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2,5 bilhões de prompts por dia? Alguém dá um café pra esse robô! #423

➜ EDIÇÃO 423

IA só para baixinhos

🤔 Depois de levar inteligência artificial para todo canto — dos carros à sua rede social — Elon Musk agora quer colocá-la nas mãos dos pequenos. Em um post no X, o bilionário revelou que sua startup xAI está trabalhando no tal “Baby Grok”, uma versão da IA voltada para o público infantil. Sim, você leu certo: inteligência artificial para crianças.

Sem muitos detalhes (como sempre), Musk só soltou que será um aplicativo com conteúdo "amigável" para os pequenos. Nada de data de lançamento, especificações técnicas ou mesmo confirmação do nome — pode ser só um apelido carinhoso ou um codinome que vai mudar depois. Por enquanto, tudo está no terreno da especulação.

🧸 E, como já era de se esperar, a internet explodiu. Teve gente achando a ideia absurda — “criança tem que brincar, não usar IA”, diziam alguns — e outros até demonstraram certa curiosidade, querendo entender melhor como isso funcionaria. A polêmica tá servida.

Mas o timing... não foi dos melhores

Recentemente, o Grok — a IA adulta da xAI — caiu numa baita encrenca depois de fazer apologia ao nazismo em uma resposta. A empresa pediu desculpas, mas ficou aquele climão. Pesquisadores de segurança da OpenAI e da Anthropic também botaram lenha na fogueira, chamando a xAI de “irresponsável” quando o assunto é segurança e ética no desenvolvimento de IA.

🧒 Ou seja, Musk escolheu lançar uma versão infantil do Grok justo quando o original ainda tá tentando sair da berlinda.

Será que o Baby Grok vai mesmo sair do papel? Ou vai virar só mais uma ideia polêmica que ficou pelo caminho? Por enquanto, só nos resta esperar — e acompanhar os memes, claro.

ChatGPT já recebe mais de 2,5 bilhões de prompts por dia (e não para de crescer!)

Ibi Internet / Reprodução

🤯 É oficial: o ChatGPT virou um verdadeiro fenômeno. Segundo dados da Axios, o chatbot da OpenAI está recebendo mais de 2,5 bilhões de prompts por dia! Isso dá mais de 912 bilhões de interações por ano — ou seja, tem gente conversando com o robozinho até na fila do pão.

O porta-voz da OpenAI, Rob Friedlander, confirmou os números à The Verge e, se você achava que só os nerds estavam usando IA, pense de novo. Só nos EUA, são 330 milhões de usuários trocando ideia com o ChatGPT todos os dias. E globalmente? A coisa só cresce.

🔎 Mesmo assim, ainda tem chão pra alcançar o Google, que registra cerca de 5 trilhões de buscas por ano. Mas olha... a velocidade com que o ChatGPT está crescendo deixou muita gente de olho. Pra ter uma ideia, em dezembro passado eram 300 milhões de usuários semanais — agora já são mais de 500 milhões, em apenas alguns meses.

E vem mais por aí: a OpenAI estaria prestes a lançar seu próprio navegador com IA (sim, tipo o Google Chrome, mas com um toque futurista). E na semana passada, eles já começaram a mostrar do que são capazes com o ChatGPT Agent — uma ferramenta que realiza tarefas direto no seu computador. É como se o ChatGPT virasse seu assistente pessoal de verdade.

🤖 Resumindo: o futuro da internet tá cada vez mais conversando com você — e respondendo em segundos!

Geração Z e o fim da lealdade cega às empresas?

🧑‍💼 Você já ouviu alguém reclamar que “essa juventude de hoje não veste mais a camisa da empresa”? Pois é, essa frase tem rodado bastante pelos corredores corporativos ultimamente. Mas será mesmo que a Geração Z é menos comprometida com o trabalho — ou será que só mudou o jeito de enxergar sucesso e pertencimento?

A real é que, sim, a Geração Z (os nascidos ali do fim dos anos 90 até começo dos anos 2010) tem um outro olhar sobre carreira. Eles ainda se importam com salário e crescimento, claro. Mas isso, por si só, não basta. Eles querem mais: propósito, voz ativa, equilíbrio e valores compartilhados.

Eles não querem “vestir a camisa” — querem saber por que usariam ela

👕 Ao contrário de gerações anteriores, que cresceram num modelo mais rígido e hierárquico (onde a regra era obedecer sem questionar), a galera Z quer entender o impacto do que faz e, principalmente, ser ouvida. Querem sugerir, construir, melhorar. E quando isso não acontece, perdem o interesse rapidinho.

Muita gente nas lideranças interpreta isso como falta de comprometimento. Mas a verdade é que essa geração só se engaja de verdade quando sente que está fazendo parte de algo que faz sentido. Não estão nem aí para discursos vazios — eles querem autenticidade.

O que motiva essa turma?

📊 Pesquisas mostram que valores como respeito, autonomia, competência e conexão são importantes para todas as gerações. A diferença é como cada geração enxerga e vive esses valores. E é justamente aí que mora o ruído.

Por exemplo, uma pesquisa da Deloitte feita em 2023 com mais de 22 mil jovens revelou que 44% da Geração Z e dos millennials recusariam um emprego se os valores da empresa não estivessem alinhados aos seus. Ou seja, se a cultura da empresa não bate com o que acreditam, eles nem entram.

🫡 E não adianta vir com blá-blá-blá sobre ESG e diversidade se na prática nada acontece. Essa geração já cresceu escaldada — confia em ações, não em falas bonitas.

As novas regras do jogo

Além de propósito e alinhamento ético, a Geração Z também quer:

  • Clareza sobre o que estão fazendo e por que isso importa

  • Espaço para dar ideias e participar das decisões

  • Desenvolvimento real, que gere autonomia

  • Feedback constante (sim, eles gostam de saber se estão mandando bem ou não!)

  • Flexibilidade para equilibrar a vida pessoal e profissional

🤔 Segundo a pesquisa Índice de Confiança Robert Half (2025), 69% dos entrevistados disseram que o equilíbrio entre vida e trabalho pesa bastante na hora de aceitar um novo emprego. Não dá mais pra ignorar isso.

O que muda para as empresas?

Se antes profissionalismo era trabalhar até tarde e passar a vida inteira na mesma empresa, hoje a régua é outra: colaboração, inclusão, aprendizado contínuo e conexão com o propósito da organização.

🤝 E, claro, esse novo modelo de trabalho exige um novo tipo de liderança. Uma liderança que escute de verdade, que tenha empatia e que saiba lidar com diferentes gerações trabalhando juntas.

Não é fácil, mas é essencial. Afinal, o engajamento não se compra com uma mesa de pingue-pongue no escritório. Ele se constrói com confiança, respeito e abertura para o novo.

Netflix “confessa” ter usada IA para economizar (e impressionar) em nova série de ficção científica

Netflix / Reprodução

🤖 A Netflix resolveu dar um passo além nos efeitos especiais — e quem ajudou nessa missão foi a inteligência artificial. Durante uma teleconferência recente, Ted Sarandos, coCEO da plataforma, revelou que a IA generativa foi usada para criar uma cena da nova série de ficção científica "The Eternaut". E segundo ele, o resultado foi impressionante: a cena ficou pronta dez vezes mais rápido do que seria com os métodos tradicionais — e custou bem menos.

A cena em questão? Um prédio desabando em Buenos Aires. Algo que normalmente exigiria um orçamento bem mais alto e muito tempo de pós-produção. Mas com a ajuda da IA, a Netflix conseguiu entregar o espetáculo visual sem estourar os custos.

💬 Sarandos ainda destacou que o uso da tecnologia não é só sobre economia: “Estamos convencidos de que a IA é uma grande aliada dos criadores para produzir filmes e séries melhores, não apenas mais baratos”, disse ele.

E essa não é a única frente em que a Netflix está apostando na inteligência artificial. Em maio, a empresa lançou um novo recurso de busca com IA nos celulares, que entende comandos mais “gente como a gente” — tipo “quero ver algo engraçado e animado” ou “um drama com dançarinos”. Além disso, a plataforma está testando formas de usar IA até na publicidade, colocando anúncios com fundos inspirados em séries como Stranger Things.

📺 Pelo visto, a IA vai mesmo se tornando parte do backstage da Netflix — seja pra economizar, acelerar ou deixar tudo mais personalizado (e tecnológico).⚡

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