jurassic World: Rebirth, ela ultrapassou gigantes como Samuel L. Jackson e Robert Downey Jr. no ranking de bilheteria global. No total? Nada menos que US$ 14,8 bilhões arrecadados nos filmes em que ela participou.

Boa parte desse montante absurdo vem, claro, do seu papel icônico como a Viúva Negra no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Mas Scarlett também brilhou em filmes como Lucy, Sing e, agora, nesse novo estouro com dinossauros. O mais curioso? Ela chegou ao topo com apenas 36 filmes no currículo — bem menos que os 71 de Samuel L. Jackson. Ou seja, quando ela aparece, o caixa da bilheteria sorri.

🍿 Dá uma olhada nos blockbusters que ajudaram Scarlett a chegar lá:

  • Vingadores: Ultimato – US$ 2,7 bilhões

  • Vingadores: Guerra Infinita – US$ 2 bilhões

  • Os Vingadores – US$ 1,5 bilhão

  • Era de Ultron – US$ 1,4 bilhão

  • Capitão América: Guerra Civil – US$ 1,1 bilhão

  • Mogli: O Menino Lobo – US$ 951 milhões

  • O Soldado Invernal – US$ 714 milhões

  • Sing – Quem Canta Seus Males Espanta – US$ 631 milhões

  • Homem de Ferro 2 – US$ 621 milhões

  • Lucy – US$ 457 milhões

🦸 Se você reparar, boa parte do Top 10 é recheado de super-heróis. E isso se reflete no ranking geral também: sete dos dez atores mais rentáveis do cinema já passaram pelo MCU. Scarlett, além de estar no topo, é uma das pouquíssimas mulheres a figurar entre os mais lucrativos — junto com Zoe Saldaña (4º lugar) e Emma Watson (em 16º).

Ranking dos 10 atores mais lucrativos do cinema:

  1. Scarlett Johansson – US$ 14,8 bilhões

  2. Samuel L. Jackson – US$ 14,6 bilhões

  3. Robert Downey Jr. – US$ 14,3 bilhões

  4. Zoe Saldaña – US$ 14,2 bilhões

  5. Chris Pratt – US$ 14,1 bilhões

  6. Tom Cruise – US$ 12,7 bilhões

  7. Chris Hemsworth – US$ 12,1 bilhões

  8. Vin Diesel – US$ 11,9 bilhões

  9. Dwayne Johnson – US$ 11,4 bilhões

  10. Chris Evans – US$ 11,4 bilhões

💰 Scarlett não só conquistou o topo, como fez isso quebrando padrões — provando que carisma, talento e escolhas certeiras podem ser mais poderosos que um exército de super-heróis.⚡

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