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Pix 2.0? Conheça o plano global do cara que mudou o dinheiro no Brasil #552

➜ EDIÇÃO 552

Fantoches, neve e um iPhone

🎄 A Apple resolveu entrar no clima natalino com um presente bem diferente: um musical estrelado por… fantoches. Isso mesmo. Em A Critter Carol, novo comercial criado pela TBWA\Media Arts Lab e dirigido por Mark Molloy, um grupo de bichinhos artesanais encontra um iPhone perdido na neve e decide gravar um videoclipe. Simples, fofo, e claro ,perfeito para mostrar de perto o que o iPhone 17 Pro é capaz de fazer.

O filme, todo captado no próprio iPhone, vira uma vitrine das novas funções de câmera: Center Stage (que te mantém enquadrado mesmo quando você se empolga demais), Dual Capture e o novo zoom turbinado. Enquanto isso, os nove fantoches — um guaxinim, um urso, uma coruja, um esquilo e mais uma pequena fauna de feltro — cantam uma versão de Friends, música do duo neozelandês Flight of the Conchords, exaltando amizades tão intensas quanto absurdas (“vamos comer lixo juntos”, “vou vingar sua morte”… aquele tipo de amizade fiel demais até para os humanos).

🍏 Mas o charme do comercial não está só no clima natalino: ele é deliberadamente analógico. Tudo é artesanal, dos fantoches feitos à mão pela Puppets Magic Studio à tipografia esculpida em blocos de madeira. Nenhum filtro, nenhum 3D, zero IA. É a Apple dobrando a aposta na mensagem que vem reforçando desde Cannes Lions: a criatividade humana continua no centro, com a tecnologia servindo como ferramenta, não substituto.

Esse espírito também conversa com o marco importante que chega em 2025: os 10 anos do Shot on iPhone, campanha premiadíssima que levou o Grand Prix de Creative Effectiveness em Cannes. E a vibe manual não é novidade, no Natal passado, a Apple lançou um stop-motion superdelicado sobre uma funcionária que redescobre a humanidade no chefe rabugento. Mark Molloy, aliás, é figurinha carimbada — ele é responsável por boa parte dos filmes icônicos da série Underdogs.

Um Natal, duas filosofias

🤔 Enquanto a Apple celebra madeira, tecido e mãos humanas, a Coca-Cola segue outro caminho, bem digital. A marca lançou sua nova campanha de Natal dobrando a aposta na inteligência artificial, mesmo depois da polêmica de 2024, quando foi criticada por substituir criatividade humana por algoritmos. A versão 2025, criada novamente com a Silverside AI, é descrita como “otimizada e melhorada”.

Ou seja: de um lado, a Apple com seu Natal artesanal; do outro, a Coca-Cola com um Natal high-tech. Duas visões completamente diferentes para a mesma data e um contraste que se torna quase uma declaração de princípios.⚡

Pix 2.0? Criador do sistema brasileiro agora quer facilitar transferências globais

🤯 Carlos Eduardo Brandt, o famoso “Pai do Pix”, decidiu trocar Brasília por Washington e agora está no comando da área de pagamentos e infraestruturas de mercado do FMI. Depois de 23 anos no Banco Central e de ter ajudado a criar o sistema de pagamentos que virou febre no Brasil, e até desbancou o cartão de crédito, ele quer repetir a façanha em escala global.

Brandt, que já entrou para a lista da Bloomberg como uma das 50 pessoas mais influentes de 2021, agora usa sua experiência para tentar resolver um dos maiores desafios do sistema financeiro: fazer o dinheiro viajar entre países com a mesma facilidade com que um brasileiro transfere 10 reais para o amigo no Pix.

🏦 No FMI, ele acompanha iniciativas como a da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, que reúne 16 países, e o Nexus, um projeto do Banco de Compensações Internacionais que conecta sistemas de pagamentos instantâneos de diversas nações. Já ativo em lugares como Índia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Malásia, o Nexus ganhou até o apelido de “Pix internacional”. Nada mal para quem exporta tecnologia bancária.

Brandt também observa de perto o avanço das Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs), que funcionam como uma versão oficial e regulada das criptomoedas, pensadas para facilitar transações internacionais e modernizar o sistema financeiro global.

💱 O grande objetivo? Fazer com que enviar dinheiro para fora seja tão simples, rápido e barato quanto mandar um Pix aqui dentro. E isso pode ter um impacto enorme: hoje, empresas que fazem remessas internacionais embolsam cerca de US$ 45 bilhões por ano em taxas — um valor que, segundo o FMI, poderia cair bastante com um sistema mais eficiente.

Mas o desafio é grande. Cada país tem sua própria moeda, regras e níveis de segurança, sem falar nas diferenças entre quem controla a infraestrutura financeira. O Brasil acertou a mão ao deixar a criação e operação do Pix nas mãos do Banco Central e esse modelo pode ser uma referência. Em outros lugares, como na Índia, big techs fazem parte da engrenagem, o que aumenta a complexidade.

💬 Ainda assim, Brandt acredita que dá para avançar. “Eu percebi que poderia contribuir com outros países e numa escala global”, disse. E, se o Pix virou sinônimo de modernização por aqui, talvez o mundo esteja prestes a ganhar sua própria versão turbinada dele.⚡

O jeito inteligente (e tranquilo) de conseguir um aumento em 2026

🤑 Negociar um aumento pode parecer aquele tipo de conversa que a gente vai adiando, mas 2026 está logo ali e nada melhor do que já preparar o terreno. Seu salário precisa acompanhar o seu valor dentro da empresa, e isso só acontece quando você mostra, com clareza e confiança, tudo o que fez e continua fazendo.

Olhando para o próprio desempenho (sem modéstia exagerada)

O primeiro passo é analisar seu desempenho com sinceridade.

Pense no último ano: você bateu metas, assumiu projetos cabeludos, apagou incêndios que ninguém queria enfrentar? Tudo isso pesa — e muito — na hora de negociar. Resultados concretos, como aumentar a produtividade da equipe ou reduzir custos, são argumentos valiosos. Se você ainda investiu no seu desenvolvimento profissional, aprendeu novas ferramentas ou virou referência para colegas, melhor ainda: isso reforça por que você merece esse aumento.

Organizando suas conquistas antes da conversa

📃 Essa é a hora de deixar tudo documentado. Tenha à mão evidências, mensagens de reconhecimento, números de resultados, entregas importantes. É esse registro que torna a conversa mais objetiva e evita que você dependa apenas da memória, a sua e a do seu gestor. Mostrar seu impacto real, com fatos, deixa seu pedido muito mais convincente.

Pesquisa de mercado: a parte estratégica

Você também precisa saber quanto o mercado está pagando para profissionais como você. Compare funções, responsabilidades e setor. Ter essa base permite pedir um aumento realista e justificável. Quando você apresenta um pedido ancorado em dados, passa a imagem de maturidade, preparo e visão estratégica. É exatamente o que os gestores esperam de alguém que está pronto para subir.

Hora da conversa: confiança sem arrogância

💬 Chega então o momento da conversa. Para muita gente, essa é a parte mais tensa, mas não precisa ser. Defender seu valor é profissional, não presunçoso. Escolha o momento certo, fale com calma e organize sua narrativa: desempenho, conquistas, evolução e dados de mercado. Lembre-se de que negociação é troca, não imposição. Ouvir o feedback do gestor pode abrir portas: aumentos escalonados, bônus, novos projetos ou outros benefícios.

Assumindo o protagonismo da sua carreira

No fim das contas, negociar um aumento não é só sobre ganhar mais dinheiro — é sobre reconhecimento, valorização e crescimento dentro da empresa. É você mostrando que entende seu impacto e que está pronto para o próximo passo. Se tem alguém preparado para defender o seu trabalho, esse alguém é você.

Far Cry na TV? FX e Disney+ confirmam adaptação da franquia

Ubisoft / Reprodução

🏹 Atenção, fãs de caos tropical, vilões carismáticos e explosões cinematográficas: Far Cry vai virar série de TV e será no Disney+ aqui no Brasil. Depois de meses de rumores (e daquele vazamento camarada em agosto), agora é oficial: a FX está comandando a adaptação live action da franquia, com nomes de peso na liderança.

A série segue o formato antológico, ou seja: cada temporada traz uma história totalmente independente. É quase como jogar a franquia inteira, só que sem precisar sobreviver a ataques de piratas ou cultistas armados.

🎬 E quem está no comando desse barco explosivo? Rob McElhenney (o Rob Mac), criador de Always Sunny in Philadelphia e estrela da própria série, confirmado como ator na primeira temporada. Além dele, o projeto tem Noah Hawley, que atualmente está ocupado com Alien: Earth, mas ficou realmente famoso com Fargo — outra antologia que mistura drama, bizarrices humanas e aquele humor sombrio que a gente adora.

Hawley já deixou claro que Far Cry é o tipo de playground criativo que ele estava esperando:  “Adoro o fato de que Far Cry é uma antologia. Cada jogo é uma variação de um tema, assim como Fargo. Criar um grande show de ação que pode mudar de ano a ano, explorando a humanidade através dessa lente caótica… é um sonho”.

E sobre a história da série? Mistério total

📺 O anúncio foi mais sobre quem está fazendo do que o que está sendo feito. Nada de detalhes sobre enredo, temporadas ou personagens. Não sabemos se vão adaptar jogos específicos — tipo um Far Cry 3 com direito a Vaas filosofando sobre insanidade — ou se a série seguirá por caminhos inéditos, apenas pescando referências icônicas da franquia, no estilo Fallout.

Mas Rob Mac adiantou pelo menos um sentimento geral: “A Ubisoft foi extremamente generosa ao nos confiar um dos mundos de videogame mais icônicos já criados. E minha família FX continua me apoiando sempre”.

Nos EUA, a série estreia pelo Hulu; no resto do planeta, vai direto para o Disney+. Ou seja: prepare os controles, mas agora só para pausar e dar play.⚡

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